É até amaldiçoado pensar que por todos aqueles sábados eram apenas ansiedade, suor e constrangimento. Eu sei, eu era muito idiota com você, só que você era muito mais simpático.
Era sempre "como foi sua semana?" Você era a única pessoa que me perguntava isso, eu respondia "foi mais ou menos" e você dizia que a sua também tinha sido assim também. Era estranho, porque quando você me enchia de perguntas, eu sentia aquela enorme vontade de falar alguma coisa. Poderia está em uma sala lotada de estranhos, mas você não ligava nem um pouco quando olhava para mim e dizia bem alto "como você está? Está com sono? Eu sei, é difícil mesmo de tarde, como foi sua semana?".
Tremenda preocupação essas nossas conversas, só que eu gostava disso. Apesar de você me deixar super nervosa, de um jeito estranho eu sempre acabava leve perto de você e deixava de conter o nervosismo.
Um dia, acabamos conversando sobre séries. No outro sobre música. Em outro e outro, foi sobre música de novo - porque claro, você era músico e eu a admiradora de músicos. Nada demais, porém lá no fundo... Bem no fundo do mar, tinha algum problema. A idade? Com certeza. As mudanças de humor? Sim. O nervosismo? Claro. A fraqueza e cansaço? Sem eles o que seríamos?
Pois então, aqui estou eu de volta, nesses redemoinhos de galáxias - enfrentando e controlando sentimentos e pensamentos.
É, acho que a admiradora & o músico estão corretos em manter em anexos as músicas antigas.
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P.S: músico, sinto sua falta, espero que esteja bem. ♥
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Eu, você e minhas pílulas
PoetryPrimeiramente, plágio é crime. Segundo, não leia os meus livros e de outras artistas em quaisquer meios indecentes, se não você vai ser contaminado com um vírus, você não, o seu computador, notebook ou celular. Terceiro, você pode ler aqui mesmo, é...
