Sunflower || Joey Birlem [Concluída]

Capítulo 95

Joey

Algumas horas antes...

  Assim que deixei a Grace com as garotas, fui correndo para o banheiro.

Quando estava lavando as mãos, a porta se abriu rápido e se fechou logo em seguida.

Me virei dando de cara com a Amber.

— O que você está fazendo aqui sua louca?— falei sem entender, a loira sorriu maliciosamente e veio em minha direção.

— Senta e relaxa, Joeyzinho...— apontou para a tampa do vaso.

— Nem fodendo, sua tapada.— falei indo em direção a porta, antes que eu a abrisse, ela me prensou contra a porta. Que garota forte, em.

— Você vai fazer tudo o que eu quiser, Joey. — falou e senti o cheiro de bebida, me fazendo revirar os olhos.

— A claro, você vai dar uma de estrupadora agora.— ela me olhou e eu delicadamente, a empurrei. Nunca iria ser agressivo com uma mulher— Agora se você me der licença...

Saí do cômodo indo em direção a pista de dança, que provavelmente as garotas estavam.

Avistei no meio de muitas pessoas, Lexi e Loren, e sorri, eu tenho certeza que Grace estava junto com elas. Dito e feito, vi a loira dançando ao lado do Hayes, e sorri já caminhando para perto deles.

Senti uma mão no meu ombro direito e virei, um lábio tomou conta da minha boca, e eu abri os olhos tentando me afastar. Mas que porra era aquela?

Quando percebi que era a Amber, a empurrei, porque ela estava fazendo isso?

— Obrigada.— sussurrou e eu fiz uma cara de poucos amigos. Ela riu e saiu, olhei para a direção em que a Grace estava e vi Hayes parado, provavelmente na frente do mesmo.

Amber se aproximou dos dois, empurrando Grace, que começou a falar algumas coisas para a loira, tentei me aproximar mas parecia que todos da festa pararam para ver a briga. Até que escutei, um pouco mais perto, a Amber falando.

— Não é atoa que o Joey acha a mesma coisa.— Mas que mentira! Eu não sei o que ela havia falando antes, mas sei que é mentira.

— Sua vadia arrombada do caralho!— Grace gritou e eu arregalei os olhos quando vi a mesma dar um soco na Amber. Essa era a minha garota.

Mas antes que Amber caísse totalmente no chão, Grace subiu em cima dela, começando a distribuir socos na mesma. Vi que Amber já estava inconsciente e puxei Grace para longe.

— Me solta sem noção!— virei a mesma para que ela visse que era eu, para que se acalmasse. Mas a Grace me lançou um olhar de ódio, que fez meu sorriso vacilar— Me. Solta.

Falando pausadamente, eu a larguei, não sei o porquê. Mas vi a necessidade no seu olhar, antes de a mesma correr para fora.

— O que aconteceu, Joey?!— Sophia gritou ao meu lado.

— Eu vou atrás dela.— falei já indo, mas a minha irmã me segurou.

— Você vai ficar aqui! Eu vou atrás dela, e ai de você se eu te encontrar falando com ela.— sua voz tinha um tom de seriedade e braveza. Sem exitar, levantei os braços indicando que não faria nada.

Sophia correu para fora, e eu senti uma lágrima solitária descer sobre o meu rosto.

— Parabéns, Birlem.— Hayes deu um tapinha nas minhas costas, indo em direção para a porta. O ponto fixo em que a vi pela última vez.

Algumas horas depois...

— Joey? Cadê você?— Sophia entrou no meu quarto e eu levantei a minha mão, indicando que estava atrás da minha cama— Meu Deus, você está péssimo.

— Não ligo.— falei, e era verdade.

— Você merece passar por isso.— falou dando de ombros e eu fiz o mesmo, ela suspirou se sentando ao meu lado. Já se passava das cinco da manhã— O que aconteceu?

Contei tudo o que havia acontecido depois que deixei Grace com as garotas, e Sophia ouviu tudo atentamente.

— Ela armou tudo...— Sophia falou e eu a olhei, confuso.

— Como assim?— perguntei.

— A Amber! Você não viu? Ela armou tudo, sabia que Grace veria quando ela te beijasse! Ela quer separar vocês...— falou, e eu arregalei os olhos.

— Você acha?— perguntei, novamente.

— Eu não acho, tenho certeza!— ela falou e logo olhou para baixo— A Grace não merece passar por isso...

— Então quer dizer que você virou amiga da minha namorada?— sorri.

— Sua _ex_ namorada... E sim.— meu sorriso sumiu completamente ao escutar suas palavras.

— Sophia, saí.

— O quê, por quê?— perguntou, confusa.

— Só saia, agora.— falei e ela bufou, se levantando.

— Espero, que para a felicidade da minha amiga, ela volte com você, agora para a sua infelicidade, que isso demore muito!— gritou e fechou minha porta com força.