Chapter Eleven

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— Agora que todo mundo já se entupiu de comida de novo, vamos arrumar a bagunça não é mesmo. — disse sorrindo falsamente.

— Nem vai dar. Estou com dor de cabeça. — Jeongin dispensou a ideia de forma dramática, colocando a mão na cabeça e fazendo uma cara exagerada de dor.

— Não quero desculpinha. Todo mundo bagunçou, todo mundo arruma. — falei firmemente. — E quem vai arrumar o banheiro é o Chan e o Woojin, porque eu não quero nem ver os resquícios do que vocês fizeram nele. - completei encarando os dois meninos que ficaram vermelhos.

Depois de tudo voltar ao seu devido lugar, nos sentamos na sala para descansar.

— Bora fazer algo parecido no ano novo? — sugeriu Changbin.

— Bora. Aqui mesmo. — concordou Jisung.

— Até porque a casa é sua. — fingi estar irritada. — Mas como eu sou legal, vou permitir que seja aqui. — concluí com um sorriso.

— Obrigado, Vossa Alteza. — disse Hyunjin de deboche.

— Tá. Então mesma hora no dia 31. Só que eu não quero ver nem falar com vocês até lá. Já tô meio enjoado de vocês. — Minho brincou e todos concordamos e começamos a rir.


Por incrível que pareça, não nos falamos naquele intervalo de tempo. Não sabia o que tinham feito e não sabia o que Minho e Jisung tinham resolvido, o que me deixava muito curiosa.

Já no dia 31, os meninos apareceram na porta da minha casa. Todos usavam branco, incluindo eu.

Assim que entraram, já tive visão das bebidas que Changbin havia trazido.

Dessa vez eu não deixaria a situação sair do controle.


— Oi, cadê a comida? Tem frango? — Woojin questionou e saiu andando em direção à sala de jantar sem esperar minha resposta e os outros o seguiram.

E, sim, tinha frango. Bastante frango.

— Claro. Oi, pra vocês também. — falei acenando para a sala vazia e fui atrás deles.

Logo que terminamos de comer, começamos a decidir o que faríamos.

— Verdade ou desafio e não aceito não. — Jisung impôs e se levantou e bateu as mãos na mesa, só para depois sacudí-las com uma expressão de dor em seu rosto.

Todos rimos dele e um bico chateado se formou em seu rosto.

— Sou contra. Sempre dá merda. — recusei por sentir que algo aconteceria.

— Vai jogar sim. Para de ser uma estraga prazer. — retrucou Jisung.

— Só se todos prometerem se controlar e não passarem dos limites com a bebida e não proporem desafios perigosos. — propus e todos murmuraram em concordância.

Sentamos em um círculo na sala e pegamos uma garrafa que já estava vazia e começamos a jogar.

— Jeongin pro Seungmin. — Chan anunciou.

— Verdade ou desafio? — perguntou Jeongin com um sorriso perverso.

— Verdade. — respondeu Seungmin com um olhar como se pedisse compaixão.

— Aquilo que você me falou quando começou a ficar bêbado no Natal é verdade? — questionou parecendo sério.

— É. — a resposta veio rápida, assim com o constrangimento de Seungmin.

School Life - Lee FelixOnde histórias criam vida. Descubra agora