Chapter Fourteen

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Acordei no meio da noite e não conseguia respirar direito.

Meu nariz estava completamente entupido, minha cabeça doía levemente e eu me sentia quente. Resolvi ignorar e tentar voltar a dormir, não queria incomodar ninguém.

O que foi uma péssima decisão, já que passei a maior parte da noite em claro e me sentia pior a cada minuto, mas acho que em certo momento minha mente não aguentou mais e eu, simplesmente, apaguei.

Quando abri os olhos novamente percebi que já estava de manhã e vi que Felix, Jisung e Minho me encaravam.


— Que bom que você acordou. — disse Jisung em um suspiro.

— Quando levantamos e vimos o seu estado, ficamos preocupados. — Felix começou a explicar.

— É. Quando a gente chegou perto pra te acordar, a gente percebeu que você tava com febre e suando frio. — Minho concluiu. — Como você tá se sentindo? — perguntou colocando a mão na minha testa.

— Não muito bem. Meu corpo e minha cabeça estão doendo muito. Também não tô respirando direito, porque meu nariz tá muito entupido. — respondi com a voz rouca e nasalada.

— Meu Deus. Sua voz tá mais grossa que a do Lix. — Jisung falou fazendo com que eu quisesse rir, mas acabei tossindo no lugar.

— Vou pegar um termômetro pra ver a situação. — Minho anunciou já saindo da cabana.

— Tem como um de vocês pegar um balde? É que eu tô meio enjoada. — pedi e Jisung saiu atrás de um.

— Você já tava assim ontem? — Felix questionou.

— No meio da noite. — respondi brevemente.

Não queria forçar minha voz.

— E você não falou nada? E se você piorasse? — pressionou como se estivesse dando uma bronca em uma criança.

— Não qu... — comecei a me defender, mas Felix colocou o dedo na frente da boca como se pedisse silêncio.

— Não quero nem mais uma palavra. Sua voz pode acabar piorando. E tira a coberta pra tentar abaixar a febre. — ele nem esperou e saiu arrancando a coberta de cima de mim.

— Mas tá frio. — argumentei tentando puxar a coberta que o ruivo tratou de agarrar rapidamente e jogar para outra cama.

— O que eu disse sobre falar? — Lix ignorou completamente o que eu tinha dito e começou a fazer carinho no meu cabelo.


Depois de alguns minutos de silêncio, Minho e Jisung voltaram acompanhados dos outros meninos e do Yoongi.

Quando verificaram o termômetro, a temperatura era de 40,7°C. Yoongi sugeriu que fôssemos embora do acampamento e direto para o hospital mais próximo.

Só consegui andar um quarto do caminho. Tudo doía e eu me sentia tonta, mas, felizmente, não vomitei.

Minho acabou tendo que me carregar no colo até o táxi que tinham chamado e no carro fomos apenas nós dois e Felix e Jisung. Os outros tiveram que ir em outros táxis.

No hospital eles me colocaram no soro e falaram que eu me senti tão mal, porque, provavelmente, não estava me alimentando direito e nem bebendo água o suficiente.
Já me sentia um pouco melhor quando eles me liberaram, então consegui andar até o táxi sozinha.

Fomos para minha casa e os meninos ficaram para me fazer companhia.


— Desculpa estragar a viagem. — disse assim que deitei na minha cama.

— Tá tudo bem. Você não teve culpa e a gente já tava meio entediado. — ftranquilizou-me Woojin.

— Realmente não foi culpa minha, foi do Jisung por demorar mais de uma hora na porra de um banho. — acusei-o de brincadeira.

— Sorte a sua que não confronto gente que não tá nas melhores condições. Mas quando melhorar, me aguarde. Tu não vai nem ver de onde veio o ataque. — Jisung me ameaçou falsamente e todos rimos.


O resto do dia passou lentamente. Os meninos resolveram dormir na minha casa, Chan fez uma sopa para mim, que estava maravilhosa, e Felix, praticamente, não saiu do meu lado.

Na hora de dormir, cada um foi para um canto da casa e quando Felix ia sair, segurei seu pulso.


— Dorme comigo? — pedi fazendo a melhor cara de cachorrinho que caiu da mudança que eu conseguia.

— Se você não estivesse gripada, eu poderia entender de outra forma. — ele respondeu fazendo uma cara exageradamente maliciosa, o que me fez rir.

— Mas isso não me impede de tirar uma casquinha. — argumentei com a mesma expressão que a dele. — Mas falando sério. Dorme comigo? Não gosto de ficar sozinha quando tô gripada. — pedi novamente.

— Claro. — ele concordou deitando de frente para mim, colocando um braço sobre minha cintura e tendo o outro me fazendo carinho.

— Já disse que amo suas sardas? — perguntei tocando levemente aquele rosto angelical.

— Acho que você mencionou na carta. — disse ironicamente e rindo soprado, já que, na realidade, escrevi longamente sobre elas.

— Fazer o quê? — dei de ombros. — Você é incrível demais pra ser descrito brevemente.

— Nossa. Não esperava uma confissão tão direta. — ele corou.

— Se depender de mim, você vai ouvir muitas. — afirmei.

— Digo o mesmo. Tem muita coisa pra ser contemplada em você que acho que não vai dar tempo agora, porque você tem que descansar. Mas saiba que o que eu mais amo em você são seus olhos. — ele encerrou o assunto e eu peguei no sono envolta em seus braços e palavras doces.





























Demorei mais que o normal pra postar, desculpa. Mas toda vez que eu ia escrever, alguma coisa acontecia e eu tinha que parar.
Enfim.
Tenho uma pergunta que eu tô pra fazer tem um puta tempo: vocês querem que eu poste a carta que a Karol escreveu? Se sim, é só comentar que eu posto como um especial e aí vai sair duas atualizações no mesmo dia.
E eu não tô acreditando nos rankings, tipo, o queeeee. Não esperava, mas tô muito feliz com isso ♡♡♡♡

 Não esperava, mas tô muito feliz com isso ♡♡♡♡

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Só isso mesmo. Obrigada por lerem e espero que tenham gostado ♡

School Life - Lee FelixOnde histórias criam vida. Descubra agora