16. Fúria Desencadeada

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Mensagem do autor: Queridos leitores, gostaria de esclarecer que sobre o capítulo passado, eu não fiz o porco-aranha baseado nos simpsons, realmente só notei depois quando um leitor me contou, estou rindo mesmo agora. Quando falei do porco, estava imaginando algo como javali, conhecido em alguns RPGs como porco selvagem, e a aranha, nem preciso dizer né? Mas uma aranha gigante seria um bicho desgraçado e perfeito para a história, e como vocês viram, ela não é o único monstro da história, e ainda surgirão mais. E qualquer semelhança da historia com seja lá o que você lembrou, é uma pura de uma coincidência. Sem mais delongas, vamos ao capítulo, boa leitura*

_Bon Apetit! - Cris disse ao lado do mostro que havia feito - Bom proveito para vocês, agora temos de continuar com o plano. Adeus!

Cris ia embora com Luke e a garota sorridente, nos deixando apenas com a coisa meio porco, meio aranha, que era um pouco maior que aranha para nossa sorte. Ele cuspiu uma nuvem de fogo em nós, era rápida, mal pudemos desviar. O porco-aranha cuspiu dessa vez a nuvem em seus pés, fazendo com que fosse incendiado. Ele invertiu contra nós, em chamas, o que podíamos fazer era esperar o momento certo para desviar novamente, mesmo todos tendo desviados no tempo certo, ele pôde atingir Rumia, que foi jogada para o lado.

_Ei churrasco - Rumia provocava a besta - vai precisar bater mais forte!

A fera parecia ter entendido, mas Rumia estava transbordando sua Mofia, em chamas azuis brilhando em seu corpo. O porco-aranha foi em direção à Rumia, que também foi em sua direção. Os dois se chocaram, estavam agora estavam empurrando um ao outro, como num cabo de guerra invertido. O fogo do porco se apagara, Carl aproveitou essa oportunidade para atacar, ele saltou para cortar o pescoço do monstro, Rumia estava segurando o porco, ele se virou bruscamente arremessando-a em Carl. Os dois bateram fortemente contra uma rocha, ambos ficaram inconscientes. Sobrou agora eu e Thaty.

_Rumia! Carl! - Thaty gritou.

_Eu vou atrai-lo para um lado, quando puder acerte sua flecha em algum órgão vital.

_Certo!

Eu peguei uma pedra e joguei no rosto dele, com minha espada corri para o lado oposto ao de Thaty, deixando o porco entre nós. Eu estava pronto para qualquer ataque. Ele se incendiou novamente, viria de invertida, quando chegasse a hora certa era só desviar. Ele estava lá, parado. Por quê não me atacava? Estava tentando fazer eu abaixar minha guarda?. Eu não o faria, manti meus olhos fixados.

A fera se virou e foi em direção a Thaty, eu não podia alcança-la, ela hesitou em atirar e foi atingida, arremessada contra uma árvore, também ficou inconsciente. O porco continuava a invertida, se ela fosse atingida iria morrer.

Me sentia agitado, aquela sensação voltou a controlar, a raiva, a sensação de que deveria matar violentamente aquela coisa. De repente me ví, nas costas do porco, eu cortei suas patas de aranha gigante que surgiam das suas costas. A criatura gritava de agonia, e eu adorava ver aquilo. Eu passei por baixo dele rasgando sua barriga.

O porco-aranha todo cortado, enfim se virou para me dar atenção, banhado a sangue. Eu me sentia num mar de rosas, percebi que agora eu não queimava com a minha Mofia como da outra vez, estava uma chama fraca, mas minha espada exibia um brilho roxo intenso. Eu transmitia minha energia para a arma, assim como Cris fez com a aranha.

Eu corri na direção da criatura, queria, em questão de segundos dava voltas no bicho, ele não podia me acompanhar, corri para área abaixo dele, e entrei por aquele corte que fiz em sua barriga. Dentro do animal eu fazia todo tipo de corte, para todos os lados, era maravilhoso ouvir o animal sentindo dor, fatiava o intestino, estomago, até que finalmente acertei o coração.

O animal estava caído agora, minha passagem pela barriga estava bloqueada, abri um buraco por suas costas, ao sair podia sentir o ar fresco, havia finalmente acabado, me sentia exausto, foi essa sensação de que Rumia falava, tentei me acalmar um pouco, porque a sensação de agitação e fúria, eu ainda podia sentir, percorrer todo meu corpo como ser estivesse em chamas.

Fui socorrer o pessoal, Thaty apesar de ter batido numa árvore parecia mais sensível que Rumia ou Carl, ela estava mais ferida, eu tentei levanta-la, mas simplesmente não tinha força nem mesmo para ficar em pé, meu corpo perdeu as forças e caiu. Ainda acordado, tentei me arrastar, mas não conseguia. Estava perdendo a consciência, nos últimos segundos que eu ainda conseguia ver, eu pude ouvir passos, e a voz de alguém dizendo.

_Esta tudo bem agora, você fez um bom trabalho ajudando eles. Agora deixe-me ajuda-lo.

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