Olá Samatah

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Um belo dia estava eu estava brincando no jardim observando as borboletas (eu sempre quis ser uma borboleta), os passarinhos, e os beija-flores que todos os dias viam ali em busca de alimento e nos alegravam com sua presença, quando escutei uma voz atrás de mim.

—Olá Samantha, é esse seu nome não?

—Olá Emily, sim meu nome é Samantha, respondi sem muito entusiasmo, estava lembrando da vez em seu quarto em ela não fez conta alguma de mim.

—É eu sei, sempre ouço sua mãe te chamar e Nadir também me fala muito de você.

—É mesmo o que ela diz? Ela diz que eu deveria tentar ser sua amiga, mas mamãe disse...bem mamãe disse que, eu devo me manter no meu lugar.

—Ela não quer que você brinque com a filha da empregada você quer dizer.

—Bem...mamãe é assim, mas ela não está aqui agora e...se quiser nós podemos brincar no meu quarto, você pode ver minha coleção de barbies.

Como eu poderia dizer não para um pedido tão sedutor? Naquele dia passamos horas brincando no quarto Emily ela não parecia em nada a garota triste e ranzinza que eu via pelos cantos.

Até almoçamos juntas e Emily riu das piadas que Nadir contava, almoçamos todos juntos à mesa como uma grande família, até mesmo Georgina que disse que Emily deveria sentar-se na sala de janta, acabou cedendo e comendo junto conosco, lembro desse dia foi um bom dia, pensei que seria assim para sempre, pobre eu tão ingênua que era. 

A garota tristeOnde histórias criam vida. Descubra agora