Estava-mos prontos para começar a gravar e o namorado da Demet apareceu, vi como ela ficou nervosa. Não que ele me tenha feito algum mal mas eu não consigo me sentir confiante em relação a ele e ver a reação dela só piora. Demet foi para a rolote dela falar com o namorado dela. Será que ele não ficou contente por ela estar na minha rolote? É que ele nem olhou para mim quando me comprimentou. Algum tempo depois entrou a minha estilista Parlaque. - Olá Can! Tudo bem? Como estão as coisas com a Elif? Pergunta me Parlaque. - Como não estão as coisas com a Elif... ontem acabamos. Eu digo. Eu ate gostava dela mas já sabia que ia ser assim. - Da maneira que ela era posseciva nunca iria aceitar este projeto. Diz Parlaque. - É mesmo ... já estava a ver que ia acabar assim. Eu respondo. Fiquei mais um pouco a falar com a minha estilista e amiga Parlaque e fomos gravar. Depois de varias cenas gravadas chegou o momento em que tinha que beijar Demet quer dizer beijar a personagem que ela interpreta na serie Sanem . Na serie a minha personagem Can Divit fica intrigado com o cheiro de flores selvagens de Sanem. E sabem o que é pior nisto tudo? É que Demet realmente cheira a flores selvagens e se me perguntarem se isso e o facto de ela ser linda e ter um sorriso que derrete qualquer um não está a mexer comigo eu estarei a mentir. Estou nervoso, o cenario está escuro mas eu consigo ver o olhar dela e sentir este cheiro. Ouvimos o diretor a gritar "ação" . Ela e eu aproxima-nos um do outro e finalmente eu senti o calor dos seus lábios. Então tudo parou e eu não vou dizer que não fiquei chateado quando ouvi o diretor gritar " corta " porque fiquei. O que vale teremos que repetir o beijo mais umas duas vezes. No fim desta cena seria o fim do primeiro episodio e teremos a "festa de inauguração" da serie. Essa festa é sempre no estúdio e com direito a bolo. Percebo que nos ultimos minutos a Demet está muito quieta e pensativa. Já deu para perceber que ela é uma mulher cheia de energia então algo está errado. - Demet! Está tudo bem? Eu pergunto pondo a mão no ombro dela. Ela sai do seu transe e sorri para mim. - está! Eu... eu apenas preciso falar contigo. Ela acaba por dizer. - comigo? Tudo bem. Eu acabo por dizer. - É melhor irmos para um sitio mais socegado. Vamos para a minha rolote? Ela pergunta. - Claro ... vamos. Eu digo e seguimos para a rolote dela. Ela esta nervosa e senta-se. - bem ... eu preciso contar-te isto ... a ti e ao mundo. Ela diz, estou a ficar assustado. - Seja lá o que for ... eu estou aqui para ouvir. Eu acabo por dizer. Ela sorri para mim. Mas que sorriso lindo que ela tem. - Eu sei que sim e obrigado por isso. Bem ... vou começar. Sabes que eu amo dançar,mas não sabes de onde veio isso... eu gosto de dançar porque eu sempre quis seguir os passos da minha irmã... eu cresci a vê-la dançar. Ela é dançarina profissional... e eu passei vários anos apenas a querer ser como ela ... eu queria imita-la ser tão boa ou melhor que ela. Mas eu consegui descobrir-me a mim propria a tempo de não me destruir. Eu descobri que eu amo dançar mas que a representação é que é a minha verdadeira paixão. Ela diz isto em lágrimas. Eu realmente não sei o que dizer, ela é tão madura e forte apenas pelo facto de me estar a contar isto. -Eu vou falar sobre isto na entrevista e não queria que não soubesses. Ela diz e eu sorriu. Cada vez ela me surpreende mais. Ela tem as lágrimas a escorrer-lhe pela cara a baixo mas olha para mim e sorri. Sem pensar duas vezes abraço a e ela abraça me de volta.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
