Capítulo 10

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A vida havia retornado ao normal quando sua mãe deixou o hospital alguns dias depois

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A vida havia retornado ao normal quando sua mãe deixou o hospital alguns dias depois. Todo mundo ainda estava no limite porque os culpados ainda não haviam sido pegos. Com policiais e guardas de segurança, tanto no negócio quanto no condomínio, era mais fácil acreditar que as pessoas responsáveis iriam escorregar logo e tudo estaria acabado.

Nenhuma outra ameaça havia chegado e ninguém enviara nada que assumisse a responsabilidade pelo incêndio. Os investigadores estavam fazendo tudo o que podiam, mas os suprimentos usados nos explosivos caseiros não eram exatamente difíceis de encontrar, e o design era comum, graças a organizações terroristas na internet.

Louis tinha se inscrito para fazer o exame da ordem dos advogados e Harry, hesitantemente,
concordou em fazer algumas aulas de história da arte na universidade vizinha. Eles já haviam decidido que iriam se mudar para um apartamento perto da faculdade que Louis fosse estudar.
As coisas estavam se movendo rapidamente, mas em direções que ele e Harry gostavam.

Era uma manhã preguiçosa de domingo e Louis estava aproveitando um dos primeiros bons dias que tiveram em séculos para sentar na sacada e estudar. Harry preparara o café da manhã e estava limpando a cozinha enquanto a mãe assistia a algo na televisão com seus cachorros.

Lilo decidira que Louis tinha a ideia certa e estava enrolada na outra cadeira do lado de
fora, ao sol.

Tudo parecia perfeito.

De repente, Lilo pulou e entrou na casa, rosnando.

− Que porra é essa?! – Louis se perguntou quando a porta da frente se abriu. Todos os três cães começaram a latir e rosnar e Louis já estava de pé.

− Entre na porra da sala de estar com sua maldita mãe! – Um homem estava gritando.

− Simon?! – Jay gritou.

− Cala a boca, Johannah! Você é uma merda!

Louis, agradecido pelas cortinas que cobriam sacada, espiou cuidadosamente para dentro. Ele podia ver uma arma sendo segurada, apontada para Harry e sua mãe. A adrenalina subiu, seus ouvidos latejaram e ele sabia que tinha apenas alguns segundos antes do atirador perceber que havia perdido uma terceira pessoa no apartamento.

− Você pensou que eu estava brincando sobre essa fusão. Você achou que era absurdo! Bem, quem está rindo agora, Jay? Você vai morrer hoje! Você e seu filho! – o homem estava tagarelando e acenando com a arma entre Harry e Jay, com o dedo no gatilho. Ele acreditava claramente que Harry era Louis.

Os cachorros ainda estavam rosnando, entre Jay, Harry e o atirador.O homem era moreno, ligeiramente mais alto e com uma calvície começando a aparecer.

Louis não podia ver seu rosto, mas ele reconheceu o nome da lista de pessoas que sua mãe havia mencionado como concorrentes de seus negócios. Ela disse que ele era doce, inofensivo e que brincavam o tempo todo sobre a fusão dos negócios. Claramente, sua mãe interpretou mal a situação.

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