Nulidade
Diante da realidade
Está vacilante em dizer que não quer seguir a diante.
Abaixou a cabeça
Encobriu a face com as mãos e chorou.
Não conseguia seguir
Não conseguiu pedir para ficar
Não saberia como fazer,
Para esquecer
Para deixar de amar
A sensação de nulidade o deixou submerso
Queria ele, se afogar em toda aquela angústia e desespero
Dois rios cortavam-lhes a face
Sua voz sumiu
Cabisbaixo olhou nos olhos de sua amada
Impassível, ela retribuiu o olhar
Não havia mais nada em seus olhos
Seus sentimentos eram apenas de um simples lamento
Ela seguiu
Enquanto ele...
Submerso em sua tristeza
Conheceu as profundezas
Aninhou-se
Deixou de temer o escuro, o frio e a solidão
Ali fez morada ou foi sepultado?
Aqui jaz um que morreu de amor, mas nunca foi amado!- Igor Setta -

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O que há em mim...
PoezjaPensamentos convertidos em palavras, versos, poesias, textos...