Capítulo 4

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Juliet

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Juliet

A cerimônia foi como um borrão para mim. Só me lembro de ter dito sim e de que logo estávamos na festa. Fizemos um brinde enlaçando os braços com as taças à nossa felicidade e então comemos e dançamos uma vez. Minutos depois Otávio e eu estávamos a caminho da casa dele.
A viagem foi silenciosa, tensa e um tanto longa.
A cada minuto que se passava eu ficava mais nervosa e a vontade de chorar só aumentava.
Quando finalmente chegamos eu estava uma pilha de nervos, mas sou mandada a ir sozinha para o quarto e ele segue por outro caminho.
O quarto que Edward me leva é frio e impessoal. A cama grande com quatro travesseiros e lençóis brancos ocupa a maior parte do quarto e há dois criados-mudo de madeira vermelha envernizada, um de cada lado da cama.
- O senhor Lourency virá logo. - Edward avisa e se retira.
Eu acho que ele pensou que o que disse foi um consolo, mas na verdade foi uma ameaça para mim.
Ando até a cama e toco seus lençóis macios... Muito macios.
- Juliet. - Otávio diz as minhas costas e um arrepio sobe a minha coluna - Venha aqui. - Ele manda e eu hesito em obedecer por um segundo, mas então o faço.
Otávio me dá um beijo carinhoso na pele do meu pescoço e abre lentamente o zíper do meu vestido.
Meu coração martela alto nos meus ouvidos.
- Senhor Lourency? - Chamo a sua atenção e ele me encara - Eu imploro. - falo e me ajoelho aos seus pés - Imploro de joelhos que seja gentil comigo. - Ele me levanta sem dizer nada - Senhor Lourency, eu nunca fiz isso.._ Insisto.
- Senhora Lourency, sabe o porquê de isso estar acontecendo? - Ele me pergunta e eu faço que não com a cabeça - O rato do seu pai me roubou milhões de dólares e, para que eu não o levasse a prisão, ele me pagou com você. - Ele conta de uma forma fria - Ele te deu pra mim, para fazer o que eu quiser com você. - Os olhos impassíveis e intensos me dominam.
Enquanto fala, Otávio começa a soltar os grampos que prendem os meus cabelos - No início eu duvidei dele. Afinal não se pode obrigar alguém a se submeter a uma outra pessoa. Mas ele me entregou um documento... Acho que você nem sabia o que estava fazendo quando o assinou. E digamos que no documento você prometeu se casar comigo. - Ele conta e meu coração se quebra em mil pedaços - Se você se recusasse, iria para a cadeia junto com ele... Mas você não se recusou e seus pais agora já devem ter fugido do país. - Ele diz abrindo o zíper lateral e retira o meu vestido, me deixando apenas de lingerie e de saltos altos - Mas não se preocupe. Eu vou cuidar muito bem de você. É só você não me negar nada.
Engulo em seco.
A voz dele é suave e não apazigua a tempestade de sentimentos revoltantes me rasgando por dentro.

