Capítulo 20: Fantasmas não Existem

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Krystal narrando

ー Fantasma! ー Corro desesperadamente pelo corredor.

Esbarro em Yuki, uma batida bem forte. Então começa a chover bem forte.

ー Yuki! ー Seguro com firmeza seus braços ー Tem um fantasma aqui! Precisamos fugir! ー O sacudo.

ー Não existe esse negócio de fantasma Krystal ー Solta de mim ー Você viu alguma coisa?

ー Não vi exatamente, só escutei algo estranho. ー Tento explicar a gravidade da situação.

Ouvimos um barulho vindo da janela de vidro do fim do corredor, era uma barulho de arranham, acho que eram unhas. Me aperto nele.

ー Tá tudo bem, não existe esse negócio de... ー Um relâmpago muito forte dar e vimos uma silhueta do lado de fora da janela ー FANTASMA!!

Agora saímos correndo juntos apressadamente, claro que não conseguíamos enxergar quase nada. Esbarramos novamente em alguém. Era Haru, Ken e Mari que estava no meio deles.

ー O que vocês têm? ー Mari questiona.

ー A gente viu-

ー Um fantasma! ー Completo.

Haru dá uma risada irônica.

ー Quantos anos vocês tem mesmo? ー Pergunta.

ー A gente sabe o que vimos ー Afirmo ー Estava do lado de fora.

Estávamos tremendo.

ー Tudo bem, vamos investigar então ー Ken declara.

ー Ô Scooby Doo, isso não é uma opção! Podemos morrer de verdade. ー Yuki abraça Ken pela cintura e começa a chorar de medo.

ー Ken tem razão ー Haru diz, os dois se entreolham ー Vamos verificar isso.

ー Vocês ouviram alguma coisa que dissemos? ー Tento mudar esse plano idiota.

ー Uma caça à fantasmas, vai ser divertido. ー Mari se empolga.

ー É? Pra quem? ー Yuki fala com tom de desespero.

Mari tenta no acalmar, Haru e Ken vão na frente, enquanto eu e Yuki nos acolhemos atrás da nossa amiga. Caminhávamos por outro corredor, o mesmo também estava escuro, não tinha ninguém nos outros quartos, acho que só era a nossa turma naquela pousada e isso tornava as coisas mais estranhas. Eu estava morrendo de medo, mas ao mesmo tempo torcia para encontrar alguma coisa, queria mostrar que aquilo não era nossa imaginação, uma fantasia criado pelo nosso subconsciente, originária do medo. Tínhamos razão, e de alguma forma sentia que isso iria ser provado mais cedo ou mais tarde, tudo uma questão de tempo.

Haru narrando

Krystal dessa vez veio para perto de mim, amassa com muita forma minha blusa. Que raiva! Gostava daquela blusa. Cada barulhinhos os dois gritavam e ela puxava mais minha roupa, revirava os olhos sempre que isso acontecia. Fala sério! Estamos fazendo um jogo de criança nesse corredor, como se não tivermos coisas mais importantes que isso para fazer. Dormir seria uma delas.
Ligamos a lanterna dos nossos celulares.
Passamos quase uma hora andando por aqueles lugares, já tava difícil de nos localizar.

ー Olha, já andamos muito e não aconteceu nada estranho. Isso prova que não há fantasmas. ー Afirmo.

ー Ele tá certo, e também já tá tarde, precisamos acordar cedo. ー Ken me olha.

Isso foi estranho.
Yuki e Krystal suspiram aliviados por aquele "tormento" ter acabado.
Quando quase damos as costas para ir embora, Mari diz:

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