Avocation - TC.

III

Capítulo 3

"Penso que não há muito mais que falar. Você irá trabalhar na parte marketing na empresa enquanto secretária do meu filho e ajudar em tudo o que for preciso" disse o meu mais recente patrão.

"Asseguro o meu esforço e dedicação a este trabalho para levar a melhor experiência daqui."

"Então vejo que taylor, confio-te a minha mais recente funcionária" olhou o filho, que o olhou sorrindo. Um sorriso um tanto quanto estranho, revelando assim tudo menos inocência na sua interpretação do pedido do seu pai. Taylor olhou-me com um sorriso.

"acho que as minhas unicas indicações são para que seja feito um ótimo trabalho. Indicações para os dois, cheguem a horas e por favor, não façam nada que possa comprometer o contínuo sucesso da empresa. Não importa se foi o mais pequeno erro ou a mais pequena atitude dentro e fora da empresa, qualquer deslize pode levar-nos do sucesso à lama" A sua frase intimidou-me mas não me deixei abalar.

"Podem dirigir-se aos vossos postos. O taylor sabe bem onde." nisto virou costas e mirou a grande janela que anteriormente se encontrava atrás de si.

Levanto-me com fim a sair do escritório do sr. Caniff.

"Mais um pequeno assunto Srta. Roberts" virei-me assim como taylor. "Filho podes ir indo para o escritório que eu posteriormente arranjo quem a encaminhe." ele assentiu perdendo assim um pouco do sorriso que levava na cara.

Caminhei para a frente da sua secretária sem me sentar.

"Diga Sr. Caniff"

"Queria lhe avisar para ter cuidado com as técnicas de sedução do meu filho, não quero que tenham uma relação íntima para além da profissional porque eu sei como ele funciona e não sei se quero lidar com uma funcionária carrancuda com o coração partido porque é sempre assim que acontece quando o taylor acha uma das minhas funcionárias mínimamente bonitas. Faz-lhes a cabeça, tira delas exatamente o que quer e deixa-as. Não aceite qualquer tipo de pedido para sair dele, nem sequer o deixe aproximar de você. Quero que o taylor se torne um homem." virou-se para mim e olhou-me nos olhos. "Por favor." assenti segura sem ideia que iria ser mais dificil do que eu alguma vez pensei.

"Pode-se retirar, diga à mesma funcionária que a atendeu ontem neste andar para a encaminhar para o local." assenti e saí, sem demoras, do seu grande escritório.

Encontro a senhora da outra vez e toco-lhe no ombro suavemente. "Héstia, que agradável surpresa." sorriu-me "Escritório do filho do Sr. Taylor, estou certa?" soltei uma pequena gargalhada. "certíssima."

Depois de me pedir para a seguir, rodou os seus saltos preto de tacão agulha e encaminhou-me ao elevador entrando no mesmo indicando-me para vir também. "requisitos do júnior. Ele queria ter o seu escritório isolado para não ser chateado." nada snobe. clicou no andar acima ao que estamos. "bem parece que agora vai ser chateado por mim." soltei uma pequena gargalhada. "acredite, ele não se importa nem um pouco em ter uma companhia bonita para chatear e à sua disposição. Eu tenho quase a certeza que ele quase nem vai trabalhar, que lhe vai dar tudo para fazer por ele" olhou-me e eu elevei a sobrancelha. "a desculpa de ser filho do patrão encobre-o muito" ela suspira."não o imagino como o Sr. Caniff. Ele é muito infantil. Muito menino que tem tudo aquilo que quer. Antes de vir praqui trabalhar a vida dele era apenas festas, sexo e dinheiro para esbanjar." ela ri. "nada que eu já não imaginasse" juntei-me a ela rindo-me também. "sabes, eu gosto de ti. És segura, simpática e uma boa companhia." as portas do elevador abriram-se e eu vi apenas duas portas. "então, casa de banho , e escritório privado do Sr. Taylor. A sua secretária está lá dentro devido a um engano. Estamos a providenciar o ajuste desse erro" "muito obrigada" sorri preparando-me para rodar os meus saltos e encarar o taylor quando ela me para "podemos almoçar juntas? Este pessoal daqui é muito mesquinho e deixa-me com nauseias" assinto. "então, até daqui a umas horas" "igualmente" finalmente, rodo os meus saltos, ponho a mão na maçaneta e entro encontrando um taylor encostado numa secretária de braços cruzados a olhar-me com uma cara estranha, que logo muda quando este abre um pequeno sorriso após eu fechar a porta. "enfim, sós" ele diz começando a dirigir-se a mim. Assim que ele avança um passo, eu recuo dois até sentir a parede fria nas minhas costas. E logo depois o peito quente de taylor no meu. "ainda não me respondeu. Sai comigo logo?" coloquei uma mão no ombro ele e empurrei-o "não caniff, claro que não."

Mas ele é teimoso e persistente e voltou a aproximar-se e a fazer a mesma pergunta, recebendo exatamente a mesma reação e resposta, só que mais receosa.

Héstia, não é altura para deixares desmoronar as tuas paredes protetoras. Mostra-lhe que estás aqui para cumprir o pedido do pai dele, não para cair na teia dele.

"Sr. Taylor, eu quero ir trabalhar que foi para isso que para aqui vim." empurrei-o com mais força, não servindo de nada pois este continuava coladinho a mim. "não saio daqui enquanto não disser que aceita o meu pedido" será que fugir ao assunto e fingir que não sei que pedido se trata irá ajudar-me a ele esquecer-se do assunto, enervar-se comigo e deixar-me em paz? Não custa tentar. "não sei do que fala" desvio a cara para um lado observando as paredes deste escritório. "que pretende com isso? Enganar-me? Não me engana, lembra-se tão bem ou ainda melhor que eu." suspiro. "continuo sem saber do que fala" continuo a contemplar a parede. "foi o meu pai não foi?" afasta-se levando a mão ao cabelo mexendo nele. "foi ele que lhe encheu a cabeça não foi?" desvio o olhar dele ignorando-o enquanto me encaminho para um lugar qualquer longe dele. "responda-me roberts." segura-me o braço com um pouco de força. "está-me a magoar" digo suspirando entre os dentes. "não quero saber, responda-me" aperta-me o braço. "vai-me largar se não quer que eu berre e ainda assim receber um bónus." "não precisa disso, simplesmente responda." suspiro. "ok. Não, não foi ele, sou eu que quero trabalhar e fazer o dinheiro que o seu pai me dará valer. É isso errado? Penso que não, foi para isso que o seu pai me contratou. Para trabalhar. Devia fazer o mesmo e preocupar-se menos com o seu ego e lado galã porque não é assim que irá ganhar dinheiro. Toda a gente sabe que ninguém lhe pagará por dizer que comeu mais raparigas em 4 anos do que o meu pai na vida dele toda. Agora faça-me o favor de me largar." ele largou-me e virou-se ao contrário suspirando irritado. "agora indique-me a minha secretária e o trabalho que tenho a fazer por favor" penso que por estar irritada tou a pisar a linha, mas ele não tem nada que fazer estas cenas, tudo bem que foi o pai dele que me pediu para me afastar, mas não sou nenhuma oferecida e por muito que eu o ache giro não me vou enfiar na cama com ele. Até porque, mais cedo ou mais tarde eu iria ganhar juízo e afastá-lo de mim. "é a da esquerda e o trabalho está na tua secretária" ele fala ríspido saindo do escritório batendo a porta com força fazendo muito barulho.

Fico a olhar para a porta.

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3.º capítulo revisto.