Mofia

6. A Reação do Cristal

Entramos na floresta, mais escuro que a última vez, e a atmosfera do lugar estava congelante, seguimos cada um carregando uma picareta e uma arma, e Cris segurava também a lamparina de vagalumes pela alça.

Ouvíamos nossos passos na grama, as folhas balançando, o vento soando entre as árvores, parecia muito tranquilo, eu comecei a pensar, qual a verdadeira razão das pessoas não virem aqui.

_Ei Cris, o que você sabe dessa floresta?

_Me contaram uma vez que essa floresta nem existia, dizem que fragmentos de mofia a fizeram nascer.

_E você acredita nisso?

_Talvez, já que vimos um meteo... - ele parou de falar e olhou rapidamente para o lado.

_Algum problema?

_Não, acho que foi só minha imaginação.

_Tem certeza?

_Bem... Olhe, já da pra ver o meteorito.

Corremos o suficiente para chegar até o meteorito. Estávamos de frente com uma rocha com duas vezes nosso tamanho, e fixada nela, alguns cristais. Depois que observei bem, alguns eram roxos, e outros amarelos, o que me fez pensar que na verdade haveriam dois cristais dentro da rocha.

_Bem então vamos tirar um pedaço dessa maravilha - Cris colocou a lamparina e a adaga no chão. Segurou a picareta em frente a um cristal roxo, ergueu a ferramenta golpeou o cristal. No mesmo momento ele foi arremessado contra uma árvore.

_Você está bem? - o ajudei a se levantar - O que aconteceu?

_Ahr, isso doeu, parece que assim não vamos conseguir pegar o cristal com tanta facilidade.

_As picaretas não serviram.

Nesse momento ouvimos passos, vários, pelo ritmo pareciam que eram quatro pessoas, vinha da escuridão da floresta além de onde o brilho da lamparina e do meteorito podiam alcançar, dois pontos vermelhos, se aproximavam rapidamente, Cris e eu recuamos alguns passos. mas de repente estava diante de nós. Todos aqueles passos pertenciam à uma criatura que eu chamaria de monstro, uma aranha roxa gigante do tamanho do meteorito, aqueles olhos vermelhos me diziam que ela não queria nos ajudar.