No dia seguinte, em seu segundo dia como babá antes das cinco e meia, já estava de pé e desfrutando do café da manhã. Poderia, simplesmente, acordar quinze minutos antes do horário, porém seu corpo estava energizado e disposto. Não sentia essa sensação há muito tempo, sensação de felicidade por despertar cedo para ir trabalhar.
Às benditas seis e ponto, o Taehyung tocará a campainha do apartamento, agora bem mais do que familiar.
— Bom dia, Sr. Jeon. — O saudou, curvando a cabeça e olhando sua silhueta de relance. O moreno, bem másculo, trajava um terno azul escuro.
— Bom dia, Kim. — O Jeon dirigiu-se a si, igualmente reverenciando, só que bem mínimo.
A Taehyung ele deu passagem para que invadisse sua "humilde" residência. Após estar dentro do apartamento, o de cabelos carmim, tirou a bolsa lateral passando a alça pela cabeça, e a deixando de lado no sofá.
— A Hanya já acordou? — Ele perguntou, começando a procurar com os olhos escuros a citada.
— Sim, ela está se trocando agora. — Já afastado da porta fechada, Sr. Jeon comentou.
— Ah, ok. — Drasticamente deixou de falar para então analisar a lista imaginária, em sua mente, das coisas que o patrão fizera no dia anterior, às sete.
Se Hanya ainda estava se trocando, provavelmente ela não havia tomado o café da manhã. Animado com a dedução, soltou um baixo "yes", mas não tão baixo o suficiente, pois Jeon, próximo de si, lhe olhou estranhamente desconfiado.
Taehyung virou-se para o homem e não tardou a indagar.
— O senhor tomou o café da manhã?
— Não, hoje eu irei fazer isso no escritório. — Comentou, pegando a maleta sobre a poltrona e se direcionando a escadaria.
— Pai, já está indo para o trabalho? — Surgiu Hanya, indagando.
Taehyung olhou por cima dos ombros para ambos, vendo o sr. Jeon depositar um beijo na testa da filha.
— Hoje não voltarei cedo, então seja uma boa garota e trate bem o Taehyung. — Finalizou o ato informando a ela.
Hanya olhou Taehyung, que lhe ofereceu um sorriso e concordou. — Está bem!
A menor sorriu um tanto quanto simpática.
Hanya deu um último abraço em seu pai, se despedindo, e caminhou até o babá, segurando sua canhota e o puxando até a cozinha. Taehyung no caminho, entre a cozinha e a sala, virou breve a cabeça, olhando ao patrão, parado no meio da sala, o desejando.
— Tenha um bom dia.
A sua atenção foi tomada pela parede branca da cozinha e só ouviu o exclamar do sr. Jeon.
— Qualquer coisa não hesite em me ligar.
— Ok! — Exclamou de volta, sem demora.
[...]
Na frente do prédio, Taehyung e Hanya juntos esperavam, igualmente, impacientes pela minivan. A rota estava a cinco minutos atrasada. Era 7h e, dependendo da distância da escola da menor, chegaria atrasada e muito mais ainda, se fosse caminhando.
O de cabelo carmim xingou baixo entredentes, pedindo aos céus para a menor ao seu lado não ter escutado nada.
— Qual é o nome da sua escola? — Perguntou ele à menor, cogitando levá-la até lá.
— Na Pyeongwon…
— Uaw! — Surpreendeu-se ao ouvir o nome da escola.
Uma entre muitas escolas particulares importantes em Daegu. A tal escola não era tão longe do prédio.
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O Babá
RomanceAs dificuldades do dia a dia nunca foram para todos. E o Kim Taehyung não teve o grande benefício de ser excluído dessa lista. Tudo o que ele mais queria era ver a irmã mais nova se formar na faculdade, sem ter qualquer preocupação com dúvidas ou...