O26. twenty six

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MAYA MITCHELL

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MAYA MITCHELL

— Com quem vocês vão no baile? – Riley perguntou e eu me ajeitei na cama

— sozinha – MJ respondeu e eu a olhei confusa

— o Farkle não te chamou? – perguntei e ela negou — ele vai chamar então

— não, eu realmente não quero par eu gosto de ir sozinha – a menina explicou

— jura? Nossa, mas é tão emocionante quando a pessoa que você gosta aperta a campainha da sua casa e abre um sorriso quando te vê – Riley suspirou e se deitou na cama

— e você Maya, vai com quem? – Michelle perguntou ignorando totalmente o que Riley disse

— acho que sozinha, não sei já recebi uns convites mas de ninguém que me deixou realmente interessada – dei do ombros

— traduzindo, Peter ainda não chamou ela – Riley murmurou peguei uma almofada e joguei em seu rosto — Se incomodou porque eu falei a verdade

— acho que ele vai chamar – MJ disse e olhou no seu celular — tenho que ir, jantar em família

A garota acenou para nós e saiu pela janela, olhei para Riley e neguei com a cabeça

— Peter tava conversando com a Liz ontem, deve ter chamado ela Riley – disse me deitando ao seu lado

— você cria tantas coisas na sua cabeça, ta bem paranoica, você nunca foi assim – ela se sentou e me olhou

— o Peter é demais pra mim lindinha, eu tenho medo de falar ou fazer alguma coisa errada, tipo ele é o Peter Parker – disse olhando para minhas mãos

— ai docinho, ele é o Peter e você a Maya Mitchell, você é inteligente, bonita e tem poder. Ja recebeu uns cinco convites de caras diferentes e em um deles ta o capitão do time de futebol – ela respondeu — tipo, até eu queria ser convidada por ele pra ir no baile

— mas ele não é o Peter - coloquei a almofada sobre eu rosto - que droga Riley eu to parecendo você - bufei com a voz abafada pelo travesseiro

— já passamos por essa fase – ela respondeu e tirou o travesseiro — se você está tão incomodada, chama ele

— e se ele falar não?

— você volta pro capitão de futebol – ela disse me fazendo rir

— vou pra casa, tenho que fazer uma pesquisa – dei um beijo em sua bochecha e levantei da cama sai pela janela e desci as escadas

Peguei meu celular e fui mexendo nele em direção a minha casa, olhei para os contatos e vi o seu nome ali.

Eu provavelmente me arrependeria disso, apertei para ligar e coloquei o celular no meu ouvido

— Maya, que bom que ligou – ouvi sua voz

— eu nem sei por que eu fiz isso, desculpa, eu realmente não consigo ter uma boa relação com você – desliguei a chamada e guardei o celular

Cheguei em casa e abri a porta, era cedo ainda então não havia ninguém além de nugget que estava dormindo no sofá

Fiz carinho no mesmo que acordou e começou a pular sorri e peguei ele no colo, andei até meu quarto e me joguei na cama o cachorro deitou no meu colo e eu fiquei fazendo carinho nele

— sabe Nugget, eu queria ter sua vida. Comer, dormir e receber carinho na minha barriga – falei olhando para o cachorro

Me levantei com cuidado e peguei meu livro de biologia e meu notebook, começando a fazer a pesquisa que o professor havia pedido

PETER PARKER

— você quer pedir ela em namoro? Que fofo – MJ gritou no meio da rua e eu estranhei

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— você quer pedir ela em namoro? Que fofo – MJ gritou no meio da rua e eu estranhei

— primeiro não grita, segundo desde quando você ficou assim? – perguntei

— eu to andando muito com a Riley, desculpa – ela disse e eu ri — mas, acho melhor você fazer isso logo, sabe ela se sente tão inferior a Liz que chega a dar dó, talvez assim ela possa entender de quem você realmente gosta

— eu comprei isso – falei tirando a caixinha do meu bolso — na verdade é bem simples

Michelle pegou a caixinha da minha mão e abriu

— ela vai amar, Peter – sorri e peguei a caixinha de volta — aproveita e ja chama ela pra ir no baile

— mas é daqui 1 mês – respondi

— eu acabei de sair de lá, inventei uma jantar em família e vai por mim, elas ja estão falando sobre isso. A Riley é a mais animada

— ela sempre é – respondi

— mas e ai, vai pedir quando e onde? — ela me perguntou

— acho que vou chamar ela pra sair – respondi — tenho que ir, obrigada pela ajuda

— eu faço de tudo pelo casal injustiçado que não se assume logo – ela disse e eu me levantei, acenei para a garota e caminhei até minha casa

Ouvi meu celular tocando e o tirei do bolso, atendi sem olhar o nome

— alô – falei enquanto guardava a caixinha novamente no meu bolso

— oi Peter, podemos conversar? – ouvi sua voz e respirei fundo

— pode falar Liz – respondi

— pessoalmente

— não dá, tenho compromisso acho que até o último dia da minha vida. Boa tarde – desliguei

A consciência começou a pesar, eu nunca desliguei na cara de ninguém. Meu Odin, me perdoa

Assim que cheguei em casa abri a porta e vi May sentada no sofá assistindo TV

— oi tia – dei um beijo em sua testa e fui até a cozinha

— oi Peter, você tem alguma coisa pra me contar – ela disse vindo em minha direção e eu neguei — sei lá, você comprou alguma coisa com meu cartão

— merda – falei baixo e a olhei, tirei a caixinha do bolso e entreguei pra ela — é pra Maya, não me deixa de castigo, por favor

— não vou, mas você devia ter me avisado – ela pegou a caixinha e abriu — que lindo Pete, meu Deus você vai?

— vou eu acho, não sei – falei me sentando na cadeira — e se ela não aceitar, tipo é a Maya Mitchell e se eu fazer ou falar alguma coisa errada? Eu não quero estragar tudo – suspirei

— ela vai aceitar Peter, para de ser louco – ela me devolveu a caixinha — mas se ela não aceitar é mais louca ainda, por que você é perfeito

DUSK AT DAWN¹ ━ peter parker. ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora