Capítulo 7

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Dedicado à @jozy82 e @mariana2125

Thaís*

Após tirar a roupa e tomar um banho bem quentinho e rápido eu escolho uma roupa de dormir, pego uma camisola preta transparente e visto, o quarto esta bem quentinho em contraste com o tempo que esta lá fora, eu me aproximo da janela e vejo que esta nevando, me viro para o aquecedor na parede e dou graças a Deus que ele existe ou estaria passando mal de frio certamente, eu passei minha vida inteira no Rio de janeiro com um calor de 40° graus para então parar em um clima negativo, me afasto da janela e então caminho até a cama onde subo e afundo em meio as cobertas, a cama é confortável e ajuda a relaxar meu corpo dolorido, no cômoda ao lado da cama tem um comprimido e um copo com água, em baixo tem um bilhete de Sônia me dizendo para tomar pois aliviará minhas dores, sendo assim pego o comprimido e tomo, voltando então a me aconchegar na cama, meu corpo esta cansado mais meus pensamentos estão a mil e vão direto a um certo homem ruivo que conheci hoje, Russell é um homem bonito e viril, ele é forte e apresenta um bom par de músculos, além disso é incrivelmente alto comparado a mim que tenho quase 1,70 de altura, ele também tem presença e esbanja masculinidade, eu diria que um típico macho alfa, logo meus pensamentos vão para a cena no corredor, será que ele iria me beijar? A ideia de receber um beijo dele não me parece muito ruim agora mas e se ele o fizesse seria com carinho ou um beijo bruto? Meu corpo ainda vibra com a sensação diferente, querendo mais da proximidade e do calor do corpo dele, então faço questão de jogar isso pra longe, até hoje minhas experiências sexuais foram sempre dolorosas e acredito que nunca será diferente, os homens apenas tomam o que querem enquanto sofremos a dor da invasão que é ter eles em nossos corpos, não existe troca é apenas um ato imundo de prazer para apenas uma das partes, com isso em mente eu acabo dormindo.

- Vamos brincar? - Ele diz rindo vindo em minha direção, tento correr mais não tenho pra onde ir, o pequeno apartamento não me permiti escapar e minha mãe esta desmaiada na cama do quarto, ele então me pega e me arrasta até o sofá.

- Me solta! Me deixe ir! - Eu digo enquanto tento me livrar de suas mãos.

- Cala boca! Combinamos que você seria uma boa menina não foi? Boas meninas ganham coisas boas - Ele diz enquanto tenta tirar minha blusa.

- Para! Eu não quero!

- shiii! - Ele faz esse som para que eu fique quieta e eu continuo tentando me soltar - Você cresceu tanto, acho que já esta na hora de fazermos algo mais - Ele diz se cansando de tentar levantar a minha blusa e a rasga assim como o resto da minha roupa, eu tento lutar mais ele é maior e mais forte do que eu, ele me força deitada no sofá e abre as minhas pernas a mantendo assim com o seu corpo, eu continuo me debatendo desesperada e gritando, e ele segue sem se importar com isso.

- Fique quieta ou eu mato você e sua mãe! - Ele brada e eu choro incontrolavelmente, ele se abaixa chupando e mordendo os meus seios e pescoço, ele roça aquela coisa que tem entra as pernas em minha intimidade e sem aviso algum ele me invade.

Logo me vejo com as mãos amarradas nas costas implorando, ouço palavras que não compreendo e sou tomada por trás, a dor é absurda e então me vejo sendo jogada no chão e levando o primeiro chute no rosto...

Acordo aos gritos e suando frio, este foi um dos piores sonhos que eu já tive, ou no caso lembranças, me encolho na cama chorando e então ouço a porta ser aberta bruscamente, me assusto e tento me levantar mais um par de mãos grandes me segurando no lugar, estou prestes a gritar quando a pessoa fala.

- Calma moy malen'kiy sou eu, Russell, esta tudo bem agora - Ele diz subindo na cama e me puxando para perto, eu suspiro um pouco aliviada mais fico um pouco tensa com a proximidade - Fique tranquila, não vou te fazer mal, vou cuidar de você - Ele conclui e então eu choro aconchegada em seu colo. - Pode chorar moy malen'kiy, eu estou aqui e nada mais vai acontecer, você esta segura - Ele diz enquanto acaricia o meu cabelo e aos poucos vou me acalmando e então me afasto, ficamos um tempo em silêncio até que ele fala.

- Vou ligar a luz do abajur - Ele anuncia já se esticando para liga-lo enquanto eu sento na cama, assim que ele o liga retorna para perto de mim - Esta melhor? - Ele pergunta e eu assinto.

- Obrigada - Eu digo envergonhada por ele ter testemunhado uma das minhas crises.

- Jamais agradeça por isso, eu farei quantas vezes for preciso por você - Ele diz me deixando sem graça, ficamos em silêncio novamente e vejo seus olhos percorrendo meu corpo e parando em meus seios, olho para baixo e logo meu rosto esquenta pois minha camisola é tranpatente então imediatamente cubro meus seios com os braços.

- Pare ai mesmo! Não sou esse tipo de garota que você esta pensando, se esta querendo me ajudar esperando algo em troca eu sinto decepciona-lo mais não conseguirá nada - Eu digo firmemente.

- Você esta longe de ser o que eu imaginava pois é ainda melhor e eu nunca viria aqui lhe ajudar com a intenção de receber algo - Ele diz seriamente.

- Pois bem então, é melhor você ir - Eu digo reunindo minha coragem e ele sorri.

- Você é imprevisível posso ver - Ele fala com um sorriso maior ainda e leva sua mão ao meu rosto.

- O que você pensa que está fazendo? - Eu digo o encarando cética.

- O que eu senti vontade de fazer desde que eu te vi - Ele diz aproximando rapidamente seu rosto do meu e tomando a minha boca em seus lábios, ele me beija suavemente como nunca antes fui beijada, sua mão percorre o meu corpo alisando e acariciando mais sem me apertar ou machucar, meu corpo imediatamente esquenta de uma maneira desconhecida, meus seios doem e minha intimidade também, ele passa o polegar sobre o bico do meu seio e eu acabo gemendo, ele aprofunda o beijo e me dou conta do que estamos fazendo, rapidamente levo, minhas mãos ao seu tórax largo o afastando de mim e ele se vai protestando um pouco, nós dois estamos respirando irregularmente ainda com os rostos próximos.

- Eu não posso fazer isso - Eu digo balançando a cabeça e levando as mãos trêmulas até os meus lábios - Por favor não me obrigue - Eu imploro em um fio de voz.

- Me desculpa Thaís, você não tem que fazer nada que não queira, jamais te obrigaria, quando fizermos será porque você quer -

- Eu não sei se serei capaz de querer isso um dia, tudo o que senti foi dor até hoje -

- Será diferente, eu lhe garanto, farei você se sentir incrivelmente bem e isso é uma promessa, mais agora agora vamos dormir - Ele diz se levantando da cama e concordo com ele enquanto volto a me deitar na cama, eu olho para ele e todo o sangue foge do meu rosto, ele esta tirando a roupa, primeiro ele abre a camisa e então começa a desabotoar a calça e fica apenas de cueca, minha boca seca com a imagem desse homem semi nu e fico imaginando como seria o seu pênis, se a sombra de seu pau duro sob a cueca for uma indicação ele é longo e grosso.

- O que você... - Eu inicio a frase mais ele me corta.

- Vou dormir aqui com você, para garantir que você fique bem -

- Não não não, você não precisa fazer isso Russell, eu vou ficar bem - Ele se aproxima deitando na cama e puxando os lençóis, ele passa um braço ao redor da minha cintura e me puxa colando o meu corpo ao seu - Apenas relaxe e durma, me permita cuidar de você - Eu suspiro alto e acabo permitindo, então viro de costas e ele abraça minha cintura e dormimos de conchinha.

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Em fim mais um capítulo espero que tenham gostado! E o que acham do nosso casal? Russell e Thaís? Será que vai rolar? Não se esqueçam de comentar e de dar estrelinhas, até a próxima.
Bjus da Day!

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