A primeira transa

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     Às 8H30 eu já estava pronta. Um vestido preto com cristais caía aos meus pés exibindo uma sandália de salto alto prateada. Estava dando os últimos retoques quando ouvi o barulho do interfone, apertei o botão e disse que já estava descendo. Peguei minha bolsinha de mão e ativei o alarme da casa, ao trancar a porta me deparo com Benjamin atrás de mim, consequentemente dando aquele famoso "pulinho" quando nos assustamos.
     - Ben! Que susto!
     - Me desculpe, Natasha... - Ele deu um passo atrás e continuou. - Vim acompanhá-la até o carro e se me permite dizer, está muito bonita!
     - Obrigada! Você também está...
     Sorrimos um para o outro e só aí o observei direito. Ele estava lindo naquele terno caro e de gravata! Segurei em seu braço e caminhamos até a limusine que geralmente alugava para essas festas, entramos na parte traseira e logo Ben me serviu uma taça de champanhe.
     - Fiquei sabendo que você adora essa bebida!
     - Você tem ótimas fontes! - Sorri e dei um singelo gole.
     Enquanto aguardávamos a chegada ao salão, ficamos jogando conversa fora. Era muito fácil falar com ele... conversamos sobre várias coisas, de manias até sonhos e acabei descobrindo o motivo daquele peitoral sarado aos 19: natação! Benjamin era um daqueles típicos atletas que não deram certo por falta de patrocínio, fiquei pensando se eu não poderia patrociná-lo daqui algum tempo já que ele estava dando uma pausa de treinos no momento. Finalmente o carro parou e o motorista abriu a porta para nós, desci tendo a mão segurada por Benjamin e após ver nossos nomes riscados da prancheta do segurança, entramos na festa. Uma música clássica tocava como som ambiente, cumprimentei vários conhecidos e também desconhecidos que me chamavam pelo nome. Fiz a social com os anfitriões e com os convidados por pelo menos uma hora e Benjamin ficou o tempo todo ao meu lado. Após conversar com todas as pessoas daquela festa me senti entediada.
     - Que festa chata! - Disse baixo só para Benjamin escutar.
     - Eu concordo... pessoas ricas não se divertem? - Perguntou ele no mesmo tom.
     Eu sorri. Ele queria diversão? Então teríamos diversão.
     - Vou te mostrar algo bem divertido...
     Puxei ele pela mão até os fundos do salão e encontrei uma porta escrita "Almoxarifado", a música estava longe e não havia ninguém por perto, abri a mesma e me deparei com uma sala pequena, porém bem útil. O empurrei para dentro e fechei a porta atrás de nós, me encostei nela e fiquei observando aquele rapaz ali parado, dei um passo à frente e coloquei uma das mãos no peito dele, tínhamos pouca diferença de tamanho, mas nada que um salto alto não deixasse nossas bocas no mesmo nível.
     - Natasha... o que estamos fazendo aqui? - Perguntou.
     - Shiiiiu... - O interrompi, colocando o dedo indicador da mão livre sobre os lábios dele.
