Jimin e sua falta de vergonha quando se trata de seu professor de biologia
A matéria não lhe agrada muito mas o professor é seu agrado em pessoa
Uma verdadeira pena o professor Jeon ser casado mas que bom que Jimin é do tipo insistente
[concluída]
Como tudo isso começou. Estávamos no restaurante e depois já estávamos no carro suando e gemendo. Ah...tão bom. Eu não tinha tido algo assim desde que minha esposa passou a não me encantar mais como fazia antes. Ela me hipnotizava. Não tinha ficado menos bonita, não tinha perdido o corpo lindo que sempre teve e não me incomodaria se tivesse, ela não tinha passado a ser irritante, ela tinha apenas achado alguém melhor. O nosso momento na cama passou a não ser tão bom, não ser o suficiente. Não sei nem como nem quando isso aconteceu mas já fazia muito tempo
Eu não sei de nada. Só que no momento eu estava no sofá com um leve corpo em cima de mim. Jimin. Havíamos terminado de fazer o que começamos no carro mas não pareceu ser o suficiente. Queríamos mais. Ele deveria ir pra casa mas ligou pra sua mãe e mentiu dizendo que iria à casa de um amigo. Eu nunca gostei de mentiras mas essa colocou um sorriso no meu rosto. Ética. Maldita ética!
Nos chegamos na minha casa e, como eu esperava, não encontramos minha futura ex-esposa. Provavelmente ela estava na casa do amante, agora que eu sabia não tinha porque ela se esconder. Eu lembro de tomar uma bebida forte e me lembro também do menor de idade que me fazia companhia também queria. Whisky Royal Salutte não era bebida pra ele nem que ele tivesse mais de dezoito anos, garotos como ele não devem beber líquidos como esse. Não sei o que eu quis dizer com "garotos como ele", talvez fosse só uma forma de disfarçar o que eu realmente pensava sobre isso "ele não tem que beber, é só uma criança que eu tenho que tomar conta" eu adoraria ter essa responsabilidade. Mas eu não tinha. Mesmo assim ele não chegou perto de álcool
Eu era resistente a bebidas alcoólicas, muito resistente a elas. Eu só não era resistente ao Jimin. Eu não ataque seus lábios por não conseguir administrar o álcool em meu organismo, eu fiz isso por não conseguir segurar a imensa vontade de beija-lo, toca-lo, agarra-lo e não soltar. Eu o fiz. Eu o prensei na parede, beijei-o e muito mais. Quando eu beijei seu pescoço ele amoleceu em meus braços como se estivesse se entregando por completo a mim, e ele estava
E quando usei o meu rosto para acariciar o dele? Quase ronronou como um gatinho. Lindo. Nos conectamos ali mesmo, em pé. Ele com as pernas envoltas a mim encostado na parece. Eu me concentrava em nos dar prazer. Ele não podia fazer muita coisa, eu nem queria que ele fizesse. Eu apenas queria dar a ele todo o prazer do mundo, enquanto eu fazia isso eu também sentia esse mesmo prazer
Nós gozamos juntos. Tudo bem, eu usei camisinha. Tinha esquecido de usar no carro. Quando terminamos, meu abdômen estava coberto por seu líquido. Foi fofo o jeito como ele ficou envergonhado por ter me sujado. Tinham lágrimas em seus olhos. Não, não era tristeza, era só seu corpo demonstrando naturalmente que tinha sido prazeroso pra ele também. Se antes seu corpo amoleceu com o beijo no pescoço, agora ele tinha seu peso todo em meus braços. Não conseguia ao menos ficar de pé. O pequenino estava cansado
Eu me recordo de ter sugerido que descansasse
"Vamos, você precisa descansar"
Esta bem...não foi bem uma sugestão, eu estava mais era decidindo que ele deveria descansar mas se ele dissesse "não" eu não o forçaria
Ele não conseguiria andar até o sofá então eu mesmo o levei. Mesmo que ele não precisasse ser levando, eu o levaria apenas pelo gosto, recém descoberto, de tratá-lo como meu pequenino, aquele que precisava dos meus cuidados.
O sofá tinha a capacidade de se estender e virar um tipo de cama. O móvel era grande pra um sofá e pequeno pra uma cama mas caberia nós dois ali. Eu não estava preocupado com Any, ela não voltaria pra casa depois da tarde de hoje então eu o deitei e logo depois me deitei ao seu lado. Ele automaticamente se aninhou a mim com a cabeça em meu peito e uma das mãos na região do meu coração. O abracei para tornar mais confortável. Eu imaginei que naquele momento silencioso eu pensaria no meu casamento mas só conseguia pensar no quanto era adorável a forma como jimin se encolheu agarradinho a mim. Parecia uma criança carente. A noite de resumiu em imaginações sobre eu e Park. Eu precisava dele, era isso que eu eu pensava. Eu vou me divorciar, como posso já querer outra pessoa? Eu também me perguntava isso. Eu queria tanto beijar a boca dele quando eu quisesse, isso também fazia parte dos pensamentos
E dormi. Foi a melhor noite de sono que eu já tive em muito tempo
Era isso que eu lembrava. Talvez tivesse mais coisa a lembrar. Eu descobriria depois
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