E o meu cabelo não parece te assustar

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*Vitória*

Quando percebi a Ana estava completamente entregue a mim e, por mais que eu nunca tivesse feito aquilo, parecia que meu corpo sabia exatamente como completar o dela. Minha boca sabia exatamente em que parte tocar no corpo de Ana a julgar por suas reações e gemidos abafados, e o leve tremor que eu podia sentir aumentar entre suas pernas sempre que minha língua adentrava seu corpo. Minhas mãos apertavam seus seios e às resolvi começar a brincar com Ana, agora que estava me sentindo mais segura graças a receptividade de seu corpo.

Tirei a boca e assoprei aquela intimidade em chamas, enquanto olhava para a reação de Ana, que estava de olhos fechados, mas abriu assim que me sentiu tirar a boca de seu corpo.

- Vii? – Ela dizia como quem me repreendia

- hm – Eu disse a encarando. – Que foi?

- Continua – A voz dela saiu baixa e falhada, em parte pelo tesão, em parte pela vergonha.

Dei um sorriso ao ver que ela já não me encarava, mas olhava pra cima, como quem realmente estava com bastante vergonha, voltei a chupá-la devagar, provocando seu corpo, demorando a voltar para onde ela me queria, quando voltei, senti seu corpo inteiro tremer ao mesmo tempo que um gemido um pouquinho mais alto foi ouvido. Continuei ali, agora apertando sua bunda, trazendo Ana pra mais perto da minha boca até que ela colocou a mão em meus cabelos e usou a outra para abafar seu gemido, enquanto ela a mordia.

O corpo dela tremeu por instantes e minha mão agora segurava o ventre de Ana, empurrando-a contra a porta para que ela se sentisse segura de relaxar seu corpo sem cair. Eu conseguia sentir o aumento na quantidade de líquido que saía dela com a minha boca e continuei ali até ela me puxar de volta pra sua boca, nossas respirações não estavam sob controle e eu podia sentir seus batimentos acelerados. Agora nos beijávamos e Ana subia meu vestido enquanto se desencostava da porta e ia me guiando com seus beijos pelo corredor onde nos demoramos um tempinho em beijos, meu vestido e o restante do de Ana ficaram por ali mesmo.

Quando percebi estávamos dentro do quarto de Ana e seu corpo me pressionava para que eu deitasse em sua cama. Deitei e ela subiu em mim, eu já queria voltar a beijar aquele corpo inteiro, mas ela foi mais rápida e se sentou sobre meu ventre. Ana distribuía beijos pelo meu pescoço e colo, mas não se demorou por ali, ela chegou bem rápido até meus seios onde brincava intercalando chupões, mordidas leves e lambidas. Eu a olhava enquanto apertava suas coxas com a intensidade de meu tesão e sentia seu corpo úmido em minha barriga. Meu corpo inteiro pedia o dela, Ana prendeu seu cabelo com o amarrador que estava sempre em seu pulso e voltou suas mãos para apertar minha cintura enquanto ainda chupava meus seios.

Os olhos da Ana mudaram enquanto ela me encarava, não tinha uma gota de vergonha ali, apenas desejo. Os beijos dela continuaram descendo e o efeito de cada toque seu me arrepiando foram o suficiente para que eu percebesse o quanto Ana Clara me tinha. Já era, eu estava viciada naqueles olhos. Não apenas nos tímidos, mas também em sua versão com desejo e naqueles beijos úmidos que desciam pela minha barriga.

*Ana Clara*

Eu distribuía beijos naquele corpo e meu coração ainda saltitava dentro de mim. Era impressionante o efeito daquele corpo sob o meu. Eu me sentia brilhando enquanto a olhava brilhar, de olhinhos fechados e sentindo minha boca.

- Ninha...

- Hm. Falei enquanto continuava a descer minha boca e deixava um chupão em sua cintura e apertava o outro lado de seu corpo.

-É que...- Vitória estava com a voz trêmula e também receosa

-Passou a vontade, Vi? – Falei a encarando e arqueando minhas sobrancelhas enquanto colocava minha mão por baixo de sua calcinha, sentindo o quão molhada ela estava.

Marte e GirassóisOnde histórias criam vida. Descubra agora