lesbian - zendaya [completa]

cinquenta

As mensagens de Luna me deixaram extremamente desconfortáveis, não tinha quase um mês que começamos a nos relacionar e ela já queria avançar todos os passos de um namoro. Pela minha percepção, ela estava forçando muito por essa parte. Eu não queria transar agora com ninguém, precisava realmente ver se era aquilo que queria.

As minhas mãos largaram o aparelho digital para que voltassem a se ocupar criando personagens de monstros na parede branca, a qual refletia a sombra de minha mão. Eu fazia uma borboleta desengonçada, mas que para mim, estava totalmente perfeita.  O sono levemente veio se tomando em meu corpo por completo, os meus olhos se fechavam e com isso os meus movimentos com as mãos foram cessados e desmaidas em qualquer quanto.

O dia havia sido longo, a escola, que por sinal, estava ainda mais movimentada digo quando seus amigos tomam todo seu tempo com coisas bestas. Eu era bastante madura diante naquele grupo, que, eventualmente, me tornei parte. As aulas nunca mais foram as mesmas, fazer parte da bagunça e conversa é inevitável.

— Ah qual é. — Digo baixinho ao ouvir o barulho reconhecível das notificações, sendo mais específica, nas mensagens. Eu simplesmente poderia voltar a dormir, mas, talvez amanhã fosse tarde demais para responder.

Alguns dos meus amigos podem estar em apuros, não? Ou simplesmente pode ser minha namorada me pedindo algo nessas alturas da noite.

Peguei o celular jogado entre os lençóis e então com a mínima energia e a pouca visão que me restava, observei a mensagem de Luna.

imessages.

meu amor: abre a janelas? estou subindo.

As letras pareciam não fazer sentido, tanto que despertou meu sono completamente. Por que diabos Sahar estaria aqui, em minha casa, de noite? Isso é uma droga. Me levantei apressadamente caminhando até a janela rente a sacada, e bem, lá estava a louca com seus fios de cabelos esvoaçantes. Tão pequena, tão linda.

Seu corpo estava pregado as madeiras de minha sacada, fazendo minha cabeça se virar negativamente antes de alcançar sua mão e puxar-lá para cima, lhe tirando de qualquer perigo.