my fingers

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Camila Cabello POV

Ariana foi embora, ela não parecia muito feliz, porém não demonstrava estar tão atingida pelo término.

Agora estou jogando Guitar Flash, claro que online e no PC. Meus olhos estavam ardendo e haviam lágrimas escorrendo por meu rosto, meus dedos não paravam, estava jogando The Devil Went Down To Georgia no nível Expert e estava em segundo lugar, alguém com o nick de Mr. Teapot, estava em primeiro lugar, bom, eu posso ter errado algumas notas, mas foram poucas, umas duas no máximo. Com certeza o Teapot usa hack!
Essa música deve ter uns seis minutos e pouco!

Ouço passos atrás de mim, mas ignoro, minha mãe sabe que eu não vou responder nada, enquanto estiver em uma partida.

Aprendam que JOGO ONLINE NÃO TEM PAUSE!!!

A sombra permaneceu atrás de mim, mas não me importei, continuei até passar do meu rival. Assim pude soltar o ar que estava prendendo. E assim seguimos até o fim da música, óbvio que eu ganhei.

Guitar Flash

Cat
Chupa caraiooooooo

Mr. Teapot
que asco cabrón

Cat
Yo hablo español también hijo de puta!

Mr. Teapot deixou esta sala.

Cuzão!

Tirei meus headfones e coloquei na mesa, irei fazer uma pausa, meus dedos estão cansados.

—Puta merda Camila! – virei a cadeira e vi Lauren sentada em minha cama, sua expressão era impressionada, muito engraçada do meu ponto de vista. – Menina mulher, você é louca? Caramba mano você joga demais!!!

—Hã... Obrigada (?) – sorri. – Eu ainda jogo mal, eu jogo desde os oito anos de idade. – contei.

—Você manda muito! Joga Guitar Flash desde os oito anos? Caramba! – ela diz impressionada.

—Guitar Flash desde os oito, Guitar Hero desde os seis. – comecei a rir. – Meus pais ficaram loucos. – falei rindo. – Eles acharam que eu estava viciada, imagine uma criancinha de seis anos, parada na frente da TV, com uma guitarra de brinquedo nas mãos e os olhos vidrados na tela. Meus dedos sempre me ajudaram. – ao falar isso, pude ver um sorrisinho no rosto de Lauren, mas deixei passar.

—Pode me ensinar um dia desses, vou adorar saber como seus dedos funcionam. – me arrepiei, sua voz rouca dizendo isso... Ah!

—Claro. – dei um sorrisinho. – Se quiser, posso dar uma pequena demonstração de como eles trabalham bem.

—Eu irei adorar. – ela se deitou em minha cama.

Sol & Lua | CAMRENOnde histórias criam vida. Descubra agora