Capítulo 28💜

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             (Sábado)

Eu aceitei seu pedido e ele me guia até o jardim.Começamos a dançar,eu abraçada ao seu pescoço para não cair e ele segurando minha cintura.Tinha nós e mais dois casais ali.

Quando terminou a música eu olho em seus olhos e o mesmo está olhando nos meus,estavamos tão próximos,meu coração começou a acelerar e eu fiquei ali paralisada,ele dá um sorriso e aproxima seus lábios dos meus formando um beijo delicado e calmo,naquele momento me senti especial,a garota mais feliz do mundo,paramos o beijo mais mesmo assim ficamos com as testas grudadas uma na outra e com um sorriso bobo em meus lábios.

-quer sair daqui?-Guime diz com um sorriso,eu só assinto com a cabeça.

Ele pega na minha mão e entra no carro indo em direção à praia,chegando na praia ele me ajuda à tirar os meus saltos,deixo os saltos no carro e Guime pega na minha mão para caminhar na praia.

-Belly,depois que eu te conheci eu não parava de pensar em você,a primeira coisa que vinha na minha cabeça ao acordar era o seu sorriso,eu orei pedindo uma confirmação sobre o que eu estou sentindo e por isso que eu quero que você ore comigo,pedindo à Deus a confirmação do nosso sentimento,então.-ele para e me olha.-você aceita orar comigo?

-claro que eu aceito.-digo sorrindo.

Voltamos à caminhar pela praia conversando sobre outros assuntos e depois ele me levou em casa.

      (Alguns dias depois)

Entramos de férias uma semana depois do baile,eu e as meninas vamos no shopping direto,meu pai continua mais agressivo a cada dia que se passa,mas eu não conto nada para ninguém.Acordei dez horas da manhã,fiz minha higiene pessoal,desci para tomar o café da manhã e meu pai estava  sentado tomando o café da manhã dele,eu ia voltando para o quarto mas ele me chama.

-filhinha,senta aqui para tomar o café da manhã comigo.-ele diz mas algo dentro de fala para que eu tome cuidado,sento à sua frente e pego uma maçã.

-onde está Rebeca?-pergunto ao notar que ela não estava ali.

-dei uns dias de folga para ela.-ele diz com sorriso que me causa medo.

-estou sem fome vou para o meu quarto.-digo e me levanto,ele não diz nada,subo as escadas para o meu quarto e me tranco nele,conversei com Guime e o mesmo disse que hoje não daria para me buscar em casa para ir à igreja,então eu teria que pegar um Uber,já que Gustavo estava de férias aproveitando o tempo com a sua netinha.Não almocei hoje,quando deu seis da tarde me arrumei com um vestido branco simples,calcei uma sandália,deixei meus cabelos soltos e passei uma make para esconder as marcas que meu pai me deixou da última vez que ele me bateu,desço das escadas chamando o Uber pelo celular,quando vou abrir a porta meu pai me assusta.

-Isabelly.-ele diz em um tom autoritário.-onde você pensa que vai.

-eu vou na igreja.-digo ainda com a porta aberta.

-senta aqui.-ele diz apontando para o lugar no sofá ao seu lado.-quero te contar algo.-eu fecho a porta e caminho em sua direção,sento ao seu lado e o encaro.-eu tentei te falar esse Deus não existe.-ele diz cuspindo as palavras com ódio e pegando em meus braços com força me machucando e se levantou,ele me arrastou pelo braço até o  meu quarto me jogando no chão com força,quando eu ia gritar ele me deu dois chutes na minha barriga me causando falta de ar.

-eu te avizei sua idiota.-me deu outro chute.-pedi para o seu Deus te ajudar.-ele diz com ódio segurando em meus cabelos e as lágrimas encharcavam em meu rosto.-pedi.-ele diz gritando me fazendo chorar mais ainda e me joga na parede me fazendo ficar desacordada.
   Apenas confie em mim.
-eu confio em ti Senhor.-digo num sussurro e acabo adormecendo.

Acordei sentindo meu corpo todo doendo e com uma grande fome por não ter comido nada ontem,eu estava amarrada na minha cama com uma coisa na minha boca que me empedia de gritar,olho para janela e vejo que já está de manhã,tento me soltar mas isso só faz meus pulsos doer mais.

-me ajuda Senhor,sei que tudo tem um propósito,mas lhe peço que me dê forças Senhor,me perdoa por tudo que eu já fiz e que não te agrada Senhor.-falo com Deus em pensamento.Derrepente escuto a porta sendo aberta.

-acordou filhinha.-meu pai diz irônico se aproximando de mim.-que pena filhinha que você preferiu ouvir um bando de loucos e acreditar em uma coisa que não existe e não acreditar no seu pai ...-batidas na porta o enterrompe.-fique quietinha está bem filhinha?-diz com sorriso irônico e sai do quarto trancando o mesmo.

Olho para onde ele estava e vejo que seu celular ficou em cima da minha cama,com uma certa dificuldade pego o celular com o meu joelho e tento colocar mais perto possível da minha cabeça com mais dificuldade ainda consigo levar o celular até as minhas mãos e dedilhar o número do Guime,já que é o único número que eu sei de cor,e escrevo um mensagem para ele.

        (Mensagem on)

        Guime sou eu a Belly
Por favor me ajuda estou no meu quarto trancada,não venha sozinho.Chama a polícia.

      (Mensagem off)

Sei que chamar a polícia para o próprio pai é ruim,mas eu tenho medo que meu pai possa fazer algo com o Guime.Escuto barulho vindo em minha direção e escondo o celular em um lugar que eu nem sei onde,a porta é aberta e logo meu pai entra.

-seu namoradinho estava lá em baixo,todo preocupado com você.-ele sorri irônico.-você ainda acredita em Deus?-eu apenas assinto que sim e levo um belo soco no rosto e um na barriga e acabo adormecendo outra vez.







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Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus.
            (Felipenses:2-5)

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