20. Preconceito com a mofia

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Primeiramente quero agradecer a todos que esperaram pacientemente, como havia dito, estava focando um pouco mais nos estudos para fazer as provas, mas como o enem acabou, voltamos a vida de escritor kkk, parabéns a todos que o fizeram, depois de muito esforço vocês podem ter suas vidas socias de volta kkk, agora sem mais delongas, vamos ao capítulo.

_Você disse Arthur Roy Rider?

_Há quanto tempo, meu filho.

  Estava perplexo, mas nem tive tempo, ele me abraçou, não disse nada, só correspondi com um abraço.

_Olha Arthur... quer dizer pai... eu... nem sei o que....

_Você tem os olhos da sua mãe, - pude ver uma lágrima em seu rosto, ao mesmo tempo que senti uma escorrendo do meu  - tenho muito a contar-lhe.

_Eu também! - disse enxugando minhas lágrimas.

_Awm - Thaty estava comovida.

  Meu pai olhou para Thaty e Carl.

_Eu conheço vocês.

 Os dois pareceram assustados.

_São vocês que estavam amarrando os rabos dos cavalos num no outro!

  Só pude ver a poeira subindo de tão rápido que os dois fugiram.

_Como é?

_Eu vi aqueles dois fazendo isso com os meus cavalos!

_Hahaha, acho que não tenho motivos para duvidar.

_São seus amigos?

_Sim - estava prestes a ouvir sermão de pai, sobre más amizades.

_Se são seus amigos, por mim tudo bem - ele sorriu.

  Demorei uns quatro segundos para reagir, quando finalmente comecei a rir.

_Vamos ao castelo, quero que me conte sobre você, o que tem feito e principalmente sobre meu irmão resmungão.

_Certo!

  Estava um aglomerado de pessoas esperando o rei. Ao sairmos da arena, meu pai chamou a todos.

_Meu povo! Após muitos anos, desde que fomos separados, eis que surge aqui, meu filho, Dener Roy Rider!

  As pessoas começaram a comentar coisas entre si - será que me aceitariam?. Elas começaram a gritar de felicidade, pude até ouvir uma mulher falando com outra.

_Eles são "iguaizinhos".

  Meu pai tornou a falar.

_Agora nos diga Dener, como chegou aqui, se o único caminho é pela caverna das aranhas?

  Fiquei meio sem graça mais contei.

_Realmente vim por uma caverna cheio de aranhas gigantes - as pessoa estavam impressionadas, continuei a falar - consegui até matar umas com minha espada, que a propósito não está comigo - pude ver sorrisos, agora iria apimentar a história - tive ajuda de uma coisa que eu encontrei na floresta, algo que chamam de mofia!

  As pessoas se calaram de repente, um homem apontou para mim e gritou.

_Monstro!

  As pessoas começaram a vir em minha direção, enquanto eu me afastava, alguém atirou uma pedra que quase me acertou. Começavam a se aproximar, sem escolhas comecei a fugir daquela multidão que me chamava de monstro.

  O que aconteceu? Porque essas pessoas começaram a me seguir de repente. Pouco a frente havia uma plantação de milho, era minha oportunidade de escapar.

  Entrei, correndo desesperadamente, desviando os milhos do meu campo de visão. Tropecei numa pedra, girei e caí. Me levantei rapidamente, mas não tinha noção de para que lado ir estava fugindo, tentei seguir em frente, mas dei de frente com um cara com um machado, me virei e fui para o outro lado, mas tinha uma mulher com um ancinho (para quem não sabe, é uma espécie de "garfo" para pegar feno), virei a direita e havia umas crianças jogando ovos. Não adiantava, para todo lado que eu fosse estava cercado. Quase fui atingido por um pedaço de pau, estava totalmente cercado, e não queria ter que chegar a machucar ninguém.

_Você não tem escolha, faça alguma coisa! - Alguém disse isso, mas não vi de que lado a voz viera.

_Quem disse isso?

_Estou bem aqui!

_Onde?

_Droga tenho que fazer tudo por aqui!

  Senti algo envolvendo minha cintura, era uma corrente, fui puxado bruscamente para trás, sendo arrastado no chão, até derrubei alguém no meio daquele milharal.

  Quando finalmente sai do milharal a força, pude ver quem me salvou. Era uma garota, tinha um cabelo curto e branco, olhos vermelhos, pele pálida e usava roupas cinzas, parecia ter uns quinze anos, e estava segurando uma corrente enrolada em se corpo e com uma adaga negra na ponta.

_Você é louco pra contar que é hospedeiro de mofia na frente de uma multidão daquele tamanho. Gostei de você!

_Aan... obrigado, quem é você?

_Me chamo Suzi, e você é o filhinho do rei - ela disse fazendo um gesto de balançar uma criança nos braços.

_O que você quis dizer com aquilo?

_É tão lógico! estou te chamando de filhinho...

_Isso não, a parte em que eu contei que sou hospedeiro de mofia.

_Você nunca, jamais, em hipotese alguma, deve deixar as pessoas saberem disso!

_Por que?

_Caramba!, você sabe! monstros são feitos de mofia! se um ser humano é exposto a isso, ele também se torna um monstro!

_Você é doida! Eu não sou um monstro!

_O que você fez naquela arena com o ciclope não foi típico de um humano normal!

  Fiquei sem o que dizer, foi um argumento muito forte.

_Olha... desculpa por isso, não quis te chamar de monstro, mas é que eu não sou mais aceita naquele reino, desde que eu me tornei uma aberração, estou sempre sozinha me escondendo, sinto falta das pessoas, sempre que eu quero atenção eu tenho que destruir ou bagunçar alguma coisa, uma vez tive que amarrar o rabo de dois cavalos e botei a culpa numas pessoas que estavam passando por ali (estava falando de Thaty e Carl) - ela cobriu o rosto, estava escondendo que chorava.

  Não respondi, respirei fundo e coloquei a mão em seu ombro.

_Vai ficar meio difícil voltar ao reino, sem contar que meu pai vai passar vergonha por minha culpa, parece que nós dois estamos sozinhos agora - sorri.

_É sério?! - Ela mostrou seu rosto sorrindo novamente.

_É claro! vamos esperar a poeira baixar, até lá, não é seguro ficar por...

  Ela se aproximou do meu ouvido.

_Vou te mostrar um lugar muito especial.

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