e p í l o g o

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O sequestro de Josephine Pear, Celeste Wood e Claire Vennet marcou o fim do ano de 2017, com o retorno dos vigilantes e o misterioso sequestro que nem as próprias sequestradas sabem explicar.

      O caso foi o mais comentando por todo estado do Oregon, Estados Unidos e mundo, entrando até mesmo nas retrospectivas de fim de ano. O detetive Philip Holmes foi designado pela polícia de Castle Hill a investigar afundo e descobrir quem está por trás do sequestro.

      Em 22 de janeiro de 2018, por volta da meia-noite, o detetive Philip Holmes recebe uma ligação anônima de um homem, alegando saber quem é a figura encapuzada que salvou as mulheres. Os dois marcam de se encontrar no Good Boy Park, próximo da lagoa, onde terá provas mais concretas.

      Às 10h da terça-feira de janeiro, o detetive Philip Holmes se encontra no Good Boy Park, com um saquinho de ração para os gansos. O céu está com algumas nuvens brancas espalhadas, a luz solar iluminando todo o lugar, dando mais vida a grama verde. Há pessoas por todos lados, vestidas para fazer exercícios, namorando, indo para o trabalho ou simplesmente de bobeira. Um homem alto, trajando um terno sofisticado para ao lado do investigador.

      — É um ótimo dia para trabalhar — comenta o mais velho, enfiando a mão dentro do blazer para retirar um envelope e entregar a Philip Holmes. — Não abra agora.

      — Quem é você? — indaga o investigador, olhando para o homem. — Qual o seu envolvimento nesse caso?

      — Sou um homem de negócios — responde o homem, abandonando o detetive.

       — Ele está indo para o leste, peguem-o. — Holmes começa a segui-lo.

      O detetive segue o delator, informando os passos do homem para seus outros colegas que estão espalhados pelo parque. O plano deles é de cercar o homem e leva-lo para o departamento de polícia de Castle Hill, Philip acredita que o engravatado saiba de mais.

      Philip Holmes chega na encruzilhada do parque, olhando para os lados em busca do homem engravatado, perguntando-se em qual momento perdeu o homem. Dos outros três caminhos, os seus parceiros da polícia também vem, afirmando não ter encontrado nenhum homem de gravata.

      — Ao menos temos isso — Philip mostra o envelope.

      No departamento da polícia, na sua própria sala, Philip Holmes abre o envelope, encontrando um pendrive. O detetive pluga o aparelho em seu computador e clica nos arquivos, assistindo uma filmagem da câmera de segurança de John Castle High, filmando o movimento de alguns carros. A filmagem congela no momento em que o Mustang aparece, e dá zoom, deixando evidente os rostos de Matthew Treadaway e Sebastian Pear.

      Intrigado, Philip Holmes troca o arquivo para ver outros. Um total de dez fotos em variados pontos de Castle Hill. Em cada uma, há o mesmo adolescente do vídeo da câmera de segurança, na última foto, o rosto dele está mais nítido e tem uma legenda "Vivo ou morto?".

      O detetive cópia a foto e entra no programa de reconhecimento facial, encontrando os dados do jovem. SEBASTIAN PEAR, 15 ANOS. MORTO DESDE 2015. Philip se afasta da tela do computador, ancorando-se no encosto da cadeira e passa a mão no rosto, chocado. Volta novamente para a última foto de Sebastian com a legenda.

      — Sebastian Pear: vivo ou morto? — lê em voz alta.

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