A Chave

16 4 0
                                    


No hospital Stº Tomerson, Rita pergunta por Sherlock Holmes...


– Ele recebeu alta faz pouco tempo senhora.

– Ora, mas él me pediu... Bien, poco tiempo cuánto exatamente? – Rita perguntava para o médico.

O médico pensou um pouco antes de responder:

– Cerca de uma hora. – Deu uma breve pausa - Ele recebeu uma carta do doutor Watson falando algo sobre um caso e pedindo sua alta em caráter de urgência. - Completou.

– Cierto. – Rita fez um cumprimento – Sendo assim, iré en su casa. Muchas gracias doctor.

Rita agradeceu e seguiu em seu coche, com seus seguranças, para a casa do detetive a fim de saber o que ele queria falar com ela.

Poucos minutos depois, estava de frente para o endereço 221 B, na Baker Street onde morava Sherlock e Watson juntamente com a senhora Hudson que logo abriu a porta ao ouvir as batidas.

– Ah, a senhora já veio aqui antes--

– Sí, sí. – Rita interrompeu a senhora – Holmes está? Fui ao hospital e el médico me habló que él recebeu alta.

– Ah! – exclamou a mulher pondo a mão na boca – Então ele saiu do hospital? Graças a Deus! Mas ele não está aqui senhora.

– Srta, por favor. Mas cómo no está...?

– Para cá ele não veio, ou ainda está a caminho.

Rita mostrou-se discretamente desapontada e nada falou então a Sra. Hudson continuou:

– Não deseja ficar e esperar?

– Se me permite... – Rita aceitou e foi entrando a medida que a Sra Hudson abria mais a porta.

– Sente-se naquela sala onde tem a lareira. Deve estar frio lá fora.

– Gracias Sra.

– Logo trarei uma xícara de chá. Com licença. – A mulher falou e saiu para outro cômodo da pequena e aconchegante casa.


***


– Vamos! Gire com mais força!

– Não. Não. Assim irá quebrar!

– Por que não tenta com esta chave?

– Não faz sentido! Não é a chave da caixa.

– Quem sabe se girar do lado contrário...

– Do lado contrário está emperrando!

– Tente ao menos dr. Watson!

– Não adianta! Tente você inspetor!

– Esperem. E se tentarem com este grampo?

– Um grampo policial?!

– Certamente que não.

Lestrade, Watson e um dos policiais tentavam abrir a caixa, agora com um fino pedaço de madeira, desde que fora colocada no escritório de Lestrade quando chegaram da mansão, mas nada funcionava visto que ela não possuía chave alguma.

– Mas este grampo pode servir. – Insistia o policial. Os três formavam uma pequena meia-lua ao redor de uma mesa na qual estava a caixa.

– Calma. Passe-me aquela tesoura doutor. – Lestrade falou.

Sherlock Holmes e o Sumiço da Caixa EspanholaOnde histórias criam vida. Descubra agora