     Levantei um pouco o vestido e me abaixei, ficando de joelhos, abri o cinto de Benjamin e logo depois o zíper, abaixei devagar sua calça e mordi o lábio ao ver o volume em sua cueca box. Deslizei a mão por seu pau e passei os lábios no mesmo por cima do pano, ouvi um suspiro saindo da boca dele e aquilo me excitou. Abaixei sua cueca e seu membro quase ereto pulou para fora, ávido e jovem! Ele ganharia milhões se tivesse escolhido ser ator pornô ao invés de atleta... segurei na base e passei a língua por toda a extensão, logo após coloquei tudo na boca e Benjamin gemeu. Que gemido gostoso! Comecei a chupá-lo e instintivamente ele segurou em meu cabelo fazendo-me querê-lo ainda mais, levei as mãos para suas coxas, acariciando-as enquanto o chupava devagar, sugando com vontade e passando a língua na cabeça do seu pau. Os gemidos dele eram altos o suficiente para ninguém mais ouvir além de nós, senti a pele dele se arrepiar sob a palma de minha mão, levantei um pouco e aprofundei o ato, quase o engolindo, Benjamin por sua vez empurrou minha cabeça mais ainda, fazendo-me senti-lo no fundo de minha garganta. Engasguei e tirei o pau dele da boca, massageando rapidamente com a mão, sorri de lado e o engoli mais uma vez causando um gemido em nós dois ao tirá-lo novamente. Levantei os olhos e os fixei nos dele, sorrindo enquanto terminava o serviço com a boca, mais algumas chupadas e logo ele ejaculou, fazendo-me cravar as unhas em suas coxas grossas até que terminasse. Repentinamente me puxou pelo braço, me levantando do chão e me virando de costas para ele, me puxou para si e eu senti o volume em minha bunda por cima do vestido. Comecei a me esfregar em seu pau para provocá-lo, o senti segurar nos cabelos de minha nuca e puxar fazendo nossos corpos colarem-se um no outro, deu alguns passos para frente e inclinou meu corpo sobre uma pequena mesa que havia na sala, derrubando a luminária, o telefone e alguns papéis que estavam sobre ela, deixando-me de costas para ele, totalmente vulnerável. Senti suas mãos levantando meu vestido e logo colocando minha calcinha para o lado, em seguida sua língua quente passou sobre meu clitóris fazendo-me contorcer de prazer, fez alguns círculos e sugou de leve, me causando arrepios. Houve uma pausa para que ele pudesse se posicionar, sua mão empurrou minhas pernas, uma para cada lado, abri a boca pronta para soltar um belo gemido e logo seu membro estava dentro de mim. Gemi manhosamente e apertei as mãos nas beiradas da mesa, ela balançava e rangia como resposta das estocadas que eu recebia. De repente, senti sua mão enrolando em meu cabelo e um belo tapa ardeu na minha bunda, me arrancando suspiros, Benjamin puxou meu cabelo com força, me fazendo ficar inclinada para trás, aproximou sua boca de meu pescoço e mordiscou ele todo subindo até minha orelha e dando uma mordida nela também. Nossas respirações ficaram ofegantes e ele diminuiu a velocidade, me provocando, mordi meu lábio inferior e comecei a rebolar, soltando vários gemidos baixos e excitantes. Ele soltou meu cabelo e me pegou pelo quadril com as duas mãos, acelerando novamente, dessa vez mais rápido do que antes, meus gemidos aumentaram e automaticamente os dele também. Nossa, o clímax foi intenso demais! Gozamos os dois juntos. Meu corpo cansado caiu sobre a mesa e só então o senti tirar seu pau da minha vagina, colocou minha calcinha no lugar e apertou minha bunda com desejo, abaixou meu vestido e me puxou da mesa, colando meu corpo no dele novamente. Respirei fundo de olhos fechados enquanto o acariciava com uma das mãos, ele ofegava no meu ouvido enquanto me segurava pelo pescoço, fazendo minha cabeça se inclinar para trás sobre o ombro dele só para me provocar novamente. Me desvencilhei de suas mãos e dei uma última rebolada no meio de suas pernas, me virei a tempo de vê-lo subir a cueca e a calça, fechando o zíper e o cinto em seguida. Encostada na parede oposta observei sua aproximação, me segurou pela nuca e mordeu meu lábio inferior, depois o superior, sorri de lado e o empurrei para longe com jeitinho, tínhamos que voltar! Nos recompomos e saímos do almoxarifado voltando para a festa e circulando entre os convidados como se estivéssemos ali o tempo todo. Ficamos na festa até tarde da noite, bebi várias taças de champanhe e a todo momento me segurava em Benjamin para não cair, porém com toda classe.
     - Natasha, vamos embora? - Perguntou.
     - E por quê? - Disse sorridente.
