Denovo naquela janela, eu sentia o mundo todo:
A manhã soerguendo-se
O vento gelado na pele
Conversas com as mesmas pessoas, apressadas para o trabalho, nos pontos e nos bares
Passos silenciosos e grandes olhos brilhando sobre as telhas
Asas batendo contra as antenas
E sobre as folhas de cada galho
Tudo aquilo
Era meu.
Imensa paz...
Uma mesma peça
Que provocava sempre uma nova sensação
E inferia novos pontos de vista
Me inspirava pensamentos
Digerindo tudo de olhos fechados
Companheira da madrugada, ouvido amigo
Me ensinou a observar o mundo, para assim poder compreender o meu próprio.
Não se trata da imagem na tela, mas das cores que você enxerga.
Se as janelas falassem o mundo seria um lugar melhor.
E agora tudo é possível
Tudo, do jeito que é
Pois quando tudo parace monótomo e resolvido
Basta uma nova pausa na janela
Para, em cada linha sua, ler uma nova página da vida.
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Palavras Sinceras
PoetryTextos que contêm nada além de palavras sinceras (e algumas vezes trabalhadas). PS: Na verdade essa merda aqui é meu bloquinho de notas e às vezes eu acabo postando algumas delas.