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-Não fui eu! Eu só estava passando por lá e...
- SUA DESGRAÇADA MENTIROSA!- Bakugou interrompeu [nome], o loiro estava tão irritado que se fosse possível uma chaminé estaria sob sua cabeça.
- Vocês gritam demais, parecem bichos. - Azaiwa finalmente se pronunciou - Já que ninguém vai assumir a culpa pelo vaso quebrado, estão ambos de castigo, aproveitando que a sala do vaso e a piscina estão sujos, vocês irão limpar, (nome) fica com a sala e Bakugou com a piscina.
- Shinee!
- Parem de gritar e voltem para as carteiras.
- Eu não acredito que vou perder o Ballet por causa de uma coisa que não fiz! - a garota reclamou sentando no devido lugar.
- Calma (nome), você só vai ter que recolher os cacos e dar uma limpadinha na sala, melhor que o birilinha que vai ter que limpar toda a piscina. - Mina consolou a amiga
( Nome) observou o anel na mão direita o girando no dedo, instantemente sentiu falta da pessoa que o deu de presente.
- Cadê a Uraraka? - perguntou para a rosada sentada na carteira a frente.
- Ela saiu para ajudar o Deku em alguma coisa. - A resposta veio de Asui.
O sinal para liberar os alunos soou minutos depois, (nome) praticamente voou da sala pra não ouvir o esporro do amigo enfurecido, foi para o armário de vassouras pegando o que ia precisar para limpar a sala, achou até que tinha pegado mais do que precisava, mas para seu perfeccionismo nada era demais, colocou os materiais do lado da porta e foi recolher os cacos do vaso, fatídica hora em que ela resolveu entrar naquela sala, não tinha sido ela a quebrar o vaso e nem Bakugou, mas nenhum deles tinha uma explicação para o vaso que quebrou sozinho, era óbvio que ninguém acreditaria em um vaso suicida, então era mais fácil engolir a culpa.
- Então te vejo depois. - A voz conhecida veio da porta, (nome) olhou de soslaio vendo a garota parada no batente.
- Midorya me pediu para ajudá-lo com algumas coisinhas.
- Não precisa me dar explicações do que tava fazendo... - a carranca que (nome) carregava era automática e Uraraka sabia disso.
- Nós estamos a tempo o suficiente juntas pra eu reconhecer essa carranca de ciúmes de longe.
- Não tem nenhuma carranca aqui.
- ( Nome) se as suas sobrancelhas se juntarem mais um pouco você cria uma monocelha.
- Okay, talvez eu ainda tenha um pouco de ciúmes de vocês dois. - apoiou o peso do corpo na mesa, odiava admitir que sentia ciúmes do amigo com a namorada, mas a insegurança falava mais alto.
- Isso de novo? Se eu quisesse o Midorya não teria escolhido dizer sim pra você. - Ochako acabou com a distância entre as duas, tocando a bochecha esquerda da namorada - Deku é meu amigo, só isso.
