Capítulo 6

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Hannah entrou no Colégio, e a primeira coisa que fez foi ir à procura de alguma pessoa que ela pudesse influenciar.

Ao ver MG, pensou consigo mesma que seria um alvo fácil, então deu seu melhor sorriso antes de ir em direção ao rapaz.

- MG! - disse ela, com um sorriso que fez o garoto suspeitar.

- Hope? - perguntou ele, analisando ela. Tinham vários erros presentes, por exemplo; ela não gostava de chamar atenção à si mesma, e Hannah obviamente queria chamar atenção, sem contar com o fato de que aquele sorriso não saía do rosto da menina, e Hope raramente sorria.

- Então... como estão as coisas de vampiro? - perguntou, fazendo MG finalmente confirmar que não era Hope.

- Eu preciso ir para a aula. - disse ele, batendo a porta do armário, deixando a menina pensando enquanto ele ia atrás de Josie ou Penelope.

Algumas horas depois...

Clarissa deu algumas dicas para Hannah, a dando roupas mais escuras, deixando seu cabelo solto, e treinando a personalidade mais sombria, tentando a deixar "mais Hope".

No fim, a escola estava trancafiada.

- Hm... bom saber que existe uma outra eu por aí. - disse Hope, se virando para a outra, enquanto ela mesma tentava abrir a porta.

O grupo apareceu.

- Isso é ridículo. Todos vocês sabem que sou eu mesma. Por que nos trancar na escola? Só mate ela.

- Bem, não vamos arriscar matar a Hope certa, porque ela voltaria e acabaria com nossa raça por ter confundido ela com uma bruxa normal. - disse MG.

- Bom saber que ainda coloco medo nas pessoas. Já estava achando que eu parecia uma mãe legal para vocês nessa viagem. - disse Hope, cruzando os braços.

- Não tente se fazer de mim, querida. - disse Hannah, encarando a outra.

- Não gosto de mentirosas, Han. - por um instante, a garota transmitiu medo no olhar. Hope Mikaelson saber seu nome não era um bom sinal.

- Eu acho que sei quem é quem. - disse Josie, olhando firmemente para Hannah. - Hope tem os olhos azuis, mas são mais puxados para o verde. O seu é azul como o mar. - disse Josie, olhando firmemente para Hannah, que escorreu uma gota de suor pelo rosto.

- Só tem um jeito de sabermos. - disse Hope. - Eu digo para lutarmos até a morta. - disse a mesma, se divertindo com o olhar que a outra deu por um instante. - Se você for a tríbrida, não tem nada a temer, certo?

- Parece justo. - disse Penelope.

- Nós realmente precisamos? Nós conhecemos Hope! Obviamente aquela é a impostora. - disse Josie, apontando para Hannah.

- Tem certeza vocês querem lutar até a morte? - disse uma garota ruiva, atrás do grupo.

- Nós podemos lutar também. Seria muito mais legal se tivesse minha amiga Danyela, mas sua amiguinha Hope a matou.

- Eu a matei... por que eu queria ela morta. - disse Hannah, fazendo Hope franzir a testa.

- Você acabou de dar uma mentira completamente errada! Eu não sou uma psicopata. Eu só mato em auto-defesa. - disse Hope. - Não que te importe. - disse ela, os seus olhos amarelos antes da garota tentar jogar um feitiço nela, e Josie e Penelope tentarem contra-atacar, mas a ruiva e a loira começaram a puxar briga com ambas.

MG tentava ajudar Josie ao máximo, já que a menina não estava com estoque de magia.

Hope aos poucos se levantava, sentindo a dor na sua cabeça, os olhos ainda amarelos, as presas aparecendo, quando pegou a seringa, a mesma que estava cheia com o mesmo líquido que matou Danyela.

Ela injetou com tudo no pescoço da menina, que parou o feitiço na hora ao sentir uma dor excruciante por ter usado seu poder.

- Vinte e quatro horas. - sorriu Hope, antes da menina a olhar, com medo. - Você é jovem. Por que não foge? Eu te deixo viver, e posso dizer que a vida é melhor que qualquer clã mixuruca que exista por aí. - disse, apontando para a ruiva e a loira, que levavam uma surra do trio de quinze anos. Hannah assentiu, tremendo, e correu para fora.

- Covarde! - gritou Clarissa, antes de nocautearem ela, ela se sentindo tonta, junto da loira.

- Quem é a líder? - perguntou Hope, antes de Clarissa a olhar com um sorriso no rosto, os olhos definitivamente os de uma psicopata.

- Eu. Quem mais iria vingar minha mãe, que foi morta por seu...

- Pai. Eu sei. A coisa é... você arriscou a vida de uma garota de quinze anos... - disse, apontando para a loira - outra de dezenove e - a garota morta - e, agora, a mais sensata, pois foi a que fugiu. Mas eu posso dizer algo. Ela é a única desse clã que terá seus poderes. Eu vi o ótimo trabalho que você fez matando os lobos crescentes. Agora é minha vez. - disse, tirando vários frascos do bolso. Cinco, para ser mais precisa. Ela derramou três sobre a pele da ruiva, que tentava desesperadamente evitar a absorção, que ocorreu rapidamente, e derramou mais dois na loira, que a encarou com medo.

- Eu vou morrer? - disse, quase chorando.

- Não. Sua líder vai. Mas você... você só é uma criança. Não precisa desses poderes. Viva uma vida normalmente. - disse Hope, antes de se levantar. - Nós deveríamos voltar.

- Sério? - perguntou Stiles, os dois garotos ao seu lado.

- Depois de tudo que aconteceu... ou vocês se juntam a nós na Escola Salvatore, exceto pelo humano, é claro... ou nós partiremos. Dr. Saltzman deve estar nos esperando.

- Nós nunca deixaríamos Stiles. Nós somos uma alcateia. - disse Scott.

- Eu vou voltar para minha alcateia, em New Orleans e... para minha família em Mystic Falls. - disse Hope. - Afinal, todos nós sentimos saudades de casa.

- Vocês poderiam nos fazer um favor. Nós ajudamos os alunos a se controlarem. Sejam bruxas, vampiros, lobisomens ou qualquer coisa sobrentaural. Então, traga-nos eles. - disse Josie. - Quando eles voltarem, estarão prontos para o mundo.

Disse a morena, com um sorriso.

- Nós vamos... eu acho. - disse Liam.

- Obrigada. - disse Josie, antes de todos voltarem para casa.

A casa deles.

Rise - Teen WolfOnde histórias criam vida. Descubra agora