     - Porque você está bêbada! - Respondeu ele.
     - Não estou bêbada! Estou levemente alterada... - Disse dando risada.
     - Com certeza! Agora vamos... já liguei para o motorista e faço a gentileza de te colocar na cama.
     - Nossa... eu, você e minha cama juntos no mesmo lugar? Que delícia! - Ri ainda mais. Não conseguia me controlar.
     Benjamin sorriu e segurou minha mão.
     - Venha... se despeça de seus amigos.
     Obedeci como se ele fosse meu chefe e não o contrário, mandei beijos e acenos para todos e saí do salão sendo levada por ele. O motorista já nos aguardava com a porta aberta e antes de entrar dei um abraço apertado no mesmo, olhei nos olhos dele e disse:
     - Você é foda!
     Ouvi a risada de Benjamin logo atrás de mim e retribui o sorriso que o motorista me deu. Acho que o coitado não entendeu nada! Entramos no carro e recostei no banco, fechei meus olhos por um instante e quando os abri já estávamos na porta de casa.
     - Uau! Que rápido!
     - Não foi tão rápido assim. Você cochilou...
     Passei as mãos no rosto e me senti envergonhada. Será que eu tinha dormido com a boca aberta? Achei melhor nem perguntar! Descemos do carro e saí na frente para destravar o alarme, tirei os sapatos e subi as escadas em direção ao quarto. Me joguei naquela cama enorme e estiquei todo o corpo nela, ao olhar para a porta vi Benjamin adentrando o quarto com meus saltos na mão, os colocou perto da cama e ficou me observando deitada.
     - Você foi mais rápida do que eu e já se deitou antes que eu pudesse colocá-la aí...
     Sorri de lado e me levantei.
     - Pronto! Pode me colocar na cama agora...
     Ele retribuiu o sorriso e disse:
     - Agora não tem mais graça... você já se deitou!
     Fiquei ali parada na frente dele vendo sua boca se mover e imaginando coisas. Nem prestei atenção no que ele falou.
     - Desculpa, o que disse?
     Benjamin sorriu de leve, hesitou por um momento e disse finalmente:
     - Boa noite, Natasha... se precisar, me ligue!
     O quê? Como assim? Eu não ia deixá-lo ir embora tão facilmente! Abri o vestido ao vê-lo se virar e caminhar até a porta.
     - Ben...
     Ele se virou de volta a tempo de me ver soltar o vestido, deixando-o cair no chão, ficando somente de lingerie. Passei por cima dele e me aproximei devagar, coloquei os braços em volta do pescoço de Benjamin e falei baixinho:
     - Não vai embora não...
     Ele respirou fundo.
     - Natasha, isso não está certo... você é minha chefe!
     Sorri de lado e coloquei suas mãos em volta de minha cintura.
     - Sou eu quem decide o que é certo e o que é errado por aqui...
     Ele se calou. Aproveitei seu silêncio e encostei meus lábios nos dele devagar, senti Benjamin retribuir e nos beijamos calorosamente, como se aquele beijo fosse necessário para nossa sobrevivência. Tirei o blazer e a gravata dele, desabotoando sua camisa enquanto caminhávamos para trás em direção à cama, arranhei todo seu peitoral e abdômen até minhas mãos se chocarem contra seu cinto, o abri com certa agilidade e sua calça foi ao chão, junto com meu vestido, senti meu sutiã ser desabotoado e o vi tomar o mesmo rumo das outras roupas, logo caí deitada na cama com Benjamin sobre mim. Sua boca procurou a minha e depois desceu por meu pescoço, fazendo-me arrepiar por inteiro, fechei os olhos ao sentir sua língua passear por meus mamilos, um após o outro, fazendo círculos, em seguida meu seio estava em sua boca sendo chupado, fazendo um gemido inocente escapar, suas mãos seguravam firme em meu quadril enquanto a boca dele continuava descendo por meu corpo. Ele se sentou e tirou minha calcinha, automaticamente minhas pernas se abriram e ele mergulhou no meio delas, passando sua língua quente por toda minha vagina, arqueei as costas para trás e gemi alto, Benjamin segurou minhas pernas para que eu não saísse da posição e começou a me chupar, passei os dedos por seus fios de cabelo loiro e os segurei, meus gemidos o instigando a continuar. De repente, ele levantou o rosto do meio de minhas pernas e disse com sua voz grave:
     - Goza na minha boca...
