Capítulo 7

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Calaena trouxe a cesta cheia de guloseismas para os dois, pães acabadinhos de fazer, bolo de mel, duas garrafas de sidra, maçãs, a cozinheira tinha se esmerado na preparação da cesta. Como não sabia onde Lachlan a iria levar, trouxe consigo uma manta que tinha encontrado no castelo, se sentassem no chão pelo menos não iriam ficar sujos.

Encontrou Lachlan na parte de fora do castelo, à sua espera, tomando-lhe a mão levou-a para um dos jardins mais privados.

Nenhum dos dois disse uma palavra enquanto caminhavam, o toque eletrizante que sentiam era suficiente.

Lachlan estendeu a coberta no chão e ajudou-a a sentar, ficou de pé, observava enquanto Calaena retirava a comida da cesta, dalí tinha uma vista excepcional dos seus seios, não via a hora de coloca-los na boca e sugá-los até que ela lhe implora-se para a foder duro e forte.

Calaena olhou para cima e sorriu. Lachlan juntou-se a ela naquele instante.

- Quero saber mais de ti? – Lachlan pediu-lhe.

Por momentos, Calaena ficou aflita, não lhe podia contar a verdade sobre si.

- Bem, não há muito para saber, na verdade. Conheces a minha família, assim que tive idade suficiente para saber o que queria, decidi ir para o convento, onde podesse aprender sobre o corpo humano e sobre remédios. Na realidade, esperava que se esquecessem de mim lá, mas assim que receberam a missiva do rei, enviaram um guarda para me escoltar de volta. Quando lá cheguei foi informada do meu destino.

Lachalan não podia acreditar da frieza daquela família. – Já reparei que os teus pais tem um tratamento diferente com as tuas irmãs.

- Enquanto crescia foi muito independente deles e não acatava ordens de ninguém. Não era a filha perfeita para eles. Foi o melhor para todos. Chega de falar deles, conta-me sobre ti.

- Tive uma infância muito diferente da tua. Os meus pais amavam-se muito e também a nós, a minha mãe só concebeu duas vezes. Mas corre o rumor de que eles se davam muito bem, é para admirar como só tiveram dois filhos.

- Talvez houvesse um problema de corpo. – disse-lhe Calaena.

- Sim, talvez. – Lachlan encolheu os ombros. – Enquanto crescíamos, Alaric e eu eramos muito próximos, nosso pai enviava-nos a várias casas de vizinhos para escolhermos uma noiva, mas nós não queríamos assentar. Queríamos apenas saborear o prazer da vida.

Lachlan olhou para ela, aquela última parte tinha-lhe escapado. Calaena sorriu-lhe.

- Eu sei que estiveste com outras mulheres. Mas isso é passado, não importa mais.

Lachlan beijou suavemente nos lábios. Calaena cortou um pedaço de pão e deu-lhe de comer à boca, Lachlan prendeu o olhar com o dela. Passaram vários minutos a darem-se de comer.

- Tenho um presente para ti. – disse-lhe Lachlan. Colocou um plaid com as cores do seu clã no colo de Calaena.

Ela passou as mãos pelo tecido, estava maravilhada pela textura e pelo gesto dele. Viveu tempo suficiente na Escócia moderna para saber que era uma grande honra receber aquele presente.

- Obrigada Lachlan, significa muito para mim. – Levantou-se sobre os joelhos, colocou as mãos nos seus ombros e deu-lhe um beijo intenso. Afastando-se pediu-lhe: - Conta-me uma história engraçada tua.

- Há muitos anos atrás, eu ainda era um adolescente e estava a namorar duas raparigas ao mesmo tempo, não sei como uma delas soube da outra, e quando foi nadar para o lago ele robou-me todas as minhas roupas, deixando sem nada.

Calaena só podia imaginar, estava prestes a rir à gargalhada.

- Quando saí da água não conseguia encontrar as bem ditas roupas, calculei logo que fosse o meu irmão a pregar-me uma partida. Não tive outra opção, peguei na maior folha que encontrei e coloquei-a à frente. Foi andando de mansinho até ao castelo, quando pensei que ninguém me tivesse visto, foi apanhado pelo meu próprio pai, digamos que não me consegui sentar por uma semana inteira.

Calaena ria e ria e ria, até começou a chorar de tanto rir. Lachlan olhou para ela com cara de ofendido.

- Desculpa mas é bom demais, deves ter ficado com o rabo tão vermelho. – Calaena secava as lágrimas.

- É a tua vez. – Lachlan estava desesperado para lhe dar o troco.

- Como podes imaginar nunca me aconteceu nada assim. Mas uma vez engoli um guizo, foi contar aos meus pais o que tinha passado. Foi o pânico. Pegaram-me pelas pernas e abanaram-me para ver se o guizo saía. Digo-te uma coisa mais um minuto daquilo e garanto-te que não era só o guizo que vinha cá para fora. Quando chegou o médico disse que tudo iria correr bem, e que me dessem muito sumo de ameixa. Escusado será dizer que passei uma semana inteira a beber aquela porcaria e o guizo nada. Até hoje não consigo comer ameixas.

Olharam um para o outro e riram à gargalhada. Estavam completamente absorvidos um no outro, roubando beijos e toques inocentes.



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Lachlan teve uma tarde maravilhosa com a sua noiva. Depois de deixar Calaena com Sarah, foi ao lago lavar-se, nunca mais poderia iría ali sem se recordar da maneira como ela o tocou, só este pensamento fez o seu membro levantar-se.

Amanda aproximou-se dele, como uma gata no cio, desde da chegada de Calaena nunca mais se lembrou de Amanda.

- Tira a mão do meu corpo, Amanda. – ordenou-lhe Lachlan.

- Mas estás duro, olha não tenho nada debaixo do casaco. – Amanda retirou o casaco com um encolher de ombros, e voltou a aproximar-se de Lachlan.

- O que sentes não é por ti, volta para cima.

- Querido, ela nunca poderá te dar o que eu te dou. Eu sei a maneira como tu gostas de foder uma mulher, por horas. Ela não tem estufo para tal. Podes ter uma noite com ela, mas vais voltar para a minha cama.

Amanda deitou-se no chão e abriu as pernas para que ele podesse ver a sua vagina molhada, tinha-se masturbado antes de ir ao seu encontro, ele não lhe iria resistir. Vendo que Lachlan não fez nenhum movimento para se aproximar. Levou a mão entre as suas pernas e abriu os lábios, com a outra mão começou a tocar no clitóris e enfiou dois dedos dentro dela.

- Anda querido, estou pronta para ti. – no entanto aquilo também não sortiu o efeito desejado. Amanda dobrou as pernas sobre o peito, para que ele tivesse uma boa visão da sua entrada traseira, nunca a tinha levado alí, mas ele já tinha lambido e enfiado os dedos lá. Passou os dedos desde da vagina espalhando o creme por toda área. – Anda, hoje é o dia que me tomas aqui.

Amanda gemia o nome de Lachlan enquanto se tocava.

Lachlan dobrou-se e apanhou o casaco. – Volta da cima. – Virou-se e foi-se embora

Amanda ficou alí deitada. Tinha que tirar aquela cabra do caminho. Matá-la se fosse preciso, mas talvez o rumor de que estava grávida do laird, fizesse o truque. Tê-lo em sua cama dava-lhe estatuto e poder entre as outras mulheres, não iria desistir tão facilmente.

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