Aconchego

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O vento aumenta,
E o corpo treme com o frio.
Não enxergo onde estou de verdade, porque não faz diferença.

Rodeado de pessoas.

Abaixo a cabeça.
Ninguém além de mim.

O ego me envolve
Ele pergunta se estou bem.
Faz tempo que não o vejo.
Faz tempo que não falo com ele.

Pisco, por um eterno momento.
Ergo a cabeça, e vejo o drácula no vidro, me fitando novamente.
Com olhos frios, pele morta, e desejo de nada além de sossego.

Mais um dia rodeado de pessoas.
Mais um dia sozinho.

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