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Oi gente linda!
Mais um capítulo cheio de tensão e mais algumas resoluções para vocês curtirem e se deliciarem!
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– Lamento não dizer o mesmo detetive Holmes. – A voz de Ruán saiu como uma fria lâmina afiada.
– Vamos conversar um pouco... – Sherlock caminhou alguns passos corajosamente pela sala, com as mãos unidas às costas – Precisamos esclarecer alguns quesitos e evitar qualquer outro tipo de contratempo não acha? – O detetive pronunciou astuto e tranquilo parando na parte mais escura perto do birô, em sua lateral, e apoiou ali uma de suas mãos.
Discretamente, Holmes deslizou-a para baixo do birô depositando cuidadosamente um objeto raso e retangular do tamanho da palma de sua mão, com alguns fios à mostra que Watson lhe passara minutos antes junto à arma.
Ruán o encarava trêmulo de raiva. Sherlock saiu da lateral do birô a passos lentos ficando de frente ao outro e continuou:
– Afinal, minha paciência está limitada. – Inclinou-se na mesa sustentando o olhar doentio do espanhol.
– Ora, seu-- - Ruán socou o punho no birô o que fez com que alguns papéis caíssem.
Holmes observou aqueles documentos irem ao chão. Olhou para o amigo para em seguida mirar de volta os papéis. Watson compreendeu.
– Para quê tanta ira, Ruán?... Quero apenas que me responda algumas coisinhas. – Sherlock tentava persuadi-lo.
– Posso acabar com isso agora mesmo senhor! – Pierre pronunciou com sua voz retumbante cheio de brutalidade sacando sua arma novamente.
– Calado idiota! Este aqui é meu! – Ruán falou olhando rapidamente para Pierre com os olhos vermelhos injetados de raiva.
Sherlock por um segundo sentiu-se fraquejar temendo o que poderia lhe acontecer a qualquer momento, mas teria que ser firme e triplamente mais astuto; teria que controlar seus nervos.
Watson por sua vez, temeu pelo amigo devido aquelas palavras tão intimidadoras e Greyk permanecia mais ao fundo da sala, deliciando-se com tudo aquilo, esperando o momento certo para agir a seu favor.
– Vamos! O que você quer? Lhe darei esta oportunidade antes de su fim. – Ruán falou sarcástico.
– Como você foi dado como morto? – Foi a primeira coisa que Sherlock quis saber. Olhava de esguelha para a janela e as portas.
– Ah! – O espanhol riu pendendo a cabeça para trás – Fingi que estaba passando mal ao pôr a mão sobre o peito. Meu filho Pablo não parava de me abordar con este assunto! Hace un ano, discutíamos mais uma vez sobre a caixa, a caixa, a caixa! – Ruán impacientou-se – Foi quando tive a ideia. Margareth, minha empregada e Agostin, o mordomo, me ajudaram neste plano. Pedi para que me dopassem com a dose certa para que parecesse morto. Médico nenhum diagnosticaria o contrário. – Terminou com mais uma risada, agora satisfeito.
– Eles devem ter ganho muito dinheiro, estou certo? Para aceitarem fazer isto... Poderiam simplesmente ter lhe matado com uma dose maior. Mas não, cuidaram de todo funeral e enterro, suponho que com o caixão cheio de pedras enquanto você cuidava da caixa! Assim ninguém nunca desconfiaria não é mesmo?!... – Sherlock tornava-se agressivo.
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Sherlock Holmes e o Sumiço da Caixa Espanhola
Детектив / ТриллерVive na antiga e aconchegante Londres uma rica família de posses, os Valdéz, donos de muitas terras e ouro. Até que a mais valiosa caixa dessa família espano-cigana some de seus cofres. É quando Sherlock Holmes recebe certo dia em sua casa, uma cest...