Aquele corpo curvÃneo e muito sexy tirava toda a sua sanidade. Sua feiticeira era mais bela do que ele imaginava. Ousada ela o empurra na cama ficando por cima, sentando em sua dolorosa ereção. Encantado com aquela ousadia ele se deixa levar. Beijando-a na boca e descendo os beijos em direção ao abdômen redondo. Ela não hesitou e lhe tirou a cueca, pegando seu sexo nas mãos, começou a massageá-lo para logo em seguida colocá-lo na boca.Â
Miranda estava assustada consigo mesma, mas já não se importava. O desejo era muito forte por todo o seu corpo, e quando viu a carne dura quis provar seu sabor. Ficou maravilhada com a reação provocada nele. Ele estava louco e deixava escapar gemidos roucos que a deixava fascinada. Ela queria simplesmente satisfazê-lo.
– Já chega Miranda, ou não conseguirei me controlar. Preciso entrar em você. Disse ele invertendo as posições deitando-a sob ele. Solano a penetrou de uma vez e viu que o corpo da mesma ficava tenso e Miranda fazia uma cara de dor. Ele quase não acreditou.
– Apó to mikró theó! (por deus pequena), Você é virgem? Ele se arrependia amargamente de ter sido tão grosseiro. Se fosse mais observador perceberia o nervosismo dela.
– Isso faz diferença? Ela o encarava nervosa, mas ainda sim furiosa com o escândalo que ele estava fazendo. Ela não era nenhuma doente oras!
– Claro que sim mulher. Eu teria sido mais cuidadoso. Dizendo isso ele tinha intenção de se afastar, mas ela não permitiu.
– Não, por favor... Continue. E o beijou deixando-o louco. Cada pensamento se dissipou e só havia o aqui e o agora. Somente dois corpos que se tornavam um só.
Solano começou a se movimentar lentamente fazendo-a suspirar e gemer, ambos alcançaram um ritmo frenético que a fazia cravar as unhas impiedosamente nas costas dele para logo caÃrem exaustos e soados. Solano a puxou de encontro a ele e abraçou. E assim adormeceram juntos.
Na manha seguinte, Miranda acordou tarde e sozinha na cama. Solano havia deixado um bilhete, teria que passar algumas semanas na SicÃlia. Depois disso só o viu naquela maldita revista. Sentira-se usada, com o coração em mil pedaços fugiu daquela casa que lhe trazia tantas lembranças. Foi uma atitude infantil ela sabia, pois Solano não lhe tinha feito promessas. Tudo fora somente culpa sua, pois se entregara a um homem que não a amava.
– Mira? Marcos lhe tocava o antebraço com ternura. Ela nem sabia como, mas estava na sacada perdida em pensamentos. Marcos lhe olhava sério. Não havia nada que ela conseguisse esconder dele. Desde que chegara a casa do pai que estava casado com uma portuguesa e tinha mais dois filhos, Miranda aprendeu a esconder os sentimentos, mas seu irmão sempre dava um jeito de desvendá-la.
– Oi mano, eu estou bem, só vim tomar um ar... Ela disse sem olhá-lo nos olhos. Não queria contar ao irmão o que acontecera com Solano. Não queria nem ao menos pensar no assunto.
– Mira. Ele levantou o queixo dela, fazendo-a olhá-lo nos olhos. – O que aconteceu com você irmã? E não adianta mentir, eu sei quando você mente.
– Eu só estava pensando em um problema que envolve o pai da Manu... Ela disse fingindo indiferença.
– Eu sabia! Bem que a Talia tinha falado. Você se apaixonou por ele... E o maldito te machucou. Vou matá-lo! Maldita irmã fofoqueira! Pensou Miranda. Seu irmão sempre fora assim, mas no fundo Miranda amava quando era protegida. Ela amava sua famÃlia.
– Não! Marcos, eu não sei o que fazer... Por que dói tanto mira prala? Miranda se jogou nos braços do irmão soluçando. Há tempos segurava as lágrimas que tanto queria soltar. Ela se sentia desesperada. Nunca dependera do amor de homens. Nunca foi assim. Porque agora? Ainda bem que seu melhor amigo estava ali para lhe consolar.
– Calma maninha... Vai passar. Eu prometo que vai passar. Principalmente quando eu arrancar as bolas daquele safado! Disse o irmão mais velho furioso.
– Marcos! Ele ainda é o pai da Manu, e se eu quiser continuar com ela, é melhor não arranjar confusão com Solano. O irmão mais velho a olhava indignado, ver sua irmãzinha sofrer não era bom. Ele odiava isso. Sempre a defendera. Infelizmente disso ele não foi capaz de protegê-la.
– Está tudo bem mano. Eu vou ficar bem... Miranda se despediu do irmão preocupado e foi preparar o almoço com sua irmã. Ela não queria mais pensar no assunto, por enquanto iria tentar se distrair com sua famÃlia era melhor assim. Não podia jogar tudo para o alto por causa de uma paixão boba. Sua filha valia mais do que isso.
Era melhor não pensar em Solano. DoÃa de mais.
· Mira prala – meu irmão em Romani a lÃngua dos ciganos.
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A C A S O
RomanceMiranda é uma mulher no auge de sua vida: uma carreira estável, casa própria, amantes e diversão. O que ela ainda não sabe é que sua vida perfeita estar prestes a mudar com a chegada de um presente especial, a pequena Emanuela.