Capítulo doze

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*Bom dia, amores! Desculpem a demora em postar um capítulo novo, mas essas coisas acontecem. Só não se preocupem, pois não vou deixar de postar uma história que não tenha um final. :D

*Não se esqueçam das estrelas e tenham uma boa leitura! Beijos.

   Capítulo doze

Crônica 13

A vida é curta.

Cansei!

Cheguei à conclusão de que não devo ficar me lamentando e remoendo eternamente pelos cantos, como uma pobre coitada e mal amada.

Se o que desejo é viver ― e realmente desejo ― devo parar de agir dessa maneira. Tenho que tomar outra atitude, uma que mude minha vida. Tenho que estufar o peito, erguer o rosto e enfrentar tudo com um belo sorriso no rosto, não deixar que qualquer coisa me abale.

Não posso me dar ao luxo de perder mais tempo com coisas sem sentido!

A vida é muito curta e passa muito rápido para você ficar se lamentando com esses pequenos e tolos obstáculos que aparecem em seu caminho. Quando se der conta, quando parar para pensar no que fez ou deixou de fazer, a vida vai ter passado rapidamente por você, como um ônibus numa sexta feira em horário de pico e, você nem ao menos se deu conta. Nem viveu.

Aliás, viu de camarote a vida passar na sua frente e você sem agir, sem nem ao menos esboçar uma reação, por menor que seja.

É por isso que reatei meu relacionamento com a Dona Vida.

Nós duas tiramos uma manhã inteira para bater um bom papo honesto e, chegamos facilmente a conclusão de que dar as mãos e fazer as pazes é o melhor. Nenhuma de nós quer perder mais tempos com tolices.

E o Senhor Tempo... Ah, ele sorriu para mim como nunca antes. Parecia estar satisfeito com minha atitude e me fez um sinal de positivo, me encorajando a seguir nesse caminho, antes de sumir novamente.

Mas sei que ele está lá, só fazendo sua mágica e esperando o momento exato para voltar a aparecer e jogar seu pozinho sobre mim, exercendo sua fascinante mágica.

Enquanto ele não dá as caras por aqui novamente, vou cumprir minha parte em nosso acordo. Fecharei meus olhos, abrirei meus braços como se fossem asas de borboletas e, sentirei o vento passar por elas, deixando que me levem para onde é meu lugar no mundo. Aonde verdadeiramente pertenço.

Deixarei de reclamar tanto, aceitarei de bom grado tudo o que a Dona Vida me oferecer. Curtirei minha vida como nunca fiz antes, sem me importar com as consequências. Viverei como sempre deveria ter feito.

Sei que só assim alcançarei a plena felicidade. Mesmo que isso leve mais algum tempo, tenho plena consciência de que o Senhor Tempo e a Dona Vida reservaram algo especial para mim. E a Dona Felicidade está ali, me esperando com os braços abertos e um sorriso caloroso nos lábios.

Aconselho você a fazer o mesmo. Se brigou com alguém, faça as pazes, se abracem. Curta sua vida, pois, acredite, ela é curta!

Não sou um monstro, nem vim de outro planeta. Só sou virgem, e daí, cara pálida?

Ao colocar seus pés no prédio da revista, Analice soube: algo aconteceria naquele dia e seria algo que ela não gostaria de forma alguma. Seu sexto sentido ― se é que as mulheres tinham mesmo isso ― estava trabalhando exaustivamente. Ela só não conseguia descobrir o que realmente aconteceria.

27. As crônicas de uma virgemOnde histórias criam vida. Descubra agora