Capítulo 2

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Louis estava preparado para que houvesse uma prima ou sobrinha perdida no apartamento de sua mãe, uma vez que ela costumava servir como um lugar seguro para os adolescentes rebeldes de seus irmãos caírem quando brigavam com os pais. Ele não esperava encontrar um homem alto e magro, com enormes olhos verdes olhando para ele do outro lado da porta, segurando as correias para os cães de sua mãe.

− Mãe, quem diabos era esse?

− Eu te disse, Harry é um...

− Onde você o pegou? Ele é algum... boy toy? − Louis sabia que seu tom era um pouco severo demais, mas estava aborrecido.

Ela se virou e olhou para ele.

− Encontrei-o dormindo na garagem há algum tempo e ele e seu pobre cachorro pareciam congelar ou morrer de fome. E ele não é meu brinquedinho! Ele é gay e foi expulso de onde quer que tenha seja em algum ponto de Utah e acabou aqui, pobrezinho.

− Tem certeza de que é por isso que ele foi expulso? − Louis ainda estava encarando a mãe quando ele afundou em um banquinho na cozinha.

Sua mãe pegou o coquetel abandonado e bebeu.

− Eu não liguei para a família dele para interrogá-los sobre isso, se é isso que você quer dizer. Mas ele está aqui há um tempo, nada desapareceu, meus cachorros estão felizes e minha casa é impecável. Eu não sei do que você está reclamando − ela virou-se para a geladeira para retirar os ingredientes para uma salada.

− Mamãe...

− Ele disse que teve um problema com drogas quando era adolescente. Ele me contou sobre isso adiantado. Mas ele está trabalhando para o café no andar de baixo,  eles estão muito felizes com ele e eu nunca vi nada que me fizesse acreditar que ele estivesse fazendo algo problemático.

− Talvez sim, mas isso não significa que estou entusiasmado com isso.

Ela deu de ombros com desdem enquanto jogava a salada com algum tipo de molho de pera e algumas nozes cristalizadas.

− E eu não me importo nem um pouco. É o meu telhado sobre a minha casa e se eu quiser deixar alguma pobre alma ficar aqui, eu vou. Você não está pagando as contas, não pode me dizer o que fazer.

Louis suspirou e caiu para trás. Ele não tinha estado na cidade há vinte e quatro horas e estava discutindo com a mãe. Foi por isso que ele deixou Portland todos esses anos atrás. Sua mãe era uma intrometida. Não importava se era a sua vida, a vida de seus irmãos ou algum estranho aleatório que aparecia em uma garagem.

− Tudo bem, tudo bem. Eu não vou mais falar disso.

− Se você não estiver confortável com isso, terá que encontrar um lugar rapidamente.

Agora isso doeu e ele estremeceu. Ele sabia que estava agindo como um idiota.

− Desculpe mamãe. Eu vou calar a boca.

Ela terminou a salada e voltou para ele, abraçando os ombros dele.

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