quarenta e quatro

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ZENDAYA

Acordei com todas aqueles aparelhos ligados à mim, me lembrando em colapsos dos meus últimos momentos lúcida e com uma dor de cabeça insuportável. Olhei para o lado e então observei a minha mãe, parecendo aliviada e ao mesmo tempo feliz em me ver, o que me fez pensar que talvez eu estivesse entre a vida e a morte. Isso só acontece quando o caso é sério.

— Que bom que acordou, pequena. — Claire soltou as palavras da forma mais atenciosa do mundo. — Eu estive com medo de não acordar.

— A quanto tempo eu estou aqui, mãe? — Questionei flexionando os meus olhos uns contra os outros com a forte dor que invadia minha cabeça. — Mãe, eu ainda preciso fazer algo!

— A três horas — Ela então começou a limpar suas lágrimas, me olhando enquanto voltava a sua postura normal. — Isso tem a ver com a Sahar? Ela estava aqui agora à pouco, foi apenas buscar um suco. — Minha mãe amenizou sua expressão, deixando um sorriso fraco transparecer em seus lábios.

— Ela estava aqui? — Não contive o sorriso e então ela me olhou totalmente entregue. — Que bom, mãe. — Fingir não me importar, tentando não demonstrar essa felicidade por saber de Luna.

— Não precisa fingir, Maree, ela me contou das mensagens. — A mulher indagou, soltando um pequeno sorriso. — Do romance de vocês.

— O-que? Por que ela fez isso? — Falei confusa pela reação de minha mãe, e pela revelação inesperada.

— Por que ela te ama — Minha mãe falou me observando de forma atenciosa, logo deixando um beijo em minha testa.

— É, isso mesmo, Coleman. Eu te amo. — A voz suave e grave ao mesmo tempo surgiu ao meu lado, entrando no quarto com um copo em mãos.

— M-eu deus. — impulsinei descontroladas palavras para fora, mas sem ao mesmo dizer nada. — C-como.

— Tá surda? — A voz de Luna impaciente se tornou presente, me trazendo com a sua forma grossa que não estava em um sonho. — Eu te amo, sua vacilona.

— Eu vou deixar vocês duas à sós. — Minha mae se retirou aos poucos, e ao chegar na porta, olhou para sahar e sussurrou como um "cuida dela" e então saiu.

— Tudo bem. — A morena retrucou, logo voltando a sua atenção para mim. — Como você está? — Levou suas minúsculas maos para a minha testa, onde eu pude chegar aos seus com seus toques gentis.

— Melhor que nunca. — A olhei. — Luna, me desculpa por favor, eu sei que f-...

Ao sentir seus lábios contra os meus não fui capaz de dizer sequer uma palavra, apenas correspondi ao seu beijo calmo e leve, apreciando os seus lábios que pareciem nuvens. Aguarrei os seus cabelos que caíram sobre o meu rosto, impedindo que uma de nos duas saíssem do beijo.

E por um grande momento ficamos nos beijando, sentindo o gosto e a delicadeza da outra, me fazendo relembrar da festa de kelsey dos seus lábios quentes e macios. Eu amava aquele beijo e juro de pés juntos que foi o melhor que ganhei em toda minha vida.

— Não ache que vai ficar tudo bem assim, certo? Temos que conversar muito ainda. — A morena se distanciou e então me encarou soltando as palavras, as quais me deu um nó na gargante. Apenas assenti com um sorriso culposo nos lábios, e então em questões de segundos estávamos nos beijando de novo. Sentindo uma a outra.

Se isso está sendo um sonho, eu não quero acordar jamais.



clichê e não choca ninguém.

a fic ja está no fim, ok? to com uma preguiça de continuar.

esperem os próximos cap.

E VÃO NAS MINHAS OUTRAS FICS PLEASE

lesbian - zendaya [completa] Onde histórias criam vida. Descubra agora