Girl_Crush-Little_Big_Town.mp3

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Eu já sabia que não teria como voltar para Sorocaba naquela noite e não fazia ideia de onde ficar ou o que fazer durante a noite toda... mas estar ali com ela tornava o desconhecido menos assustador, fazia eu me sentir segura onde quer que fosse e ter a certeza de que tudo daria certo.
A proposta do primo dela era de irmos para um lugar em Paraisópolis chamado DZ7, baile super conhecido e etc. Então de início ficamos animadas e gostamos da ideia, mas ainda teríamos que descobrir onde ficava o tal local e esperar o primo dela nos encontrar na estação de trem para podermos ir.
O tempo de espera foi exaustivo, e como passamos o dia todo andando por SP o cansaço começou a falar mais alto e às 22 da noite já estávamos só pensando em deitar e dormir, o que não seria possível, já que a Isa teria que tomar conta do primo.
Ele chegou acompanhado de um amigo, me cumprimentou e disse que ainda ia esperar mais umas amigas. Quando elas chegaram seguimos caminho para o tal baile da DZ7, a carinha da Isa só demonstrava cansaço e eu comecei a ficar preocupada. Até que ela fez a proposta pro primo de deixá-lo na festa e alugarmos um quarto de hotel pra passar a noite, mas ele queria que a gente curtisse também, então pra entrar em um consenso aceitamos ficar por um tempo, só que depois iríamos embora.
Tinha muita gente indo pro mesmo lugar que nós e eu fiquei um pouco deslocada ali, era muito homem e o excesso de drogas era algo que eu nunca tinha visto. Eles compraram bebida e eu dividi o meu copo com a Isa, não tínhamos comido nada até aquela hora, o que provavelmente daria muito errado mais tarde. Como só eu e ela estávamos de mochila, eles deixaram as garrafas com a gente.
Enquanto eles pagavam o cara da bebida, a Isa me puxou e deu o beijo que iniciaria toda a noite que estava por vir, foi um beijo de desejo, como se esperasse que depois daquilo eu a levasse para qualquer lugar escuro e começasse a tirar sua roupa. O que na verdade era o que eu queria muito fazer...
Subimos um pouco mais a rua com eles, mas vimos que não dava pra ficar ali, tinha muita gente e mal dava pra andar, então o melhor mesmo era voltar.
Saímos da multidão e nos sentamos perto do local onde compraram a bebida, em frente à uma filial de Casas Bahia. Ainda com o copo praticamente cheio na mão eu tomei a iniciativa e comecei a beijá-la, enquanto minhas mãos procuravam seus locais mais sensíveis ela sorria maliciosamente nos intervalos entre um beijo e outro.
- Não esqueça que eu ainda não posso. - ela sussurrou no meu ouvido.
Aí eu lembrei. Que droga. Sinal vermelho pra mim...
Mesmo assim, a excitação já estava em um nível que não dava pra diminuir. E é isto: tá no inferno, abraça o capeta!
Não parei de continuar a provocá-lá passando as mãos entre suas coxas e apertando-as ao mesmo tempo que mordia seu lábio inferior... fui um pouco além... passei os dedos por dentro do shorts jeans que ela usava e ela suspirou fundo segurando minha mão.
-  Aqui não.
- Okay, vou parar. - porém eu sabia que não pararia.
Voltamos a nos beijar cada vez com mais vontade e não deu pra segurar, minhas mãos entraram por debaixo da camiseta grande e cinza que ela usava em direção às suas costas e mais uma vez fui repreendido.
- Tem muita gente olhando!
- Tem nada. - eu disse. Mas tinha sim. Kkkkkk
- Vamos atrás de um hotel.
Concordei com ela e descemos a rua pra chamar um uber. Quando ele chegou estávamos caindo de sono, nos levou até o local, porém já estava fechado. Tivemos que chamar outro carro, mas dessa vez o motorista deu a dica do lugar pra onde ir e conseguimos fazer a reserva.
Fizemos o check-in e subimos direto para o quarto, eu precisava muito de um banho quente e deitar na cama pra descansar.
Mas eu havia esquecido que antes de chegarmos ali eu a tinha provocado demais e que certamente não passaria batido por ela.
Dito e certo, ao entrar no quarto ela começou a me beijar e fomos nos encaminhando até o banheiro, ela me pressionou contra a parede e desceu com os beijos até meu pescoço. Eu senti meu corpo todo arrepiar e a excitação tomar conta de mim fazendo com que todo o sono que eu estava sentindo passasse instantaneamente.
Eu a puxei pra mais perto, com uma mão na cintura e a outra na sua nuca, inverti a situação... enconstei-a na parada e comecei a tirar sua roupa. Tirei a sua camisa e depois desabotoei o sutiã...
"Uou!" Foi o que pensei. Ela era magrinha, mas por causa da anemia que tinha. Seus peitos eram simétricos ao corpo, perfeitos. Sua cintura era um convite indecente para as minhas mãos que não se contentariam em parar apenas ali...
Acabamos voltando para o quarto e caindo na cama. Os beijos já um pouco descontrolados, desejando que o pouco de roupa que ainda restasse fosse tirado e finalmente o meu corpo encontrasse o dela sem nada entre os dois.
- bb, só tem um jeito de a gente transar agora, na situação que você está. E eu preciso de um banho. - falei pra ela.
Ela concordou e entrou no banheiro em direção ao box do chuveiro.
Tirei as roupas e fui atrás dela...
A água quente banhando o corpo dela e eu querendo tocá-la de todas as maneiras possíveis. Com toda a vontade que eu tinha, comecei a beijá-la tentando repassar todo o sentimento que havia em mim, como uma forma de fazê-la entender que todo o desejo que eu tinha por ela não era momentâneo.
As minhas mãos percorriam o corpo dela deixando rastros de excitação entre cada suspiro fundo que ela soltava. Conter-se à esta hora já não era uma opção.
Beijei suavemente em seu pescoço e ela virou a cabeça para trás, continuei beijando e mordendo devagar para não machucar, sentindo seu corpo reagir positivamente aos carinhos. Desci um pouco mais beijando entre seus seios e ela suspirou forte... desliguei o chuveiro e comecei a beijar e chupar seu mamilo. Os suspiros agora transformavam-se em gemidos.
Logo desci minhas mãos pela sua cintura, passando pela virilha e acariciando entre as perna.
Quando a penetrei, os beijos suaves que ela estava dando em meu pescoço tornaram-se mordidas, ela arranhava as minhas costas indicando que eu estava no caminho certo. Continuei com os movimentos um pouco mais rápidos, mas sem tentar ser bruta demais e acabar causando desconforto.
Voltamos a nos beijar e ela me encostou de novo na parede, pressionando seu corpo contra o meu e me arranhando onde pudesse.
Quando fui empurrá-la para a outra parede acabei sendo descuidada e ela bateu a cabeça. Eu como sempre, fazendo besteira...
Me desculpei e começamos a rir.
Tudo o que eu queria ali era proporcionar prazer à ela e deixá-la confortável comigo...
Quando a senti um pouco mais cansada e relaxada, voltei somente aos beijos.
Por um momento paramos e ficamos abraçadas. O chuveiro ligado de novo...  E então, sem perceber e quase automaticamente eu falei:
- Amo você.
- Não, você não disse isso! Mano, a gente não fala uma coisa dessas durante o sexo. - foi a resposta dela.
Então eu percebi que tinha dado mancada mais uma vez e que acabei com o clima do banho.
- Bom, minhas mãos estão enrugadas. - mudei de assunto.
- As minhas também. Nem sinto mais os dedos.
- Já terminei o banho, vou saindo.
Saí, me enxuguei, vesti uma roupa que estava dentro da mochila e esperei ela na cama.
Ela se vestiu e deitou perto de mim. Trocamos carinhos e beijos enquanto o sono chegava aos poucos. Quando estávamos dando boa noite ela disse:
- Agora é o momento do "eu te amo".
- Então boa noite. - eu me fiz de desentendida.
- Eu te amo. - ela respondeu baixinho.
- Amo você...
Caí no sono sem perceber.

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