5. Para a Floresta

302 20 0
                                    

Eu teria que sair com muito cuidado, já que eu e o Tio Roy dormiamos no mesmo quarto, minha cama ficava de um lado da parede, a dele do outro, tinha um armário em frente a minha cama, e a porta ficava em frente a cama dele.

Levantei o mais devagar que pude, e fui caminhando nas pontas dos pés, o Tio Roy estava roncando, isso iria me ajudar a disfarçar meus passos. Felizmente a porta estava aberta, o que me ajudou a não acorda-lo, segui pelo corredor ainda na ponta dos pés, e antes de descer as escadas ouvi.

_Onde pensa que vai? - Era o tio Roy, antes de eu poder dizer qualquer coisa ele acrescentou - Volte tofu eu ainda não terminei o almoço - Senti um alívio pois percebi que ele estava sonhando.

Desci as escadas que levavam para a oficina e a saída.

Olhei para fora procurando por Cris, ele estava escondido atrás de uma árvore ao lado da oficina.

_Ei Dener - disse sussurrando - está pronto?

_Sim, só vou pegar as picaretas.

Eu as vi encostadas na parede, meu tio havia 3 delas, peguei duas e as levei para Cris.

_Segure-as um pouco, tenho que pegar mais uma coisa.

Ele as pegou, fui a um baú próximo à escada com coisas que eu já havia forjado, peguei duas delas, uma espada e uma adaga, as levei para Cris.

_Escolha uma.

_Por quê isso?

_Só por precaução, não tenho um bom pressentimento daquela floresta.

_Não me diga que acredita mesmo naquelas histórias?, Nós fomos lá e não vimos nada.

_Não custa nada leva-las.

_Han, tá bom!.

Ele me pareceu ofendido. Por fim ele aceitou, pegou a adaga e me entregou uma das picaretas.

Seguimos até o limite do vilarejo que era a Floresta das Sombras. Como a floresta cercava a vila, qualquer lado era o limite. No momento reparei que Cris carregava alguma coisa.

_O que você tem aí?

_Ah isso? É só uma lamparina de vagalumes, vamos nos iluminará até que possamos encontrar o meteorito.

_Bem pensado, então vamos.

MofiaOnde histórias criam vida. Descubra agora