Hey prof... hey baby...

Capítulo 28

Boa leitura seus lindinhos. Não esquece de comentar e favoritar pra tia ficar feliz

🅙🅤🅝🅖🅚🅞🅞🅚 🅞🅝

Favoritismo, regime que concede compensações ou privilégios por influência, amizade, parentesco... ou pode ser a pessoa que você dormiu noite passada e que por acaso é apaixonado. Espera...eu disse apaixonado? Enfim... não se leva em conta valores competência, merecimento e honestidade nessa coisa de favoritismo. A ética novamente

O drama da última questão. Não tem segredo. Não é difícil, é apenas uma grande pegadinha. Os alunos podiam achar complicada mas jimin sabia. Ele sabia como resolver a questão é eu sabia disso porque eu mesmo estudei com ele e eu sei que ele sabe. Ele estava nervoso, suando e coçava a orelha esquerda o tempo todo, ela já estava se tornando vermelha. Eu queria esquecer toda essa filosofia dos valores morais comportamentais e dar a ele, secretamente, a resposta. Mas se eu fizesse isso, eu estaria duvidando de sua capacidade, que era muita, estaria jogando no lixo todo o tempo que passamos estudando juntos e estaria traindo todos os meus propósitos e juramentos como professor. Jurei ensinar, não facilitar as coisas. A vida não vai dar todas as respostas que vai precisar para viver bem, quem sou eu para contrariar esse regra da vida? Mas eu podia dar um empurrãozinho

— nós estudamos isso, não é difícil como pensa. Apenas se tranquilize e olhe os detalhes — é...ótimo empurrão

A sala já estava ficando vazia. Só restavam vinte minutos de prova. Os únicos alunos presentes ali eram jimin, e mais dois. Eu sei que eu deveria dizer os nomes deles como fiz com o Park, mas eu nem lembrava dos nomes. E só me lembrava de jimin porque ele sempre marcou muita presença desde que entrou nessa escola. Está bem...também tinha a ver com o fato de eu ter acordado com ele em cima de mim na manhã de domingo, além de ter visto ele naquele shortinho. Nunca vou esquecer essa linda imagem

Assim que o alarme tocou avisando o fim do horário de prova eu tive que recolher a prova de todos. Assim que recolhi os liberei para o intervalo. Todos saíram menos jimin, ele continuou sentado na cadeira coçando a orelha esquerda. O que é isso? Um tipo de tic nervoso

Eu queria tanto ir até ele, abraçá-lo, beija-lo, dizer que está tudo bem e que ele ia conseguir, queria tirar um sorriso do rosto dele mas aqui eu sou apenas seu professor. Minha tarefa agora é tirá-lo da sala já que não era permitido ficar durante o intervalo

— Park, voce precisa sair. Vão trancar a sala — e sai. Sai antes que eu fizesse o que eu realmente queria fazer. Eu não podia

Era uma verdadeira tortura ter olhar aquele menino sorrindo e se divertindo com os amigos. Era uma tortura porque não era eu o motivo desses sorrisos. Que droga! Ele estava sorrindo e não era pra mim. Era torturante, também, o fato de aquele maldito sorriso ser tão bonito. Chegava a ser cruel. Ele sorria e eu me desmontava. Se eu disser que quero ir até lá e beijado até sua garbosa boca inchar e avermelhar

Esperava que ninguém notasse que meus olhos estavam na mesa onde Park Jimin estava sentado. Seria menos ruim se ele não estivesse chupando um pirulito de abacaxi. Sabor incomum, mas ele parecia gostar já que praticamente todo recreio tinha um em seus lábios. O que é isso? Por que tem que saborear um pirulito assim? Eu tinha que ter uma conversinha com o nutricionista do colégio, esses doces não faziam bem a saúde de ninguém e Park Jimin com um desses na boca não fazia bem a mim

E quando seus olhos cruzaram com os meus? Eu queria desviar mais eles se prenderam mais ainda nele. Ele até então não tinha percebido o efeito que causava em mim apensas chupando um doce de abacaxi, mas depois de me encarar por alguns segundos notou que poderia se aproveitar de um objeto não devasso. Consegui transformar o ato de se deliciar com o sabor do açúcar e do corante, que antes era inocente, numa coisa concupiscente

Volta e meia arrostava os olhos em mim, nessas horas, logo desviava como se só quisesse checar se eu ainda estava absorto nos lábios tentadores e eu estava, como poderia não estar?

Foi involuntário quando mexi minha cabeça indicando que me seguisse. Na verdade, não foi tão mecânico assim, mas é real quando digo que nem pensei no que faria ou nas consequências do que queria fazer. Eu sinalizei e ele veio, veio sorrindo pra mim. Finalmente consegui esse sorriso era direcionado a mim

— venha até aqui, Park — eu tinha professores e funcionários em volta de mim. Eu realmente queria dizer "eu realmente queria que estivesse chupando outra coisa agora" mas seria muito explícito, talvez até ofensivo e se alguém escutasse eu seria demitido e ,possivelmente, processado senão preso

O guiei até a sala dos professores. Conversaríamos melhor lá. Minha intenção era adverti-lo, mesmo que quisesse fazer outras coisas muito mais divertidas. Queria dizer a ele para parar de fazer esse tipo de coisa por que eu sou homem e sinto atração por ele, então, automaticamente, essas provocações eram um problema

— pare de fazer essas coisas, estamos numa escola. Não pode fazer aquilo — fui direto ao ponto

— mas eu não estou fazendo nada. Eu estava apensas chupando o meu pirulito mas você ficava lá me encarando com esses...olhinhos...lindos e...essa boca que eu... — isso é sério?

— Park Jimin! Estamos tendo uma conversa séria aqui — eu tive que unir todas as minhas forças pra poder não beija-lo

— essa sala é bonita. Da última vez que entrei estava bem diferente, mas não acha que um vermelho mais escuro ficaria melhor naquela parede?

— garoto — o repreendi para que me ouvisse. Eu não queria que ele parasse mas se eu pudesse fazer nada ela melhor suspender essas provocações

— é sério. Olha, ficaria mais bonito e com um ar mais sério — ele continuava não dando a mínima de importância para a conversa

— preste a atenção, criança. Se alguém desconfiar de algo estamos perdidos — acho que o nome "criança" o alertou. Ele não gostava de ser chamado assim

— não me chame de criança. E eu sei que pode dar ruim mas o que eu posso fazer se tenho vontade de beijar você o tempo todo, toda vez que eu te vejo? O que posso fazer se sinto falta dos seus toques sempre? Você tem mãos frias, eu gosto de senti-las. Eu não posso evitar — bom saber, Jimin, Bom saber

Eu tinha que continuar me segurando? Porque eu realmente precisava dele. Desculpa, regulamento que costumo seguir à risca, você não sabe a loucura que Park Jimin é, se soubesse nem existiria mais. Eu tinha que me controlar sim, mas não me controlei. Como faria se ele estava bem ali na minha frente me olhando com esse seu típico olhar carente de atenção e carinho. Eu o daria tudo isso é um pouco mais