Capítulo 6

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Juliet Bennet

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Juliet Bennet

- Um barco! - Digo impressionada e Otávio sorri.
- Um iate, Juliet. - Me corrige. - Já navegou em um antes? - Pergunta e eu faço que não com a cabeça. - Então fico feliz que a sua primeira vez seja comigo. - Diz meigo e me abraça por trás - Estou tentando compensar na nossa lua de mel. _ Sussurra ao meu ouvido.
- Por que? - Pergunto.
Ele beija a minha nuca e isso me causa um leve arrepio.
- Porque não posso viajar agora. - Ele diz.
- Por causa do roubo do meu pai? - pergunto com pesar e o sinto assentir. - Sinto muito por ele ter feito isso com você._ Digo em um tom baixo.
- Não é culpa sua, minha bela. -Ele diz, o apelido me agrada. Me faz sorri.
Logo estamos embarcando no iate.
Ele zarpa e nós vamos ao convés para almoçar.
Depois do almoço tiro a blusa e o short e me deito ao sol para me bronzear.
E então sinto algo gelado nas minhas costas e tomo um leve susto.
- Protetor solar. - Otávio diz e eu sinto as suas mãos firmes deslizar com o creme pelas minhas costas - Não quero que você se queime.
Ele está cuidando de mim?
Nunca alguém se importou comigo antes.
O gesto me faz sorri e ele me faz cócegas, o que me faz gargalhar. Ele termina de passar o protetor solar e me pede que eu me vire. Eu me viro e olho para ele.
- Tenho que passar na frente também. - Ele diz se fazendo de sério.
Esse Otávio brincalhão me agrada muito. Penso.
- Eu jamais me perdoaria se você se queimasse demais. Não pense que estou me aproveitando da situação. - Ele diz e começa a passar protetor nas minhas pernas - Estou apenas preocupado com seu bem-estar.
- Claro. - Concordo e ele ri.
Ele é absurdamente lindo sorrindo assim.
Quando ele termina é a minha vez de passar o protetor nele.
- Não quero que você se queime demais. - Devolvo as palavras dele e começo a passar protetor no rosto dele - Estou apenas preocupada com o seu bem-estar. - Digo e ele sorri de novo.
Otávio me puxa para seu colo e me cobre de beijos.
Ele beija o meu rosto, o meu pescoço, o meu queixo, ele faz uma trilha deliciosa até chegar a minha boca.
Gosto desse seu lado carinhoso, meigo, divertido...
Só espero esse que humor dure.
- Para. - Digo rindo e ele ri também.
Amo o som da sua risada.
Passo protetor em seus ombros e braços, e ele então me deixa sair de seu colo para passar protetor em suas costas.
Quando termino ele chama por Edward.
- Edward? - O segurança aparece vestido em uma bermuda florida azul clara e camisa cinza. Algo tão inusitado que me faz rir.
- Pare, Julie! - Otávio diz, mas há um resquício de riso em sua voz. - Edward, traga o livro da senhora Lourency. _ Ele pede.
Edward da um sorriso sútil e se retira.
- Que livro é esse? - Pergunto curiosa e ele sorri.
- Um dos seus. - Ele diz enigmático.
Edward volta e em suas mãos está o exemplar de Orgulho e Preconceito que a senhora Fernandez me deu.
Abro um largo sorriso e ele me entrega o livro.
- Você gosta mesmo de romances, não é? - Otávio me pergunta e eu faço que não.
- Gosto de livros de todos os gêneros. - Respondo e ele ri.
Leio enquanto Otávio tira um cochilo.
Os minutos se passam e me dá uma vontade enorme de ir ao banheiro.
Maldito suco de melancia! Resmungo internamente.
Deixo meu livro de lado e desço até um dos quartos do iate e vou ao banheiro do quarto em que ficamos.
Estou voltando para o convés superior da popa quando noto um barco a motor atracado ao nosso.
Apresso o passo para a escada afim de contar logo para Otávio e a Edward sobre o barco, mas tenho meu caminho bloqueado.
Parado a alguns passos de mim há uma pessoa e não dá para saber se é homem ou mulher. Está usando uma camisa preta e folgada, calça jeans preta, botas de escalada e máscara preta. A pessoa me encara por um momento e então corre na minha direção. Antes que eu possa fazer qualquer coisa ela ou ele me empurra para fora do barco e eu caio nas águas geladas do oceano.
O pânico se instala no meu peito e eu começo a lutar para emergir outra vez. Quando finalmente consigo, vejo o agressor fugindo no barco a motor.
Volto a afundar e volto a lutar.
- Otáv... - Tento gritar, mas afundo de novo e engulo muita água.
Luto para voltar a superfície mais uma vez, mas estou cansada e em vez de emergir, parece que eu afundo mais.
Olho para baixo e o vejo mais ao fundo. Joe, meu irmãozinho, me chama para brincar.

Minha Doce FeraOnde histórias criam vida. Descubra agora