Este conto é um crossover da obra "BlackRed - A trilha inicial". Os personagens aqui citados são criações do dono da obra!
Link da obra: https://my.w.tt/GnxveOKRUWVocê está em um pesadelo, o pesadelo em que a Princesa Sintia se encontra, está no mesmo castelo que ela fugiu, está em seu quarto mas o quarto está vazio, vazio até o momento em que olha pro chão e vê uma adaga suja de sangue com a ponta virada pra ela, a adaga é pega por Sintia, pois devido as circunstâncias de não saber o motivo de estar de volta ao castelo a adaga poderia ser útil.
E então, a Princesa sai de seus aposentos e caminha por um dos corredores do castelo, em um dos cômodos deste corredor ela vê uma boneca idêntica a ela, com uma coleira de ferro em volta do pescoço seguida por uma corrente presa na parede, com um vestido branco manchado de sangue onde seria o coração, um vestido cumprido que vai até um pouco a cima da canela, onde se destaca a falta dos 2 pés.
No mesmo cômodo uma mulher resmunga com ódio.
- Por mim você morreria a deriva em qualquer outro lugar longe daqui, mas seu pai, o GRANDE IMPERADOR MERT... Infelizmente é orgulhoso demais pra aceitar que você fuja dele. - Palavras ditas pela mãe de Sintia, Imperatriz Sonya, enquanto caminha de um lado para o outro.Sintia fica apavorada e corre pelo corredor, para em frente a uma janela com grades onde pode ver quase todo o reino, também pode ver as pessoas do reino agonizando de dor, pois as peles dos mesmos derretem, a pele dos tais degradadamente se deterioram junto aos choros e lamentos dos moradores daquele reino, alguns arrancam a própria pele com as unhas, como se a dor da pele sendo descolada da carne fosse menos dolorosa do que a pele derretendo.
Sintia chora ao mesmo tempo que se desespera, tudo tão real, tão real quanto o sangue na adaga que segura. Novamente a princesa corre, desce as escadas do castelo até a sala de entrada, mas logo percebe que não foi uma boa opção, ao chegar na sala de entrada se depara com as cabeças das realezas dos outros reinos jogadas no chão, gotas de sangue caem sobre o chão e sobre as cabeças, como uma chuva de cor vermelha que banha as cabeças fazendo o chão daquela enorme sala parecer um enorme tapete de sangue, a fonte do sangue é dos corpos das realezas, que se encontram decapitados suspensos pelos pés por correntes fixadas no teto da sala.
Obviamente horrorizada, Sintia corre sem parar até chegar a uma passagem secreta, a mesma passagem secreta que fora usada alguns dias atrás para fugir do castelo. Com os olhos lacrimejantes chega até a tal passagem, sem hesitar passa pela passagem e enfim, consegue sair do castelo.
Princesa Sintia já fora do castelo se encontra em um enorme campo com grama verde em um dia ensolarado, ao olhar pra frente, um pouco mais distante nota a presença de Momegro, um não mais desconhecido que a ajudou a fugir do reino e acabará se tornando seu grande amigo e parceiro de aventuras inimagináveis, Sintia chorosa corre de encontro a ele, ao chegar Sintia tenta abraça-lo pelas costas ao mesmo tempo que diz seu nome, mas tudo em vão, seus braços transpassam o corpo de Momegro, a única ação vinda dele é um choro deplorável e triste com o olhar fixo para uma cova aberta com uma cruz mal feita de madeira fincada no chão, na cruz, um garrancho entalhado "Princesa Sintia".
Chorando, Sintia larga a adaga ao mesmo tempo que cai de joelhos no chão em frente a cova, uma cova tão escura que parece não ter fim. As lágrimas insistentes percorrem por seu rosto mesmo com os olhos fechados e sem perceber uma mão escura sai da cova em sua direção, uma mão tão escura quanto a tonalidade daquela cova que a agarra pelo pescoço e a puxa para dentro de toda aquela escuridão.
E lá está ela novamente, no mesmo quarto quase vazio do qual já havia fugido, na sua frente, apenas uma adaga suja de sangue com a ponta virada pra ela...
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Peculiares Contos De Terror
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