O Noivo Da Minha Irmã - Jɪᴋᴏᴏᴋ [reescrevendo]

❷❷ Está chovendo

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Capítulo sem gatilhos aparente
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Jungkook morava em uma cidade mais moderna e um pouco mais longe. Mas não era fora de Busan. Eu já sabia que a viagem seria longa. Já tinha se passado uma hora, que mais parecia com uma vida inteira, e ainda não tínhamos chegado, segundo ele, ainda tinha muito chão pela frente. Já tínhamos passado, provavelmente, uns cinquenta minutos de estrada, que eu imagino que seja mais, não sei se ele vai aguentar dirigir assim depois de tanta coisa, sem parar para descansar nem se quer um pouquinho. Eu estava na dúvida, se era eu que morava no fim de mundo, ou se era ele. Porque a distância era enorme, praticamente duas horas sem parar para nada.

No meio do caminho começou a chover, estava uma chuva fraca, normal, ainda dava para enxergar a estrada sem problema nenhum.
Só que com o tempo começou a ficar mais forte, e mal dava para ver o chão, quem dirá os carros adiante, estava impossível ver alguma coisa, e sem falar que o vidro começou a embasar.

Jungkook: Nós vamos ter que parar, não vai dar para continuar desse jeito. —Ele disse dando a seta do carro e virando-o para estacionar no acostamento da estrada.

Jimin: É melhor mesmo, a chuva está muito forte. —Mal dava para ver o que estava na frente e continuar seria suicídio. Ele tirou o cinto e puxou o freio de mão, e eu fiz o mesmo, tirando o cinto e me virei para ele.

Jungkook: Como está se sentindo? —Ele pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos, sorri com o gesto dele. Era muito fofo a preocupação desnecessária dele comigo, ele realmente se importava e isso fazia com que eu me sentisse nas nuvens.

Jimin: Estou bem, eu já disse. —Disse sorrindo pra ele e passei a mão que estava livre pelo seu rosto. —Para de se preocupar, não tem necessidade disso. —Ele sorriu de lado e eu o senti apertar um pouco a minha mão que ainda segurava.

Jungkook: Como você consegue mexer tanto assim comigo? —Acho que ele perguntou isso mais para si do que para mim, pois não esperou uma resposta minha. Ele me puxou para mais perto dele e me deu um beijo, de verdade agora, sem pressa, sem pressão, e finalmente sem nada a esconder de ninguém.

Estávamos só ali, ninguém para nós interromper, nem atrapalhar. Naquele momento ali com ele, eu senti de uma maneira completamente diferente de todos os outros momentos. Eu me senti mais feliz, mais amado, não tinha medo de absolutamente nada e nem de ninguém, eu não consegui pensar em nada só em apenas prestigiar aquele maravilhoso beijo.

Subi minhas mãos até sua nuca sentindo o cabelo dele entre os meus dedos, desci os dedos lentamente passando a unha pelo caminho, sentindo sua pele contra minha. Ele desceu as suas mãos pelo meu corpo, até chegar no final da minha blusa e entrou com a mão por dentro dela colocando na minha cintura e apertando um pouco.

Comecei a me sentir muito quente, muito mesmo, nem parecia que estava fazendo frio ou melhor, nem parecia que lá fora estava chovendo. Ele empurrou o próprio banco para trás com uma das mãos, voltou com as duas mãos por dentro da minha blusa me agarrando pela cintura e me puxando, me fazendo levantar do meu lugar e sentar no seu colo, ainda sem parar o beijo. Descendo as mãos pela lateral do meu corpo até chegar nas minhas coxas, que estavam de cada lado do seu corpo, dou um aperto que me fez gemer durante o beijo.