Depois de vários distúrbios e noites de drama, ela finalmente havia se encontrado. Deixou todos falarem por suas sombras, atravessou pontes e continuou andando até o coração parar de bater.
Ela escolheu colocar embaixo da cama seus medos e inseguranças, tirou do guarda roupa seu otimismo e buscou por tudo aquilo que a fazia se sentir viva novamente. Decidiu que não iria atrás de lugares inúteis e nem correria até o próximo beco, porque sua alma não deseja mais a mentira.
Espíritos e fantasmas do passado voltaram. Ele olhou para ela. Ela olhou para ele. Duas almas cicatrizadas. Duas almas abandonadas. Feitas de doses de insônia e cultivadas de sarcasmo. Não foi a primeira vez.
Os dois eram segredos ocultos. Atuações e risadas fracas eram seus dias travessos. Rumores e sussurros foram pedindo socorro. Só que suas pernas tremiam, o cansaço se erguia, e o desejo sempre viria. Ela nunca havia se sentido assim. Era diferente.
Ela procurou por respostas em todos os quartos escuros. Investigou todos os seus sentimentos e emoções. Mas nada se encontrava. Era um mistério.
Foi então que escreveu tudo o que sentia.
Não entendeu absolutamente nada. Não saiu correndo. Ela apenas sentiu. Porque ela amava sentir tudo aquilo.
O amor não precisa ser entendido. Não precisa de conclusões. Não precisa de investigações. Precisa apenas ser sentido.
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Eu, você e minhas pílulas
PoésiePrimeiramente, plágio é crime. Segundo, não leia os meus livros e de outras artistas em quaisquer meios indecentes, se não você vai ser contaminado com um vírus, você não, o seu computador, notebook ou celular. Terceiro, você pode ler aqui mesmo, é...