Capítulo 2

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(Peço pra vocês não soltarem o play na mídia agora!♡)

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Eu me encontrava agora dentro do carro, eu não fui internada pois minha mãe não aceitou assinar os papéis e aceitar o que Dr.Luther falou sobre mim... Enquanto o carro traçava o caminho pra casa eu encarava os pingos de chuva em contato com a janela, estava de dia mas ainda sim chovia.

Eu não conseguia aceitar essa situação toda quieta, minha mente me perseguia e não me deixava em paz, minha cabeça estava bagunçada, meus pensamentos embaralhados e vozes pertubadoras queriam invadir meu sub consciente.

Droga! Ela descobriu!.

Eu pensava, e uma voz me fazia raciocinar...

Mas se ela descobriu então porque não me internou?.

Ela ainda não sabe, não quer acreditar! Mas é questão de tempo pra ela dar razão para os psiquiatras! E você vai ficar internada pra sempre Kira... Pra sempre... Dr Luther já descobriu sobre quem você realmente é, não tem mais volta! Não seja cabeça dura igual sua mãe, aceite a realidade, não tem outro caminho, a partir daqui você vai se aprofundar ainda mais, você sabe.

O carro para por já ter chegado em nosso destino e meus pensamentos passam repentinamente quando isso acontece, minha mãe tira a chave do contato e sai do carro, ela parecia estar me evitando, tomo coragem e saio do carro também entrando em casa logo depois da minha mãe. Preciso encarar meus problemas de frente.

Assim que piso os pés em casa depois de fechar a porta, minha mãe se senta no sofá que havia ali perto e me encara, batendo levemente a mão sobre o sofá para que eu me sentasse ao seu lado.

De primeira penso em recuar mas não tinha pra onde fugir, é... Meus pensamentos estão certos. Vou até o sofá e me sento onde a mesma pediu e à encaro.

-Oque ouve mãe? -Eu digo num tom doce e baixo.

-Dr Luther disse que você anda tendo uns... -Ela evita falar enquanto encarava meus olhos, mas aí ela respira fundo e continua -Pensamentos indesejados e um pouco maldosos, tipo vozes... Só quero saber se você está bem -Ela fala em tom de preocupação. -Eu estou aqui querida, com você, pode me contar...

Eu poderia dizer à ela e ela poderia me ajudar, ela ia continuar me amando.

Ela iria querer te ajudar te prendendo numa clínica, ela poderia até sentir amor por você, mas o medo de morrer iria falar mais alto, ou você acha que pessoas assim não dão medo? Você sabe qual a única saída para isso...

Pensamentos De Uma PsicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora