EPÍLOGO

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Quatro meses depois.

Solano andava em círculos dentro da sala de espera. Fazia exatamente três horas que a jovem Miranda entrara em trabalho de parto. Ele estava ficando louco, ninguém dizia nada. A família dela e a dele estavam todos ali sentados contando histórias de quando Miranda e os irmãos eram crianças, mas ele não conseguia se concentrar. Ele só queria vê-la e saber se estava tudo bem. Eles estavam jantando quando a bolsa estourou e ele teve de levá-la às pressas a maternidade local. De repente um médico entra na sala e Solano se aproxima do homem em busca de noticias.

– Doutor, como está minha esposa e meus filhos? Pergunta Solano aflito.

– Ela está bem, seus filhos são saudáveis. Disse o médico fazendo Solano sorrir de felicidade.

– Posso vê-los? Disse ele, e o medico assentiu com a cabeça.

– Claro. Acompanhe-me, por favor. Dizendo isso o médico acompanhou Solano até o quarto de Miranda e Solano a encontrou amamentando seus filhos.

Ela tinha os cabelos molhados de suor que caiam em ondas encaracoladas sobre seu peito, os pequenos sugavam seus seios avidamente. Seus cabelos bem negros e a pele clara. Os olhinhos uma mistura de verde e azul. Seus filhos eram lindos e fortes. Miranda tinha lágrimas nos olhos só de olhar para seus pequenos milagres.

– Ele são tão lindos. Disse Solano beijando a cabecinha de cada neném e os lábios da esposa.

– são eles puxaram a você. Vão nos dar muito trabalho. Ela riu e ele também. Logo todos os familiares conheceram o jovem Pedro e Gabriel, os mais novos integrantes da família Grigori. Até a pequena Manu, com dois anos se apaixonara pelos irmãozinhos e era um zelo só com eles. Eles eram uma família completa agora.

Milão - Sete anos depois.

– Mãe! Uma garotinha morena gritava correndo pelo jardim.

– O que foi Manu? Perguntou Miranda colocando a filha de nove anos no colo. Sua pequena havia crescido muito, e se tornava cada vez mais linda com o passar dos anos.

– O Pedro caiu e ralou os joelhos, ele está chorando igual uma mariquinha. Disse sua filha rindo.

– Não fale assim do seu irmão mocinha, vamos lá ver o que vocês aprontaram. Disse Miranda seguindo a filha pelo jardim, ao chegar notou que Solano estava com as crianças num piquenique surpresa para ela.

– Parabéns amor! Disse seu marido lhe dando um selinho estalado que fez seus filhos rirem. Ela já tinha esquecido, hoje ela e Talia completavam trinta e dois anos. A pequena Serena de três anos lhe deu uma coroa de flores para colocar na cabeça. Era uma menininha sapeca de cabelos encaracolados como a mãe. Pedro lhe deu um beijo no rosto e Gabriel lhe deu um sanduíche de atum, seu preferido. Os gêmeos já tinham sete anos, e sua caçula, Cecília estava no colo do pai chupando os dedos, ela só tinha sete meses. Miranda sorriu para sua família, especialmente para Solano, por ter lhe dado tudo o que ela mais amava nessa vida, seus filhos.

A família passou a tarde toda no jardim de roseiras brincando e se divertindo. À noite, teria um jantar onde todos os amigos e familiares se reuniriam. Sua irmã Talia estava casada há cinco anos com Pablo, o irmão de Solano. Eles tinham dois filhos lindos, a pequena Giulieta e o sapeca Enrique. Logo os irmãos Grigori estavam todos reunidos naquela casa, casa um com suas famílias.

As crianças brincavam lá fora animadas. Os adultos ficavam dentro do salão conversando. Miranda estava a observar os vinhedos, quando Solano a surpreende, abraçando-a pela cintura.

– Um euro por seus pensamentos. Disse ele contra a nuca branca, fazendo-a se arrepiar inteira.

– Isso é pouco diante de tudo o que você me deu. Ela disse beijando-o. Mesmo depois de tantos anos, a paixão era a mesma. Era só ele chegar perto e seu corpo acendia. Miranda tinha a certeza de que aquele amor nunca iria acabar.

– Eu já disse que você está muito gostosa nesse vestido? Ele disse beijando seu pescoço e apertando o bumbum durinho. O corpo dela esquentou, e por um instante ela pensou que fosse entrar em combustão.

– Não. E eu já disse que você é gostoso com ou sem isso? Disse ela abrindo o zíper da calça de Solano e se ajoelhando logo em seguida. Levou o membro ereto a boca e o chupou até que Solano a levantasse pelos braços, levantando sua perna logo em seguida constatando que ela não usava calcinha.

– Que esposa mais pervertida, onde está sua calcinha meu amor? Disse ele esfregando os dedos em sua intimidade encharcada. Ela só conseguia soltar gemidos, então ele a pegou pela mão e a trancou no banheiro, onde a colocou sobre a pia com as pernas abertas. Subindo o vestido ele se pôs a provar cada pedacinho da carne lisa entre as pernas dela. Miranda segurava em seus cabelos negros e gemia desesperada implorando para que ele a penetrasse. Solano como bom marido que era a penetrou de uma só vez apoiando-se na pia e se movimentando rapidamente até chegarem ao clímax. Os dois se arrumaram e Miranda retocou o batom, descendo para o salão principal.

– Onde vocês estavam? Perguntou Talia olhando da irmã para o cunhado.

– Estávamos lá em cima conversando. Disse Solano lançando um olhar malicioso para Miranda.

– Sei... Disse Talia descrente. Logo o casal escapou da irmã de Miranda e foram direto para a mesa onde todos jantaram alegres. Miranda olhava para Solano feliz.

– Sou a mulher mais feliz desse mundo! Disse ela o abraçando.

– Eu que sou feiticeira... eu amo você Miranda. Disse ele olhando nos olhos dela.

– Eu também te amo. Pra sempre.

– Pra sempre.

Fim.


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