     Pronto! Para tudo! Estava tão excitada que quase gozei só de ouvi-lo dizer as palavras daquele jeito. Ele sorriu de modo malicioso ao ver minha reação e voltou a me chupar, dessa vez com mais intensidade, sua língua fazia vários movimentos enquanto eu me segurava no lençol da cama e gemia... estava totalmente em êxtase, totalmente entregue! Benjamin começou a me penetrar com a língua e eu a sentia quente dentro de mim, segurei a respiração por alguns segundos ao sentir o orgasmo passando por meu corpo inteiro até não conseguir mais segurar e finalmente gritei de prazer, segurando nos cabelos dele e gozando em sua boca, ainda o sentindo dar mais algumas lambidas lentas em meu clitóris só para me provocar... levantei seu rosto e nossos olhares conversaram, ele tirou a cueca e seu membro duro já estava pronto para mim. Deitou sobre meu corpo e penetrou minha vagina até o fundo, fazendo um gemido alto escapar de nossas bocas. Benjamin apoiou as mãos na cama e começou a se movimentar, eu acariciava seu corpo enquanto sentia o vai e vem gostoso que ele fazia, deslizei as mãos por sua bunda e a apertei contra mim, sentindo a penetração o mais fundo que podia, gemi manhosamente e logo ele acelerou os movimentos dando belas estocadas dentro de mim, parecendo que a qualquer momento me rasgaria! Porém, não reclamei nem por um segundo... era disso mesmo que eu gostava.
     - Me fode, Ben! - Disse entre gemidos.
     Ele continuou metendo com vontade, me fazendo gemer alto e arranhar toda as suas costas, não demorou muito para que me fizesse gozar de novo, mas ele queria mais e eu mais ainda.
     - Fica de quatro... - Mandou.
     Me virei de costas e levantei o corpo, abrindo as pernas e jogando o cabelo para trás, o senti acariciar minha bunda e dar alguns tapas nela fazendo arder, me excitando, rebolei devagar insinuando minha vontade e Benjamin realizou meu desejo, me penetrou devagar enquanto soltava um gemido, aquela sensação era maravilhosa! Juntou meus cabelos em sua mão e deu duas voltas, puxou o mesmo com força para trás e começou a meter rapidamente, realmente ele estava me fodendo! Eu gritava de prazer e ele adorava o que ouvia, soltou meu cabelo e me deu outro tapa, dessa vez fazendo a ardência doer, mas a dor logo foi substituída por puro prazer, segurou em minha cintura e meteu com vontade, o orgasmo surgiu e eu gritei lindamente gozando de novo e de novo. Levantei o corpo e o empurrei na cama fazendo-o se deitar, ainda de costas para ele, rebolei sobre seu colo e comecei a quicar. Benjamin segurava em minha cintura e me ajudava nos movimentos, apoiei em suas pernas ao sentir que iria gozar e joguei a cabeça para trás, ele gemeu e meu corpo começou a liberar espasmos que eu não conseguia controlar, soltei um belo gemido e coloquei as mãos na cama para poder me equilibrar. Ele se sentou e passou os braços por minha cintura me tirando com cuidado de cima dele e me deitando na cama, seu corpo caiu ao meu lado e eu só conseguia ouvir nossas respirações ofegantes, estava cansada e suada, mas não tinha condições de me levantar para tomar um banho, me virei na intenção de descansar e acabei adormecendo com Benjamin ao meu lado.


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Hofster (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora