Surpresas

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    Segunda-feira. Seis da manhã. Havia passado o final de semana inteiro em casa com dor de cabeça e trabalhando, precisava me atualizar sobre a situação da imobiliária e agora de pé no chuveiro estava tomando um belo banho para poder retornar à minha rotina. Naquela noite de sexta em que cheguei do spa, Margareth já estava me esperando na porta de casa com a pasta de relatórios em uma das mãos e com uma garrafa de vinho branco na outra, me deu um longo abraço apertado e seguimos para dentro para ficar a madrugada toda bebendo e colocando o papo em dia. Contei tudo a ela sobre James! As loucuras que fizemos em dupla, em trio, o pequeno desentendimento com Luciana no restaurante, a garota adolescente com quem havia feito amizade e o fato do pai de James achar que eu era a futura mãe de seus netos... as caras e bocas que ela fazia eram impagáveis! Fiquei rindo sozinha durante o banho com certas lembranças e logo percebi que estava demorando muito, precisava ser mais rápida ou me atrasaria, pois mesmo sendo a dona da empresa gostava de chegar no horário para dar exemplo aos meus funcionários. Me arrumei colocando um conjunto social e scarpins pretos, disse rapidamente um "Bom dia" para minha empregada enquanto saía e ouvi um sonoro "Está sempre correndo, dona Natasha", dei risada e sai porta afora entrando no carro. Passei na cafeteria e comprei meu café da manhã: chá gelado e um brownie, dez minutos depois já estava no meu escritório. Me sentei confortavelmente em minha cadeira e no momento em que iria dar uma mordida naquela tentação de chocolate o telefone tocou, o devolvi para o prato e atendi:
    - Diretoria.
    - Nati... – Era Margareth do outro lado da linha.
    - Diga, Meg!
    - Um tal de senhor Watson está aguardando para falar com você...
    - James?
    - O sobrenome dele é Watson?
    - Sim!
    - Então deve ser ele...
    - Então passa logo essa ligação!
    - Ah, claro! Me desculpe.
    Revirei os olhos e aguardei a ligação ser transferida.
    - Natasha Hofster. – Atendi.
    - Bom dia, Natasha... que bela voz você tem pela manhã! – Disse James fazendo-me dar uma leve risada.
    - Bom dia, James! Querendo me ganhar com elogios logo cedo?
    - De forma alguma! Só estou sendo gentil.
Dava para ouvir a malícia em sua voz.
    - Sei... – Disse. – Em que posso ajudá-lo, senhor Watson?
    - Preciso almoçar com você e sua decoradora... levarei meu contador para calcularmos os custos internos de meu futuro estabelecimento. Tem algum restaurante de sua preferência onde possamos nos encontrar?
    - Claro! Envio o endereço por mensagem...
    - Ok, fico no aguardo... ao meio dia está bom para vocês?
    - Está ótimo!
    - Perfeito... esteja linda! – Disse com um sorriso na voz.
    Sem ficar por baixo, rebati:
    - Esteja também!
    - Com certeza estaremos... até mais.
    - Até.
    Desliguei o telefone e logo disquei o ramal de Margareth que como sempre atendeu no segundo toque.
    - Margareth... – Atendeu ela.
    - Meg, venha na minha sala agora! – Disse animada. – Você vai adorar a notícia que vou te dar.
    - Opa! Já estou indo...
    Segundos depois Margareth já estava sentada à minha frente.
    - Fala Nati! – Disse ela.
    - Tenho uma reunião com James e o contador dele hoje no almoço e para sua alegria você também foi convidada!
    - AI MEU DEUS! – Gritou ela.
    - Shiu! – A repreendi. – O que é isso? É só um almoço de negócios, ninguém vai transar no restaurante então se fecha!
    Margareth deu risada.
    - Eu sei! É que vou conhecer o sadomasoquista gato! – Disse ela batendo palminhas.
    - Ele não é sadomasoquista! – Disse rindo.
    - Não importa... ele pode ser tudo o que ele quiser!
    Dei um leve tapa em seu braço e rimos juntas.
    - Hoje você vai conhecer o sonho de muitas mulheres! – Disse à ela.
    - E que você já pegou! – Completou.
    - Claro querida! Eu posso... – Respondi, dando um beijinho em cada lado do ombro.
    - Falando em quem você já pegou, o doutor Fernando te ligou enquanto você estava em seu retiro.
    - Quem? – Perguntei franzindo o cenho.
    - Doutor Fernando, Natasha! O cardiologista...
    - O casado de mãos pequenas?
    - Esse mesmo...
    - Meg, entenda uma coisa: Nada mais é satisfatório depois que se prova a perfeição!
    - Uau! Vou tatuar essa... – Brincou.
    - Tatue... E da próxima vez que ele ligar, diga que eu comprei uma passagem só de ida para outro planeta ou que morri de ataque cardíaco!
    - Ok, já entendi...
    - Ótimo, agora vamos trabalhar, faça as reservas no restaurante para o meio dia e esteja pronta para sair às 11H30!
    - Certo!
    Margareth olhou para o prato sobre a mesa e engoliu em seco.
    - Me dá um pedaço desse brownie?
    Olhei o doce que não consegui nem dar uma pequena mordida e suspirei. Peguei o prato e o ofereci à Margareth.
    - Pega... pode levar!
    - Sério? Estava esperando um enorme "Não!".
    - Leva logo antes que eu mude de ideia!
    Ela sorriu e pegou o prato nas mãos.
    - Vou dizer a James que ele fez milagres em você!
    Dei uma risada alta.
    - Não vai dizer nada! Só estou de bom humor...
    - Sei... o que uma foda boa não faz, não é?!
    Sorri largo para ela e disse:
    - Tchau Meg!
    - Já fui!
    A observei sair e fechar a porta, deixando-me sozinha com meu chá gelado e minhas planilhas. Já que estava de bom humor, resolvi dar uma volta na empresa para verificar se estava tudo bem, peguei minha bebida e sai da toca caminhando pelos corredores e observando todos. Passei na frente da contabilidade e entrei para cumprimentar uma de minhas funcionárias, aproveitei a visita e pedi um relatório que estava faltando, enquanto ela saiu para buscar na sala ao lado me lembrei da última vez que estive ali, foi quando dei uma bronca em um tal estagiário chamado Benjamin. Que raiva dele! Sim, raiva! Já faz um tempo que não nos vemos e muito menos nos falamos... eu nem deveria mais lembrar o nome dele, porém ainda sabia muito bem seu nome e sobrenome. Sei que ele estava na Suíça e que a qualquer momento poderia voltar ao Brasil, mas antes de começar a pensar no que ele estaria fazendo lá, fui interrompida pelo barulho da porta se abrindo, peguei os papéis que pedi e agradeci com um sorriso no rosto, terminei de conferir todos os setores e voltei para minha sala, o trabalho me aguardava.
    Ao meio dia em ponto estava entregando a chave do carro ao manobrista do restaurante, segui para a recepção com Margareth e fui atendida pela moça de sempre.
    - Boa tarde, senhorita Hofster! Faz um tempo que não a vejo...
    - Olá, boa tarde! Estava fora semana passada.
    - Então bem-vinda de volta! Seu convidado já está aguardando.
    - Que bom, obrigada!
    Olhei para o lado e avistei James em uma das mesas no fundo do restaurante, ele também me viu e acenou, logo se levantando e aguardando minha aproximação. Margareth que estava ao meu lado disse somente uma palavra:
    - Nossa...
    Sorri de lado ao entender o significado e respondi caminhando:
    - É, eu sei... mantenha-se fechada!
    - Por quanto tempo? – Perguntou suspirando.
    - O tempo que for necessário... seja uma dama, Meg!
    - Com aquele homem? Impossível!
    Segurei o riso porque James já estar próximo, mas o que eu queria mesmo era cair na gargalhada, pois eu entendia muito bem o que era estar perto dele e não poder fazer nada.
    - Senhorita Hofster! – Disse James ao nos aproximarmos, segurou minha mão e a beijou. – É sempre um prazer revê-la.
    Observei seus gestos e sorri de lado.
    - Para mim também é um prazer revê-lo... Essa é Margareth, minha decoradora!
    Ele virou-se para ela lançando aquele olhar 43 que tinha e sorriu com seus dentes brancos perfeitos, segurou a mão dela e também a beijou.
    - Muito prazer, Margareth... acho que Natasha já falou com você sobre mim!
    - Sim... com certeza já falou!
    Ele sorriu abertamente e perguntou:
    - Bem ou mal?
    - Bem até demais!
    - Fico feliz então... – Disse mantendo seu sorriso, depois virou-se para o rapaz que estava sentado na mesa e o apresentou. – Esse é o Gregório, meu contador.
    Cumprimentamos seu contador e logo fomos convidadas à mesa.
    – Senhoritas... - Puxou nossas cadeiras para sentarmos e logo sentou-se em seguida. - Podemos almoçar antes de falarmos de negócios? – Perguntou.
    - Claro! – Respondi.
    - Que bom porque hoje estou faminto, até parece que não como nada há dias!
    Todos rimos e abrimos os cardápios, fizemos nossos pedidos e sem demorar muito já estávamos almoçando. Conversávamos sobre coisas alheias quando James comentou:
    - Adoro assistir as provas de natação...
    Olhei para o canto superior direito e uma TV de LED de 40 polegadas estava transmitindo os jogos de classificação para as olimpíadas, entrei na onda de James e comecei a assistir. No final da prova pudemos conhecer o vencedor, a TV estava no mudo mas pude ver o nome abreviado que apareceu na tela, como fazem no exterior: Albuquerque, B. Fiquei boquiaberta. Eu não estava acreditando que era ele, mas logo que tirou a touca, os óculos de mergulho e deram um zoom em seu rosto quando subiu no pódio, não me restaram mais dúvidas... era Benjamin!
    - Quero uma piscina olímpica no meu novo estabelecimento! – Disse James.
    Silêncio.
    - Natasha?
    Despertei de meu transe e olhei para James.
    - Uma piscina olímpica? Sim. Vou procurar o prédio perfeito para isso! Com licença, por favor...
    Levantei e puxei de leve o blazer de Margareth que também estava boquiaberta olhando para a TV vendo Benjamin receber os cumprimentos de um homem de terno e uma medalha, ao me sentir puxá-la, também pediu licença e me seguiu até o banheiro.
    - Nati... – Começou.
    - Eu sei Meg, também vi! – Respondi logo.
    Ficamos em silêncio por alguns instantes enquanto eu respirava fundo.
    - Posso ser sincera? – Perguntou.
    - Fala...
    - Nunca vi ninguém mexer tanto com você desse jeito...
    Encarei Margareth e senti vontade de bater nela.
    - Ele não mexe comigo!
    - Nati, somo amigas desde o colegial! Eu sei praticamente tudo sobre você. Se não souber mais do que você mesma...
    - Não sabe nada!
    - Que dia é seu aniversário?
    Fiquei andando pra lá e pra cá, mas minha mente não conseguiu pensar na resposta.
    - Que saco, Meg! Você não está ajudando...
    - Que tal se você parasse de negar seus sentimentos por ele?
    - Não tem sentimentos! – Disse alto. – Foi só uma transa!
    - Algumas... – Retrucou.
    - Foram duas, mas o que isso importa?
    - Duas já é algo incomum para você.
    - Mas de que lado você está afinal?
    Margareth bufou e respondeu:
    - Com certeza do seu, mas você não quer admitir que...
    - Chega! – Interrompi, parando de andar. – Ele foi embora! Não tenho nada para admitir.
    - Mas pode voltar!
    - Mesmo que volte eu não sou o tipo de mulher que fica esperando um homem, são eles que me esperam...
    - Está certo... não está mais aqui quem falou! Agora respira, se recompõe e vamos voltar.
    Olhei para o espelho e fiquei alguns instantes me encarando.
    - Natasha, você não é assim! - Disse à mim mesma. – Volta logo para aquela mesa onde um homem lindo, rico e charmoso está esperando para fazer negócios com você! Será um grande salto para sua empresa.
    Respirei profundamente umas dez vezes, coloquei um sorriso no rosto e saí do banheiro, olhei de relance para a TV e me senti mais tranquila ao ver que haviam trocado de prova, me sentei de volta em minha cadeira e pedi para que o garçom retirasse meu prato e me trouxesse um copo de água.
    - Tudo bem, Natasha? Parece que teve um ataque de pânico! – Disse James.
    - Quase... – Respondeu Margareth.
    Dei um beliscão em sua perna por baixo da mesa repreendendo-a por seu comentário, James percebeu e deu uma singela risada quebrando o clima tenso.
    - Bom... podemos falar de negócios então? – Perguntou ele após todos estarem satisfeitos.
    - Podemos! – Respondi sorrindo.
    Queria acabar logo com aquilo para poder ir para casa. Ficamos no restaurante por mais uma hora conversando sobre o projeto, a localidade já estava definida, só faltava escolher o prédio para aquisição e isso era um assunto para outro dia. Encerramos a reunião e na saída do restaurante disse à Margareth que tiraria o resto do dia de folga, nos despedimos e aguardei James terminar de falar com seu contador para me despedir também. Ao dispensar o rapaz, me procurou com o olhar e sorriu largo ao me ver, ele estava vestindo um traje esporte fino composto por calça jeans, camisa branca e um blazer preto por cima com sapato social para completar o look, caminhou na minha direção com as mãos nos bolsos da frente da calça, uma mania que eu já havia percebido que ele tinha, se aproximou como quem não quer nada e parou na minha frente. Realmente não podia discordar de Margareth... não tinha como ser uma dama e se manter fechada por muito tempo com esse homem lindo de olhos claros e barba rala tão perto assim! Ele era uma pessoa que te fazia esquecer de todos os problemas só por estar presente. O foco era ele...
    - Quais seus planos para hoje? – Perguntou.
    - Ainda não tenho nada... – Respondi.
    - Então agora tem!
    Dei uma leve risada.
    - E o que seria, senhor Watson?
    - É uma surpresa, senhorita Hofster!
    - Mesmo? Então também terei uma surpresa para você...
    - Ótimo! Adoro surpresas... – Ele sorriu largo e eu retribui. – Te pego às sete.
    - Às oito... – Rebati. Era eu quem estaria no controle dessa vez.
    - Ok, às oito!
    - Te mando o endereço...
    Sorri de lado e dei um beijo em seu rosto de despedida, mas ao tentar me afastar James segurou em minha cintura e pressionou meu corpo no dele, em seguida sussurrou em meu ouvido:
    - Se não estivéssemos na rua eu te comeria agora, mas você me fará esperar até às oito da noite... vai pagar caro por isso!
    Mordi meu próprio lábio ao ouvir suas palavras, aproximei os lábios de sua orelha e sussurrei de volta:
    - Estou ansiosa para que me faça pagar...
    Passei a mão disfarçadamente sobre seu membro por cima da calça para atiçá-lo e James correspondeu com uma pegada em meu quadril, dei um beijo no canto de sua boca deixando o local marcado por meu batom vermelho e virei as costas para ele, dei uma gorjeta ao manobrista e entrei no carro, sorri maliciosamente para James após colocar os óculos escuros e sai acelerando. Passei no shopping e comprei uma lingerie vermelha babadeira de fazer qualquer marmanjo deitar e rolar aos meus comandos, aproveitei para passar no salão e dar um retoque nas unhas e no cabelo. Chegando em casa fiz algumas ligações para meus contatos atrás de prédios disponíveis para adesão e em seguida fui para a banheira, derramei óleos relaxantes na água, acendi umas velas aromáticas e liguei o som, agora era meu momento.
    Às sete e meia já estava com a lingerie no corpo, joguei um sobretudo sobre ela deixando apenas meus saltos à mostra, dei uma checada no espelho de corpo inteiro e sorri abertamente, feliz com o resultado. Dez minutos antes das oito horas meu celular tocou, era ele.
    - Alô? – Atendi.
    - Estou aqui fora... – Disse James.
    - Já vou descer!
    Desliguei e resolvi colocar uma roupa reserva na bolsa, não sabia para onde iria então era bom me prevenir, só sabia que iria transar. A escolha da roupa demorou exatos dez minutos e às oito em ponto estava dentro do Porsche de James.
    - Você demorou... – Comentou ele enquanto dava partida.
    O encarei e respondi:
    - Eu disse oito horas e não dez para às oito...
    Ele sorriu de lado e não respondeu, apenas me encarou de volta e balançou a cabeça positivamente.
    - Está certo... – Disse depois.
    Retribui o sorriso e me foquei na paisagem do lado de fora, apenas aguardando a chegada ao local misterioso. Minutos depois estávamos em uma enorme suíte do hotel mais caro da cidade, entrei observando o espaço decorado com pétalas de rosa no chão que faziam um caminho até a cama e adorei tudo o que vi. Ouvi a porta se batendo e coloquei a bolsa sobre a bancada, logo a respiração de James surgiu quente em minha nuca, instantaneamente fechei os olhos soltando um suspiro, sua mão repousou levemente em meu quadril, a segurei me virando de frente para ele e coloquei minhas mãos por baixo de sua camisa, arranhando todo seu abdômen definido.
    - Hoje você é meu... – Disse olhando nos olhos dele.
    - Faça o que quiser comigo... – Respondeu sorrindo.
    Sorri de volta e me afastei sendo seguida pelo olhar controlador dele, puxei uma cadeira até próximo da cama e o busquei pela mão levando-o até ela.
    - Senta... – Ordenei.
    Como um garoto obediente James fez o que mandei. Fui até a bolsa e peguei meu celular, coloquei uma playlist de músicas envolventes que eu mesma havia criado para aquela ocasião e logo começou a tocar Royals da Lorde, aumentei no último volume e deixei sobre a bancada, me aproximei dele parando na sua frente numa distância aceitável e disse:
    - Relaxe e assista!
    O sorriso malicioso que ele me lançou só me instigou mais. Fui desfazendo o laço do sobretudo devagar até soltá-lo no chão, a parte de cima da lingerie imitava um espartilho deixando meus seios fartos empinados, dei um passo à frente e comecei a mexer os quadris no ritmo da música. Enquanto me insinuava para ele, James acendeu seu cigarro e o cheiro mentolado mexeu com meus sentidos, como sempre... cheguei mais perto e me virei de costas, me encaixei no meio de suas pernas e me inclinei para frente deixando minha bunda empinada bem na frente de seu rosto, logo curvei os joelhos e sentei sobre seu colo rebolando conforme as batidas que saíam do áudio do celular. Me recostei no peito dele apoiando a nuca em seu ombro, procurei por sua mão livre e a trouxe até meu corpo percorrendo-a por ele todo até onde eu alcançava, levei-a até meus lábios e chupei seu dedo indicador enquanto continuava a rebolar em seu colo fazendo-o soltar um suspiro prazeroso e se excitar formando um volume em sua calça. Tirei o dedo dele de minha boca lentamente, afastei sua mão levantando do seu colo e me virei de frente, desci o zíper do espartilho e o retirei jogando-o no chão junto com o sobretudo, deixando meus seios à mostra, me aproximei de novo e continuei provocando. Fechei suas pernas e me sentei novamente em seu colo, porém de frente, joguei o cabelo de lado e segurei na cadeira para começar a me esfregar nele fazendo cara de safada, algo que o deixou mais excitado do que já estava. Levei uma de minhas mãos até sua nuca e puxei seu cabelo devagar fazendo seu pescoço se inclinar para trás, dei algumas mordidas e logo o voltei para a posição de antes, passei os seios lentamente por seu rosto e o senti mordiscar meus mamilos, soltei um leve gemido e repentinamente suas mãos estavam me segurando pelos quadris fazendo-me rebolar com vontade em seu colo, eu levantava e sentava sobre ele mordendo o canto do lábio enquanto sentia seu olhar me desejando. Me levantei e o puxei pela mão fazendo-o levantar também, abri sua camisa e desabotoei sua calça deixando-o de cueca box branca, o fiz sentar-se de volta na cadeira e em seguida já estava agachada no meio de suas pernas. Passei as unhas sobre seu peitoral e comecei a beijá-lo dando mordidas onde os riscos de sua barriga formavam quadrados perfeitos, levei as mãos até sua cueca e a abaixei o suficiente para que seu pau saltasse para fora dela já pronto para o ato. Segurei firmemente com a mão direita e passei a língua da base até a cabeça fazendo círculos nela, coloquei ele na boca devagar e comecei a chupá-lo, James gemeu, um gemido baixo, porém satisfatório, que me fez aumentar a velocidade do que estava fazendo. Coloquei tudo na boca e o senti na minha garganta, fazendo-me engasgar, o masturbei com a mão por breves segundos, colocando seu pau todo na boca novamente e repetindo o processo. James estava bastante excitado e a qualquer momento poderia gozar, foi só eu pensar que logo seu gemido confirmou minha teoria fazendo-o ejacular na minha boca. Eu não curtia engolir sêmen então o cuspi para fora de modo sensual passando seu pau em meus lábios lambuzando tudo, limpei a boca delicadamente e passei novamente a língua por toda a extensão de seu membro enquanto olhava nos olhos dele. Sorri maliciosamente e me levantei subindo de quatro na cama, olhei para ele por cima do ombro e disse:
    - Vem...
    James se levantou rapidamente e chegou por trás, afastou minha calcinha e começou a passar seu pau em minha vagina molhada para me provocar, não demorou muito e logo me penetrou sem dó. Soltei um gemido e apoiei o rosto na cama segurando a calcinha na lateral de minha bunda com uma das mãos, fiquei totalmente aberta para ele que me comia com vontade aumentando cada vez mais meu tesão, deu duas voltas com sua mão em meu longo cabelo e puxou daquele jeito que toda mulher gosta, fazendo-me sentir suas estocadas em meu útero. Eu recebia tapas ardidos na bunda que faziam meus gemidos ecoarem pelo quarto todo, o excitando ainda mais, pela primeira vez depois de noites amarrada, sendo controlada, finalmente estava no comando novamente e assim seguimos noite adentro, transando até altas horas da madrugada.

Surpresas boas e ruins aconteceram agora! Será que a Natasha vai manter a cabeça no lugar após ter visto Benjamin pela TV? Bora continuar a história para saber... 

Hofster (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora