PETER PARKER
Sábado, 12 horas e 38 minutos.
Me levantei da cama e andei até a sala, o cheiro do almoço já estava por toda casa e isso significava que ja estava quase tudo pronto para a refeição.
Com meu estômago roncando eu fui até a cozinha e me sentei em uma das cadeiras ali, observando a mais velha em minha frente.
Ela mexia nas panelas e sentia o aroma de cada uma.
Entretanto, por mais que parecesse que eu estava focado nela, minha cabeça estava em hoje a noite, em como a garota provavelmente estaria linda. Com seus fios loiros caindo ao lado de seus olhos azuis, eu até mesmo qual perfume ela usaria.
Mas será que ela estava pensando em mim?
Balancei minha cabeça afastando meus pensamentos, Tia May terminou a comida, e eu coloquei as coisas sobre a mesa, dois pratos, copos e quatro talheres.
— o que tanto pensa? – May falou, chamando minha atenção
— em como essa comida deve estar maravilhosa – respondi e pisquei um dos olhos para a mulher que sorriu
— jura que ainda tenta me enganar, Peter? Eu sou sua tia, não seus amigos. – ela retrucou, colocou a comida em meu prato e logo em seguida no dela
— e se eu fizer algo errado, digo, é a primeira vez que eu vou sair com uma garota. – disse, enquanto mexia a comida com o garfo — a Liz não conta. – completei antes que ela dissesse algo
— só relaxa querido, seja você mesmo, agora se não rolar nenhum beijo eu faço vocês dois se beijarem a força. – May falou, a voz calma mas com um toque de brutalidade, o que me fez soltar um riso baixo
— eu não vou fazer nada que ela não queira – levei o talher até a boca
— as vezes eu acho que você é assim, por falta de uns tapas. Cara, ela ta tão na sua. – respondeu e eu neguei com a cabeça
— Tia, só come. – a olhei, a mulher me encarava com um olhar de tédio, negou com a cabeça e voltou sua atenção para seu prato e eu fiz o mesmo
Tia May é maravilhosa, com certeza não existe ninguém no mundo como ou melhor que ela. Sou a pessoa mais sortuda por tê-la em minha vida.
Depois que terminei de comer, me levantei e lavei a louça. Hoje eu havia me dado folga, um dia sem ser o homem aranha, e estava entediante.
Olhei no relógio pendurado na parede e marcava uma hora e vinte minutos, me sentei no sofá e fiquei assistindo algum programa que passava.
Sábado, 17 horas e 57 minutos
Me levantei do sofá, após um longo cochilo depois do almoço - que eu não sei quanto tempo exato durou.
Andei até o meu quarto e caminhei até o guarda roupa, separei uma calça escura e uma camiseta de manga curta florida. Eu nunca tinha usado ela, mas acho que a ocasião necessitava de uma roupa nova e diferente.
Fui até o banheiro e tomei um banho rápido, sai com a toalha amarrada na cintura e corri até o quarto. Se a May visse eu com os pés molhados e deixando meu rastro pela casa, iria falar no meu ouvido até a minha morte.
Me troquei e coloquei meu tênis preto, passei perfume e voltei para o banheiro para escovar os dentes.
Assim que fiquei pronto peguei meu celular e olhei as horas, 18 horas e 45 minutos
Entrei na conversa com a Maya e olhei novamente seu endereço, dei uma última arrumada na gola da camisa e sai do quarto colocando o celular no bolso da calça.
— Tia May? To indo – gritei, não sabia em qual cômodo ela estava
— o que? Espera, deixa eu ver com que roupa você está – ela gritou de volta e eu parei na porta, me virei para a mulher que quando me olhou deu um sorriso — a se eu não fosse sua tia e tivesse sua idade – brincou, me fazendo rir
— que isso mulher – ainda rindo dei um beijo em sua bochecha — não volto tarde
— pode voltar sim, demora o tempo que quiser, se não quiser nem precisava voltar hoje – ela disparou me fazendo a olha-la incrédulo
— tchau May – dei um ultimo beijo em sua testa e sai do apartamento, indo pelas escadas
Caminhei até o metrô devagar, assim que entrei no meio de transporte desci na estação seguinte e andei mais um pouco.
Virando a esquina vi uma flor vermelha ao lado de uma casa, tirei ela de lá com cuidado e continuei meu caminho
Bati na porta e esperei ansioso alguém abrir.
— Peter, entra – Kate disse me puxando para dentro da casa — a Maya ta quase pronta.
— Boa noite, senhora Mitchell – sorri para a loira em minha frente — nossa... – soltei baixo quando vi Maya aparecendo na sala
— Oi Peter – ela sorriu me olhando
— Oi M-maya – gaguejei e me xinguei mentalmente por isso, fechando os olhos com força. A semana toda tinha conseguido controlar, justo hoje vou dar uma dessas? — pra você – lhe entreguei a pequena flor vermelha que acidentalmente combinou com sua roupa
— obrigada, vamos? – ela perguntou pegando a flor de minha mão e eu assenti — cuida bem dela viu mãe – murmurou após entregar a pequena plantinha para ela
— cuida bem dela viu, Peter –Kate disse e eu assenti, saindo da casa com a garota ao meu lado
Maya estava com um vestido vermelho, nem tão colado ao corpo mas também não tão rodado. Seu cabelo estava liso e em seu pé tinha um típico tênis preto
— eu não acredito que seu tênis é igual ao meu – falei analisando melhor o pé da garota em minha frente
— somos parceiros de tênis agora – ela disse brincando e riu, levantando um de seus pés e balançando-o — o senhor está muito bonito Parker, achei que estaria com seu típico suéter
— a senhorita também está muito bonita Mitchell, achei que estaria com a sua tipica bota com salto – a imitei
notas da autora.
Meu senhor jesus cristinho, foi muito difícil terminar esse cap. O meu wattpad deu um bug louco e eu simplesmente não conseguia ver as minhas histórias.
Mas eai, preferem narração do Peter ou da Maya no próximo cap?
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DUSK AT DAWN¹ ━ peter parker. ✓
Fanfiction𖤐˖ ࣪ ꜝꜞ 𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒆𝒄𝒆𝒓 𝒏𝒐 𝒆𝒏𝒕𝒂𝒓𝒅𝒆𝒄𝒆𝒓 ꜞꜝ ࣪˖ 𖤐 MAYA MITCHELL ERA A DEFINIÇÃO DE PROBLEMA, boa parte de sua vida a garota passou os dias na detenção, ou apenas gostava de irritar os professores a sua volta. Filha única, Maya cresceu...