Horas mais tarde no hospital, a ambulância chegou ao hospital mais próximo com Taehyung em estado delicado. Os enfermeiros pediram educadamente para que Jeon tivesse um pouco mais de calma, enquanto recolhiam o corpo de seu namorado de uma maca para a outra.
Era tudo muito rápido, os enfermeiros empurravam correndo à maca para dentro do hospital enquanto um enfermeiro em particular bombeava oxigênio para Taehyung através da máscara de uma "bomba" de oxigênio o mantendo respirando.
- Está ficando sem pulso! Vamos rápido! - O enfermeiro exclamou, tocando o pulso do paciente, acompanhando à maca em movimento.
- Não o deixe morrer, por favor. - disse Jeon, em tom embargado e massacrado pelo choro.
Na entrada para a ala da UTI, o moreno foi barrado por um dos enfermeiros que estendeu o braço à sua frente.
- Lamento, senhor. Mas você não pode passar. - Ditou, observando bem sua expressão angustiada e desesperada.
- Eu não posso deixar ele sozinho. Por favor, eu tenho que entrar ...
- Sinto muito. - murmurou, logo girando os calcanhares, caminhando rumo à sala de cirurgia, e antes que pudesse entrar nesta, aconselhou. - Deus,... se você acredita nele, é melhor dar início à uma prece.
Pela pequena fresta da porta, podia ver à silhueta do namorado pálido como uma folha de papel típico de quem perdeu litros e mais litros de sangue. Parecia que estava morto pela aparência moribunda.
Jeon encostou na parede deslizando as costas na mesma até estar sentado sobre o chão frio. O medo de perder o azulado o sufocava loucamente a ponto de fazê-lo apenas conseguir chorar em desespero.
Às horas se passavam, horas de extrema tortura e dores no peito, apenas por imaginar como seria viver sem quem amava. Era humilhante para si saber que não podia fazer muita coisa naquela situação, apenas podia esperar.
...
Exatamente às cinco da tarde, Kang Yong surgiu à procura do amigo. Jeon fez questão de chamar a atenção do mesmo.
Yong teria vindo assim que havia recebido à informação sobre o amigo, é claro, se seu patrão não tivesse negado seu pedido cheio de súplicas para sair mais cedo.
- Onde ele está? - De primeira perguntou o ruivo, o encarando à espera de uma resposta, logo iniciando outra pergunta. - Como ele está ?
Jeon divagou nos próprios pensamentos, ignorando tudo o que o mesmo lhe perguntava.
- Hey, Jeon! - Exclamou, agarrando os ombros do moreno o sacudindo de leve, o bastante para tirá -lo do próprio mundinho.
- Eu não sei, ok! - Vociferou sem paciência, olhando diretamente para o ruivo, retirando as mãos do mesmo de seus ombros.
Se sentia culpado o bastante, e não havia mais nenhuma lágrima para derramar, mas a vontade persistia até o fim.
- Como foi que isso aconteceu ? Você devia ter protegido ele droga! - O olhou furioso, perdendo toda à postura até mesmo o ar deixando várias lágrimas caírem, murmurando. - Deus, se ele morrer ?
Jeon agarrou a gola da camisa do ruivo, vermelho pela raiva constante que sentia apenas por ouvi -lo falar uma bobagem como aquela.
- Você só serve para falar coisas desnecessárias, hã?! Taehyung não vai morrer! Ele não pode! - Bradou, assustando-o, o deixando sem qualquer reação. - Não me culpe mais do que já estou me culpando. Se você soubesse o quão eu estou prestes à enlouquecer sequer abriria a boca!
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Babá
Roman d'amourAs dificuldades do dia a dia nunca foram para todos. E o Kim Taehyung não teve o grande benefício de ser excluído dessa lista. Tudo o que ele mais queria era ver a irmã mais nova se formar na faculdade, sem ter qualquer preocupação com dúvidas ou...