Aquela casa enorme cheia de janelas por todos os lados,com imenso jardim com flores de todas as cores,(onde eu passava horas vendo as borboletas ,os pássaros,e os beija-flores voando),foi meu lar durante muitos anos,foi ali onde passei toda minha infância juntos de meus pais que trabalharam muitos anos para o casal Grants.
Meus pais são pessoas simples e sempre trabalharam muito para cuidar de mim e oferecer uma vida digna,não tinham grandes ambições além de ver formada e feliz,e ter um lugarzinho só deles para viver,e é por isso que eles permaneciam ali,embora eu soubesse que não era o melhor lugar pra se viver,ainda que fosse o lugar mais luxuoso do mundo,os lustres estavam sempre reluzindo,e os móveis brilhando,como eram ordens expressas da governanta (que era instruída por sua patroa),mas mesmo assim,aquela casa não tinha luz, ela estava submersa em trevas.
O casal Grant eram executivos numa empresa muito conhecida mundialmente,ele trabalhava desenvolvendo softwares pelo que ouvia falar, e ela,sua esposa (se chamava Elisabeth Grant gostava realmente de agir como se fosse da realeza),era responsável por criar programas de segurança ou algo assim,bem...eu nunca soube muito bem,além do mais eu não entendo muito disso,minha área sempre foi a literatura,o mundo fantástico das palavras,o que me permite contar hoje essa história que já se passou há tantos anos,mas eu nunca esqueci.
O rosto de Emilly Brant nunca saiu da minha memória,por mais que eu tentasse apagar tudo,as memórias insistiam em vir me assombrar,e agora eu quero dividir essa história com o mundo,quem sabe assim,esse fantasma me abandone de vez.
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A garota triste
General FictionEmilly Grant tem (supostamente todas as razões para viver um vida plena e feliz:beleza,dinheiro para gastar á vontade,pode viajar a vários lugares do mundo sempre que desejar,estudou nas melhores escolas do país e realizou cursos no exterior,a única...