Eu o encaro e ele me pega no colo e com delicadeza me deita na cama. Otávio me olha por alguns segundos e começa a tirar as próprias roupas ficando apenas de cueca box preta. E então começa a tirar os meus sapatos. Quando ele começa a tirar o meu sutiã eu já estava tremendo. Mas mesmo assim ele continuou a tirar minha roupa. Ele tira sua última peça de roupa e eu me sinto corar.
Otávio separa minhas pernas e se coloca entre elas.
- Me abrace. - Ele manda e eu o faço - Me beije. - Ele pede e eu beijo seu rosto e seu pescoço.
Ele começa a acariciar meu corpo e eu fico tímida.
- Não precisa ficar assim, Juliet - Ele diz rouco e começa a acariciar os meus seios - Sou seu marido e não vou te abandonar... Nunca. _ Diz com voz suave.
Meu cérebro quer acreditar... Confiar...
Mas uma parte dentro de mim, tem medo... Muito medo.
Ele me olha nos olhos e então começa a me beijar de novo, os beijos são cálidos, lentos, preguiçosos e eu começo a relaxar . Seu membro cutuca a minha virilha e eu fico inquieta. Mas me distraio quando ele começa a mordiscar e dar beijos molhados no meu pescoço. E isso me faz relaxar mais um pouco.
- Eu não aguento mais, Julie. - Sussurra e se posiciona na minha entrada - Vai doer um pouco, se você é virgem como diz ser, mas vai passar. - Diz com a voz sussurrada e calma e começa a se empurrar para dentro de mim.
Aperto os meus olhos e seguro um gemido dolorido.
A dor não foi pequena e logo sinto algo quente escorrer. Levo minha mão até lá em baixo e quando a trago onde podemos ver há sangue nela. Ele então volta a me beijar e muito lentamente, começa a se mover dentro de mim.
- Tão apertada... - Ele diz em um gemido e contra a pele do meu pescoço - Tão gostosa..!
E, como ele disse segundos antes, a dor começa a passar e uma sensação estranha começa a se formar na minha barriga. Estranha... Mas boa.
Otávio começa a beijar meus seios e sem que eu consiga me controlar eu os empino contra seu rosto. Ele abocanha o mamilo do meu seio direito e aperta o esquerdo, o que me fez gemer baixinho.
- Você gosta disso. - Ele diz e continua.
A pressão no meu ventre vai ficando cada vez maior e eu me desfaço em sensações.
Eu me contorço debaixo dele, sinto meu corpo convulsionar e meus olhos revirar.
E com mais duas estocadas fortes, Otávio se derrama dentro de mim.
- Ah, minha Juliet - Ele diz ofegante e me cobre de beijos - Foi tão ruim quanto esperava? - Inquire com voz doce e eu volto a corar e faço um não com a cabeça- Eu quero fazer isso muitas vezes essa noite com você, Juliet. - Diz.
E fazemos mais três vezes na cama e eu começo a pegar no sono depois da última.
- Juliet, não durma ainda. - Ele pede e me puxa para seus braços de novo - Vamos tomar um banho. - Diz e me carrega no colo até o banheiro.
Ele enche a banheira grande, quadrada e de mármore pérola com água morna e sais de banho e me põe lá dentro.
Otávio começa a lavar minhas costas, pernas, braços e tronco. Lava meus cabelos e então começa a beijar meu pescoço.
- Como está se sentindo? - Ele me pergunta e começa a massagear meus ombros.
Penso um pouco em sua pergunta e resolvo contar como me sinto de verdade.
- Relaxada... E bem... - Digo e tapo um bocejo com as mãos - E com sono._ Concluo.
- Não pareço mais tão ruim assim, não é? - Inquire e faço que não.
- A senhora Rosales já deve ter trocado os lençóis da cama. - Ele diz e me abraça por trás - Já podemos voltar para a cama. - Fala com a voz rouca e colando o rosto ao meu.
- Mas você ainda não tomou seu banho. - Digo e o sinto sorrir.
- Então me dê um banho, senhora Lourency. - Ele pede carinhoso e eu, mesmo sentindo muita vergonha, o faço.
Quando termino vejo que ele está mais uma vez excitado.
- Venha. - Diz e me faz montar nele.
O sinto muito dentro de mim outra vez e cada estocada é mais intensa que a anterior. E dessa vez não consigo deixar de gemer mais alto. Quando por fim chegamos ao clímax eu desabo em seus braços.
Estou mole, ofegante e totalmente entregue ao prazer.
Ele faz carinho nas minhas costas com as pontas dos dedos, depois me retira da banheira, me seca e me leva para a cama.
- Boa noite, minha Juliet! - Surrurra e me aninho junto ao corpo dele.
Talvez eu possa amá-lo realmente.

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