The Ocean

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Continuo olhando fixamente as costas suadas de Andrew atravessando a arquibancada, no fundo ainda consigo ouvir os gritos ao meu redor mas nesse momento não consigo pensar em nada além doque acabou de acontecer.

Eu queria gritar com Andrew por ter feito isso na frente de absolutamente toda a escola, agora só vão falar sobre isso a semana toda, mas ao mesmo tempo não posso reclamar, eu deixei ele beijar e faz parte do contrato.

Não entendo por que to com um frio na barriga, espero que seja indigestão deus me livre borboletas no estômago.

dou um sorriso de lado e volto meu olhar pra Andrew que me encara também sorrindo.

O que tá acontecendo?

Balanço a cabeça rápido e desvio o olhar pro outro lado da quadra, onde os amigos de Andrew me encaram sorrindo e fazendo corações com as mãos me obrigando a revirar os olhos ainda sorrindo.

— Vou comprar pipoca lá fora, já volto. — Digo pro Noah que ainda tá com os olhos arregalados sem dizer uma palavra sequer. — Guarde meu lugar. — levanto e vou em direção as escadas e me dirijo a saída onde tem um cara vendendo pipoca.

— Quero duas pipocas médias.— Digo pro vendedor e ele acena positivo com a cabeça e eu logo em seguida abro a bolsa pra pegar o dinheiro.

— Com licença? — Alguém cutuca meu ombro e deu viro pra olhar o rosto do moço de chapeu preto e cicatriz no rosto que me encara fixamente. — Você é a dakota kobayashi?

Dou dois passos pra trás e concordo com a cabeça olhando fixamente nos olhos desde homem.

— Como posso ajudar? — sussuro e engulo um seco.

— Ah, você é namorada do Jensen? — Ele abaixa o boné, tapando quase todo os seus olhos.

— S-sim, por que? — O moço da pipoca me chama e viro pra pagar e pego cada sacolinha em uma mão.

— É que o carro dele tá apitando lá fora, como ele tá jogando vim falar com você pra dá um jeito nele. — Esse homem me intimida.

— Ok, irei lá. — Caminho em direção a garagem e ainda sinto a presença dele atrás de mim me acompanhando.

Quando já estamos chegando perto da garagem, na parte mais escura olho para os lados na esperança de aparecer uma pessoa sequer mas acho que absolutamente todo mundo tá vendo o jogo.

— É.. então você sabe- — sou interrompida por um puxão na cintura e a respiração do homem bem próxima a minha orelha. Ele coloca a mão minha boca me impossibilitando de gritar.

— Não grita, se gritar morre. — Sinto a ponta da arma na minha nuca e um arrepio na espinha faz eu engolir o seco. — Continua andando. — A primeira lágrima escorre pela minha bochecha.

Caminhamos até perto de um carro preto gigante, um outro cara abre a porta e puxa meu pulso com uma estrema força me fazendo entrar na marra no carro que por dentro é mais grande do que parece.

Todos os homem dentro do veículo estão de preto com uma máscara de palhaço e dois deles com um fuzil na mão.

contei.

existe o total de 12, homens dentro do veículo que agora mais parece uma caminhonete.

Não entendo o que eles querem comigo, por que alguém ia querer me sequestrar? Eu não sou nem um pouco importante eu acho. Talvez Jensen esteja envolvido nisso, ele primeiro perguntou se eu era namorada dele.

Caralho Andrew no que você tá metido.

os bancos ficam grudados na parede e existe um vazio no meio, onde sou colocada e todos eles se sentam me encarando enquanto sinto a caminhonete começar a andar.

Colocam uma fita na minha boca e sou atingida fortemente na cabeça, logo ficando inconsciente.