Malfoy & Weasley

04: Fred Weasley

  Eram 21:00 da noite e o George entra sorrindo feito um bobo no nosso dormitório, pensei em perguntar algo, mas antes disso ele tem uma crise de risos.

  ㅡ O que foi cara? O seu encontro foi tão bom assim?

   ㅡ Ela gosta de mim, Fred! Ela gosta de mim! - ele disse se jogando na cama.

   ㅡ Nossa, isso é que é uma novidade... Não sabia que ela poderia sentir algo por alguém...

   ㅡ Mas e você maninho? Não gosta de ninguém? - ele perguntou e eu imediatamente pensei em Kaya.

   ㅡ Não... De ninguém.

   ㅡ É Kaya Kane, não é? - ele perguntou sério.

   ㅡ Tá tão na cara assim?

   ㅡ Tá escrito na sua testa de outdoor. E o que você vai fazer?

   ㅡ Sei lá! Ela fala mais com você do que comigo... E olha que nós dois sempre estamos juntos.

   ㅡ Leva ela para as estufas. Ela gosta de la... Daí você beija ela.

   ㅡ Mas e se ela não retribuir o beijo? O que faço?

   ㅡ Sei lá! Não sou você, por mais que pareca.

   Como já era tarde, não tinha como eu ir andando para o quarto dela. Então resolvi fazer isso no dia seguinte. Coloquei meu pijama e me deitei, acabei pegando no sono quinze minutos depois.

*No dia seguinte*

   Acordei animado com a ideia de que eu iria me encontrar com Kaya, escovei meus dentes coloquei meu uniforme e desci à procura de Kaya.

   ㅡ Oi, Kaya! - disse nervoso.

   ㅡ Ah, oi Fred! - ela disse me abraçando. - O que foi?

   ㅡ Quer se encontrar comigo? Hoje nas Estufas?

   ㅡ Claro! Por que não? - ela disse se despedindo de mim.

   Fui para a minha primeira aula do dia: Adivinhação, com a professora Sibila Trelawney. O dia todo correu muito bem, até a terceira aula, Poções. O Professor Snape, deu como tarefa escrever dois metros de um pergaminho falando sobre a poção Felix Felicis.
   Nesse exato momento eu me encontrava na biblioteca desesperado para terminar aquilo e ir para o meu encontro. Por sorte consegui terminar a tempo de ir para as estufas.
   Chegando lá encontro a Kaya olhando para uma Mandrágora.

   ㅡ Oi, desculpa por eu me atrasar.

   ㅡ Sem problema, valeu a pena. - ela disse se aproximando de mim, mas antes ela tropeça e cai em cima de mim.

   ㅡ Ai, desculpa mesmo... - ela mesma se interrompeu. - Por que você tá me encarando?

   ㅡ Eu gosto de você, mas as vezes acho que você gosta do meu irmão.

   ㅡ Não, que isso! Eu também gosto de você, só não admito... - disse me dando um selinho.

   ㅡ Tem certeza? - disse ainda surpreso pela sua atitude.

   ㅡ Claro! Tenho muita certeza, você é... - eu a beijei ali mesmo. E quando o ar se fez necessário, soltei as seguintes palavras: Quer namorar comigo?